POLÍTICA
Os conselhos que Bolsonaro e Tarcísio não ouviram…

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10 meses atrásem
Ramiro Brites
Ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro, o senador Ciro Nogueira (PP) aconselhou dois colegas dos tempos em que era governista sobre o cenário eleitoral deste ano. Um deles era o próprio ex-chefe do Planalto e o outro o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Os dois não ouviram as dicas do cacique e, por isso, na avaliação do parlamentar, tiveram um desempenho pior do que poderiam nas eleições municipais.
Nogueira diz que pediu a Bolsonaro um critério para alianças nas eleições: apoiar os candidatos que votaram nele em 2022. “No início ele concordou, mas não seguiu”, revelou o presidente do PP. A Tarcísio, o senador recomendou que não entrasse nas disputas em que a coligação que sustenta o governo paulista estivesse dividida e se empenhasse apenas no combate a candidatos esquerdistas. “Eu acho que o Tarcísio errou”, afirmou o senador. “Se ele tivesse feito isso, ele teria eleito 95% dos prefeitos de São Paulo”, projetou o presidente do PP em uma “conta de padaria”.
Em suas projeções eleitorais, Ciro diz que foi surpreendido apenas pelos desempenhos do PT e do próprio partido que comanda. “Nós só erramos em dois partidos antes [das eleições]. O Progressistas, que a gente botou a menos (estimativa de eleitos). E o PT, a gente pensava que seria (vencedor em) 350 (prefeituras)”, disse. O PP elegeu 743 prefeitos, e o Partido dos Trabalhadores ganhou em 248 municípios, o que o senador considera “um vexame”.
Além de comemorar o terceiro lugar no ranking de legendas que mais elegeram prefeitos, Ciro Nogueira também festejou a eleição de 6.950 vereadores, atrás apenas do MDB, que conquistou 8.109 cadeiras nas Câmaras Municipais.
Para o cacique do PP, os eleitores não quiseram apostar em novas caras e privilegiaram gestores experientes. Mandatários ou ex-prefeitos, os grandes vencedores têm histórico na gestão pública, analisou. “A grande maioria dos prefeitos eleitos têm esse perfil”.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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3 meses atrásem
5 de maio de 2025
Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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