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Outra tempestade de fim de temporada se formando no Caribe, ameaçando a América Central | Notícias meteorológicas

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A previsão é que se torne a tempestade tropical Sara na quinta-feira, perto da América Central, antes de se mover para o leste em direção aos EUA.

Uma depressão tropical nas Caraíbas ameaça trazer chuvas potencialmente fatais para a América Central antes de seguirem para o México e os Estados Unidos, à medida que são emitidos alertas de tempestade tropical.

O Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC) prevê na quinta-feira “inundações repentinas e deslizamentos de terra potencialmente catastróficos” em Honduras nos próximos dias.

O crescente sistema de nuvens de chuva estava a cerca de 100 km (60 milhas) da costa leste da Nicarágua e de Honduras na quinta-feira, com ventos máximos sustentados de 55 km/h (35 mph), um pouco abaixo da força da tempestade tropical.

Espera-se que se torne uma tempestade tropical na sexta-feira, à medida que se move para oeste em direção a Honduras e seria chamada de Sara, a 19ª tempestade nomeada da temporada.

O centro da tempestade poderá cruzar a península de Yucatán, no México, na segunda ou terça-feira, quando fizer uma curva acentuada para o leste, desacelerando sobre a terra e despejando fortes chuvas em montanhas e vales propensos a inundações no norte de Honduras, além de gerar uma onda de tempestade nas terras baixas. situada na costa atlântica da América Central, conhecida como Mosquitia.

Depois disso, segundo especialistas em meteorologia, ainda há incerteza sobre o caminho de Sara, incluindo uma possível furacão ameaça à Flórida na próxima semana. A Flórida ainda está se recuperando de dois grandes furacões que atingiram sua costa oeste este ano, Helena em setembro e Milton em outubro.

“Embora um eventual impacto na Flórida seja um cenário possível, qualquer possível desembarque permanece em torno de 7 dias antes, e ainda há muita incerteza sobre o que realmente se moverá para o Golfo (do México) na próxima semana”, escreveu Ryan Truchelut, especialista em furacões em Tallahassee, Flórida.

Os modelos meteorológicos mais recentes mostram que Sara passa mais tempo na América Central, provavelmente enfraquecendo a tempestade e reduzindo a ameaça de furacão para os Estados Unidos.

Imagem de satélite da manhã de quinta-feira da Depressão Tropical 19 na costa norte de Honduras (Colorado State University/CIRA)

Uma grande tempestade neste final da temporada de furacões, que termina em 30 de novembro, seria altamente incomum. “Das 642 tempestades tropicais ou furacões registrados no território continental dos EUA desde a década de 1850, apenas 4 ocorreram depois de 15 de novembro, e apenas um, o Kate de 1985, foi um furacão”, escreveu Truchelut em seu blog WeatherTiger.

Truchelut e outros meteorologistas atribuíram as raras condições aos mares mais quentes e às temperaturas mais elevadas para esta época do ano. Os mares do Golfo do México e do Caribe não estão esfriando como normalmente acontece nesta época do ano.

“Há bastante combustível disponível para sustentar um furacão, se as condições atmosféricas permitirem”, acrescentou Truchelut.

A Terra assistiu a outro mês invulgarmente quente, com Outubro a ser classificado como o segundo outubro mais quente registrado, de acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA).

Em maio, a NOAA previu que a temporada de furacões no Atlântico de 2024 provavelmente estaria bem acima da média, com 17 a 25 tempestades nomeadas. A previsão previa até 13 furacões e quatro grandes furacões.

Uma temporada média de furacões produz 14 tempestades nomeadas, sete delas furacões e três grandes furacões.

Mês passado, Rafael foi o 11º furacão a se formar este ano, atingindo o oeste de Cuba, com cinco se tornando grandes Tempestades de categoria 3 com ventos máximos sustentados de 178 km/h (111 mph) ou mais.



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Curso de Medicina Veterinária da Ufac promove 4ª edição do Universo VET — Universidade Federal do Acre

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Curso de Medicina Veterinária da Ufac promove 4ª edição do Universo VET — Universidade Federal do Acre

As escolas da rede municipal realizam visitas guiadas aos espaços temáticos montados especialmente para o evento. A programação inclui dois planetários, salas ambientadas, mostras de esqueletos de animais, estudos de células, exposição de animais de fazenda, jogos educativos e outras atividades voltadas à popularização da ciência.

A pró-reitora de Inovação e Tecnologia, Almecina Balbino, acompanhou o evento. “O Universo VET evidencia três pilares fundamentais: pesquisa, que é a base do que fazemos; extensão, que leva o conhecimento para além dos muros da Ufac; e inovação, essencial para o avanço das áreas científicas”, afirmou. “Tecnologias como robótica e inteligência artificial mostram como a inovação transforma nossa capacidade de pesquisa e ensino.”

A coordenadora do Universo VET, professora Tamyres Izarelly, destacou o caráter formativo e extensionista da iniciativa. “Estamos na quarta edição e conseguimos atender à comunidade interna e externa, que está bastante engajada no projeto”, afirmou. “Todo o curso de Medicina Veterinária participa, além de colaboradores da Química, Engenharia Elétrica e outras áreas que abraçaram o projeto para complementá-lo.”

Ela também reforçou o compromisso da universidade com a democratização do conhecimento. “Nosso objetivo é proporcionar um dia diferente, com aprendizado, diversão, jogos e experiências que muitos estudantes não têm a oportunidade de vivenciar em sala de aula”, disse. “A extensão é um dos pilares da universidade, e é ela que move nossas ações aqui.”

A programação do Universo VET segue ao longo do dia, com atividades interativas para estudantes e visitantes.

(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)



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Doutorandos da Ufac elaboram plano de prevenção a incêndios no PZ — Universidade Federal do Acre

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Doutorandos da Ufac elaboram plano de prevenção a incêndios no PZ — Universidade Federal do Acre

Doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Rede Bionorte) apresentaram, na última quarta-feira, 19, propostas para o primeiro Plano de Prevenção e Ações de Combate a Incêndios voltado ao campus sede e ao Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre (Ufac). A atividade foi realizada na sala ambiente do PZ, como resultado da disciplina “Fundamentos de Geoinformação e Representação Gráfica para a Análise Ambiental”, ministrada pelo professor Rodrigo Serrano.

A ação marca a primeira iniciativa formalizada voltada à proteção do maior fragmento urbano de floresta em Rio Branco. As propostas foram desenvolvidas com o apoio de servidores do PZ e utilizaram ferramentas como o QGIS, mapas mentais e dados de campo.

Entre os produtos apresentados estão o Mapa de Risco de Fogo, com análise de vegetação, áreas urbanas e tráfego humano, e o Mapa de Rotas e Pontos de Água, com trilhas de evacuação e açudes úteis no combate ao fogo.

Os estudos sugerem a criação de um Plano Permanente com ações como: Parcerias com o Corpo de Bombeiros; Definição de rotas de fuga e acessos de emergência; Manutenção de aceiros e sinalização; Instalação de hidrantes ou reservatórios móveis; Monitoramento por drones; Formação de brigada voluntária e contratação de brigadistas em período de estiagem.

O Parque Zoobotânico abriga 345 espécies florestais e 402 de fauna silvestre. As medidas visam garantir a segurança da área, que integra o patrimônio ambiental da universidade.

“É importante registrar essa iniciativa acadêmica voltada à proteção do Campus Sede e do PZ”, disse Harley Araújo da Silva, coordenador do Parque Zoobotânico. Ele destacou “a sensibilidade do professor Rodrigo Serrano ao propor o desenvolvimento do trabalho em uma área da própria universidade, permitindo que os doutorandos apliquem conhecimentos técnicos de forma concreta e contribuam diretamente para a gestão e segurança” do espaço.

Participaram da atividade os doutorandos Alessandro, Francisco Bezerra, Moisés, Norma, Daniela Silva Tamwing Aguilar, David Pedroza Guimarães, Luana Alencar de Lima, Richarlly da Costa Silva e Rodrigo da Gama de Santana. A equipe contou com apoio dos servidores Nilson Alves Brilhante, Plínio Carlos Mitoso e Francisco Félix Amaral.

 



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Ufac sedia 10ª edição do Seminário de Integração do PGEDA — Universidade Federal do Acre

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Ufac sedia 10ª edição do Seminário de Integração do PGEDA — Universidade Federal do Acre

A Rede Educanorte é composta por universidades da região amazônica que ofertam doutorado em Educação de forma consorciada. A proposta é formar pesquisadores capazes de compreender e enfrentar os desafios educacionais da Amazônia, fortalecendo a pós-graduação na região.

Coordenadora geral da Rede Educanorte, a professora Fátima Matos, da Universidade Federal do Pará (UFPA), destacou que o seminário tem como objetivo avaliar as atividades realizadas no semestre e planejar os próximos passos. “A cada semestre, realizamos o seminário em um dos polos do programa. Aqui em Rio Branco, estamos conhecendo de perto a dinâmica do polo da Ufac, aproximando a gestão da Rede da reitoria local e permitindo que professores, coordenadores e alunos compartilhem experiências”, explicou. Para ela, cada edição contribui para consolidar o programa. “É uma forma de dizer à sociedade que temos um doutorado potente em Educação. Cada visita fortalece os polos e amplia o impacto do programa em nossas cidades e na região Norte.”

Durante a cerimônia, o professor Mark Clark Assen de Carvalho, coordenador do polo Rio Branco, reforçou o papel da Ufac na Rede. “Em 2022, nos credenciamos com sete docentes e passamos a ser um polo. Hoje somos dez professores, sendo dois do Campus Floresta, e temos 27 doutorandos em andamento e mais 13 aprovados no edital de 2025. Isso representa um avanço importante na qualificação de pesquisadores da região”, afirmou.

Mark Clark explicou ainda que o seminário é um espaço estratégico. “Esse encontro é uma prática da Rede, realizado semestralmente, para avaliação das atividades e planejamento do que será desenvolvido no próximo quadriênio. A nossa expectativa é ampliar o conceito na Avaliação Quadrienal da Capes, pois esse modelo de doutorado em rede é único no país e tem impacto relevante na formação docente da região norte”, pontuou.

Representando a reitora Guida Aquino, o diretor de pós-graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg), Lisandro Juno Soares, destacou o compromisso institucional com os programas em rede. “A Ufac tem se esforçado para estruturar tanto seus programas próprios quanto os consorciados. O Educanorte mostra que é possível, mesmo com limitações orçamentárias, fortalecer a pós-graduação, utilizando estratégias como captação de recursos por emendas parlamentares e parcerias com agências de fomento”, disse.

Lisandro também ressaltou os impactos sociais do programa. “Esses doutores e doutoras retornam às suas comunidades, fortalecem redes de ensino e inspiram novas gerações a seguir na pesquisa. É uma formação que também gera impacto social e econômico.”

A coordenadora regional da Rede Educanorte, professora Ney Cristina Monteiro, da Universidade Federal do Pará (UFPA), lembrou o esforço coletivo na criação do programa e reforçou o protagonismo da região norte. “O PGEDA é hoje o maior programa de pós-graduação da UFPA em número de docentes e discentes. Desde 2020, já formamos mais de 100 doutores. É um orgulho fazer parte dessa rede, que nasceu de uma mobilização conjunta das universidades amazônicas e que precisa ser fortalecida com melhores condições de funcionamento”, afirmou.

Participou também da mesa de abertura o vice-reitor da Ufac, Josimar Batista Ferreira.



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