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Palestinos denunciam ataque ‘bárbaro’ de Israel a Nuseirat que matou dezenas | Notícias de Gaza

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As autoridades palestinianas afirmaram que pelo menos 33 pessoas foram mortas num ataque israelita ao campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza, enquanto Israel continua a conduzir devastador ataques em toda a faixa.
O Gabinete de Comunicação Social do Governo em Gaza classificou o ataque de quinta-feira como um “massacre bárbaro e hediondo”, observando que a maioria dos mortos pertencia à família al-Sheikh Ali.
“O exército de ocupação (israelense) sabia que este é um bloco residencial com muitos prédios de apartamentos que abrigam dezenas de civis, crianças, mulheres e pessoas deslocadas”, disse o escritório.
Médicos disseram à agência de notícias Reuters que o fogo israelense atingiu uma agência dos correios em Nuseirat que abrigava famílias palestinas deslocadas, bem como casas próximas.
Fotografias do local mostram crianças cobertas de poeira e sangue nos escombros de um prédio desabado. A Reuters informou que cerca de 50 pessoas ficaram feridas no ataque mortal, além de 30 ou mais mortos.
Em Gaza, não é incomum que ataques aéreos matem numerosos membros da mesma família, à medida que a guerra de Israel continua pelo segundo ano.
Em Outubro de 2024, aniversário de um ano da guerra, os ataques israelitas tinham exterminado pelo menos 902 famílias inteiras na Faixa, de acordo com o Gabinete de Comunicação Social do Governo em Gaza.
Durante a guerra, as instalações e edifícios que abrigavam famílias deslocadas foram atacados pelas forças israelitas, que muitas vezes afirmam, com poucas provas, que estão a ser usados como centros de operações do grupo armado palestiniano Hamas. As autoridades israelenses ainda não comentaram o ataque de quinta-feira em Nuseirat.
Instalações de saúde, jornalistase trabalhadores humanitários também relataram ter sido alvo persistente das forças israelenses desde o início dos combates em outubro de 2023, quando o Hamas lançou uma campanha ataque mortal no sul de Israel, que matou cerca de 1.100 pessoas, a maioria delas civis.
Desde então, os ataques israelitas mataram mais de 44.800 palestinianos em Gaza, mais de metade dos quais mulheres e crianças.
Na quinta-feira, o grupo de vigilância Airwars, que avalia os danos civis causados por ataques aéreos, divulgou um relatório afirmando que a campanha de Israel em Gaza foi “de longe o conflito mais intenso, destrutivo e fatal para os civis” que alguma vez registou.
O relatório concluiu que, durante o primeiro mês da guerra, o número de civis mortos por ataques israelitas em Gaza foi quase quatro vezes superior ao número de mortos de “qualquer conflito que a Airwars tenha documentado desde que foi estabelecido em 2014”, num período comparável. período de tempo.
Especialistas e grupos de direitos humanos também dizem que o número de mortos em Gaza é provavelmente uma grande subcontagem, com milhares de pessoas soterradas sob montanhas de escombros e os serviços de saúde da faixa. lutando para manter as operações.
O ataque de quinta-feira a Nuseirat atingiu uma área maioritariamente residencial num dos oito campos históricos de refugiados de Gaza, estabelecidos em 1948 após a expulsão forçada de palestinianos de áreas próximas, muitas vezes chamadas a Nakba ou “catástrofe”.
Foi um dos vários ataques em Gaza ao longo do dia. Num outro campo de refugiados, Jabalia, as forças israelitas dispararam contra Saeed Jouda, um médico de renome que trabalhava no Hospital Kamal Adwan, quando este se dirigia para tratar pacientes. Ele morreu como resultado.
Estima-se que 1.057 profissionais de saúde foram mortos desde o início da guerra. O Gabinete de Comunicação Social do Governo em Gaza também destacou as tensões no sistema médico do enclave nas observações de quinta-feira.
“Este último crime coincide com o plano da ocupação israelita para derrubar o sistema de saúde na Faixa de Gaza, exercendo uma pressão enorme sobre as equipas médicas”, afirmou o gabinete de comunicação social.
“Está associado a ataques contínuos a hospitais e centros médicos, colocando-os fora de serviço. Além disso, a ocupação impede a entrada de medicamentos, suprimentos e equipamentos médicos como parte do crime de genocídio.”
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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

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26 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Graduação da Ufac realizou a solenidade de abertura da 3ª Jornada das Profissões. O evento ocorreu nesta sexta-feira, 26, no Teatro Universitário, campus-sede, e reuniu estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Estado, com o objetivo de aproximá-los da universidade e auxiliá-los na escolha de uma carreira. A abertura contou com apresentação cultural do palhaço Microbinho e exibição do vídeo institucional da Ufac.
A programação prevê a participação de cerca de 3 mil alunos durante todo o dia, vindos de 20 escolas, entre elas o Ifac e o Colégio de Aplicação da Ufac. Ao longo da jornada, os jovens conhecem os 53 cursos de graduação da instituição, além de laboratórios, espaços culturais e de pesquisa, como o Museu de Paleontologia, o Parque Zoobotânico e o Complexo da Medicina Veterinária.
Na abertura, a reitora Guida Aquino destacou a importância do encontro para os estudantes e para a instituição. Segundo ela, a energia da juventude renova o compromisso da universidade com sua missão. “Vocês são a razão de existir dessa universidade”, disse. “Tenho certeza de que muitos dos que estão aqui hoje ingressarão em 2026 na Ufac. Aproveitem este momento, conheçam os cursos e escolham aquilo que os fará felizes.”
A reitora também ressaltou a trajetória do evento, que chega à 3ª edição consolidado, e agradeceu as parcerias institucionais que possibilitam sua realização, como a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) e a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). “Sozinho ninguém faz nada, mas juntos somos mais fortes; é assim que a Ufac tem crescido, firmando-se como referência no ensino superior da Amazônia”, afirmou.A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, explicou a proposta da jornada e o esforço coletivo envolvido na organização. “Nosso objetivo é mostrar os cursos de graduação da Ufac e ajudar esses jovens a identificarem áreas de afinidade que possam orientar suas escolhas profissionais. Muitos acreditam que a universidade é paga, então esse é também um momento de reforçar que se trata de uma instituição pública e gratuita.”
Entre os estudantes presentes estava Ana Luiza Souza de Oliveira, do 3º ano da Escola Boa União, que participou pela primeira vez da jornada. Ela contou estar animada com a experiência. “Quero ver de perto como funcionam as profissões, entender melhor cada uma. Tenho vontade de fazer Psicologia, mas também penso em Enfermagem. É uma oportunidade para tirar dúvidas.”
Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid; o pró-reitor de Administração, Tone Eli da Silva Roca; o presidente da FEM, Minoru Kinpara; além de diretores da universidade e representantes da SEE.
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publicado:
26/09/2025 14h57,
última modificação:
26/09/2025 14h58
1 a 3 de outubro de 2025
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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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3 dias atrásem
24 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.
“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”
Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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