POLÍTICA
Parlamentares terão mais de R$ 50 bilhões em emend…
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1 ano atrásem
Nicholas Shores
Deputados e senadores poderão indicar 50,5 bilhões de reais em emendas no ano que vem, de acordo com instrução normativa que deve ser votada nesta quarta-feira pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso.
De autoria do relator-geral do Orçamento, senador Angelo Coronel (PSD-BA), a proposta reserva:
- 24.674.297.696 reais para emendas individuais;
- 14.280.020.700 reais para emendas de bancada estadual; e
- 11.500.000.000 reais para as emendas de comissão.
O valor para os repasses indicados por deputados e senadores do mesmo estado e do Distrito Federal cresceu 67% em relação aos 8.557.191.891 reais previstos sob essa modalidade no Orçamento de 2024.
As emendas individuais no ano que vem tiveram redução de 1,6%. As de comissão, que passaram a funcionar como um novo “orçamento secreto” a partir de 2023 e entraram na mira do ministro Flávio Dino, do STF, recuaram 26% entre 2024 e 2025.
Relator do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) afirmou recentemente ao Radar que, se mantiverem o atual nível de crescimento, as emendas levarão o presidente da República à “ingovernabilidade” até 2030. Hoje, a Constituição obriga o Executivo a pagar o equivalente a 2% da receita corrente líquida do exercício anterior em emendas individuais e 1% em emendas de bancada.
Depois de o Congresso aprovar novas regras para a indicação e a execução de emendas parlamentares a partir de 2025, lideranças das duas Casas começaram a se concentrar em como cumprir as exigências do Supremo por transparência, rastreabilidade e publicidade em relação aos repasses de anos passados.
Autor do projeto elaborado em conjunto com o governo Lula, Rubens Pereira Júnior (PT-MA) afirmou que, como solução, deputados poderiam “apadrinhar” emendas indicadas por ex-colegas que não não estão mais na Câmara e passar a responder pelo rastreamento e pela execução da verba.
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/deputados-podem-apadrinhar-emendas-de-ex-colegas-para-cumprir-ordem-do-stf
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A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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8 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.


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