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Paul Di’Anno, antigo vocalista do Iron Maiden, morre aos 66 anos | Metal

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Ben Beaumont-Thomas

Paul Di’Anno, o vocalista de heavy metal mais conhecido por liderar Donzela de Ferro nos primeiros anos, morreu aos 66 anos.

Sua gravadora, Conquest Music, confirmou que ele morreu em casa, em Salisbury, acrescentando: “Apesar de ter sido perturbado por graves problemas de saúde nos últimos anos que o restringiram a se apresentar em uma cadeira de rodas, Paul continuou a entreter seus fãs ao redor do mundo, acumulando bem mais de 100 mostra desde 2023.”

Nascido Paul Andrews em Chingford, leste de Londres, filho de pai brasileiro e mãe britânica, Di’Anno se juntou ao nascente Iron Maiden após uma audição em novembro de 1978, a banda tendo sido formada pelo baixista Steve Harris três anos antes.

O Iron Maiden já havia passado por dois vocalistas, e Di’Anno inicialmente não ficou impressionado: “O antigo vocalista deles tinha uma espada boba e sangue falso escorrendo de sua boca e eu e meu amigo estávamos mijando de tanto rir”, disse ele mais tarde. “Mas quando começamos a tocar juntos, tudo pareceu melhorar.” Em outra entrevista, ele explicou: “Os meninos do Maiden eram jovens adoráveis ​​que você poderia ter apresentado à sua avó. Ela os teria amado. Mas se ela tivesse me conhecido, ela teria morrido de ataque cardíaco em um minuto… Eu trouxe a eles a loucura e um aspecto exagerado.”

Iron Maiden em 1981… (da esquerda) Steve Harris, Clive Burr, Paul Di’Anno, Adrian Smith e Dave Murray. Fotografia: Arquivo Hulton/Getty Images

Com um grito impressionantemente direto e atrevido, Di’Anno cantou na estreia autointitulada da banda em 1980, que alcançou o quarto lugar nas paradas do Reino Unido, bem como em seu sucessor em 1981, Killers.

Porém, ele próprio admitiu que Di’Anno tinha problemas com o uso de substâncias. “Não era só porque eu estava cheirando um pouco de cocaína… eu estava apenas fumando sem parar, 24 horas por dia, todos os dias”, disse ele mais tarde. “Eu simplesmente não conseguia ver o caminho até o fim.” Ele também descreveu conflitos de personalidade com Harris. Ele foi demitido após a turnê mundial do Killers e substituído por Bruce Dickinson, que (exceto na maior parte da década de 1990) tem sido o vocalista da banda desde então.

O Iron Maiden prestou homenagem a Di’Anno, escrevendo: “A contribuição de Paul para o Iron Maiden foi imensa e ajudou a nos colocar no caminho que temos percorrido como banda há quase cinco décadas. Sua presença pioneira como frontman e vocalista, tanto no palco quanto em nossos dois primeiros álbuns, será lembrada com muito carinho não apenas por nós, mas por fãs ao redor do mundo.”

Di’Anno seguiu em frente com sua própria música, primeiro com um projeto autointitulado, depois com o igualmente efêmero supergrupo Gogmagog, incluindo o ex-baterista do Iron Maiden, Clive Burr, e o futuro guitarrista Janick Gers. Sua próxima banda, Battlezone, se saiu melhor, lançando dois álbuns de estúdio em 1986 e 1987.

Di’Anno teve uma passagem pela banda de heavy metal Praying Mantis, antes de formar outra nova banda, Killers, que também lançou dois álbuns de estúdio. Outros projetos incluíram os grupos Nomad e RockFellas.

Ele foi preso nos EUA no início da década de 1990 depois de agredir uma namorada com uma faca, dizendo mais tarde: “Meu maior arrependimento são os incidentes de violência doméstica no meu passado, tenho muita vergonha deles. Mas então a prisão foi o que eventualmente me fez começar a resolver minha vida para que houvesse algo de bom nela.” Ele também foi acusado de crimes com drogas e armas de fogo, dizendo mais tarde: “Fiz algumas passagens pela prisão por armas e drogas”. Ele foi proibido de fazer turnês nos EUA por vários anos.

Mais tarde, ele sofreu lesões no joelho devido a um acidente no palco e também de motociclismo, e começou a usar uma cadeira de rodas. Em 2011 foi preso por nove meses por fraude de benefícios, após informar ao Departamento de Trabalho e Pensões que estava impossibilitado de trabalhar, embora continuasse a se apresentar ao vivo em todo o mundo. Seu advogado disse na época: “Ele era obcecado por música e atuação. Ele é muito ingênuo em termos de negócios e não tem educação formal.”

Di’Anno sofreu mais doenças, incluindo um período de oito meses no hospital devido a sepse em 2015. Mas ele continuou a se apresentar ao vivo, anunciando sua aposentadoria das turnês em locais menores no início deste ano, enquanto dizia que ainda estava aberto para se apresentar em festivais em 2025. .



Leia Mais: The Guardian

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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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