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Paul Smith usa fotografia do pai para inspirar desfile da semana de moda de Paris | Semana de moda de Paris

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Chloe Mac Donnell

Paul Smith inspira-se regularmente nas suas viagens, mas para a sua última coleção, apresentada em Paris na tarde de quarta-feira, ele ficou um pouco mais perto de casa.

A coleção de fotografia amadora de seu pai, Harold B Smith, serviu de ponto de partida. Os convidados entraram no local através de uma sala escura simulada completa com baldes de emulsão, negativos pendurados e uma pia de aço inoxidável. Um livreto apresentando alguns dos trabalhos de Smith sênior, membro fundador do Beeston Camera Club em Nottinghamshire, foi deixado em cada assento.

Em vez de um desfile padrão, as modelos apareceram em grupos de três enquanto o próprio Smith falava sobre cada look. Esta abordagem íntima contrastava fortemente com os espetáculos gigantescos que se tornaram o padrão da moda de luxo. Na reunião de Smith, a lista de convidados girava em torno da marca de 200. No Louis Vuitton na noite anterioreram cerca de 2.000.

“Não somos um dos grandes grupos, então o que você pode fazer?”, ele refletiu nos bastidores quando questionado sobre sua abordagem. “O ativo é um ser humano que pode conversar sobre as coisas.”

E ele bateu um papo. Smith pode estar a apenas alguns anos de completar 80 anos, mas não mostra sinais de mudar para a via lenta. Em vez disso, ele pulava, entusiasmado com os tecidos, os cortes, a linha de uma luva, a altura de um sapato e os rabiscos bagunçados de seu pai que ele usava como estampas em malhas e alfaiataria.

A certa altura, ele tirou de um saco uma vaca de brinquedo mugindo. Em outro, um ovo de plástico tirado de um sapato – sua assinatura gloriosa, bufante cinza aumentando a vibração do professor maluco. Esta foi a excentricidade britânica no seu melhor, apenas agravada por alguns editores franceses ligeiramente confusos que permaneceram impassíveis o tempo todo.

Smith mencionou que seu pai era um homem observador, muitas vezes capturando “pequenos momentos que outras pessoas teriam perdido”. Este gene parece ter sido transmitido a Smith Junior.

Ele é um defensor dos detalhes, mesmo naqueles elementos que não podem ser vistos. As calças de veludo cotelê eram estampadas por dentro para dar um efeito vintage, enquanto o forro das jaquetas trazia estampas ampliadas dos negativos de seu pai. Gravatas e camisas foram desenhadas em tecidos combinando, um truque que ele aprendeu com seu amigo, o fotógrafo David Bailey, que aprendeu a técnica originalmente em sua passagem pela Royal Air Force.

Embora fossem roupas projetadas para um homem moderno, Smith usou técnicas e tecidos tradicionais para garantir que resistissem ao teste do tempo. Algumas calças eram feitas de tweed à prova de espinhos, originalmente projetadas para caçadores resistirem a arbustos. Uma futura colaboração com a Barbour inclui um toque lúdico em suas parkas exclusivas, enquanto capuzes removíveis podem ser misturados e combinados.

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Ele também mergulhou em seu próprio arquivo. Os suéteres de malha aderentes em laranja satsuma e ameixa derivaram dos suéteres justos que ele usou para vestir clientes, incluindo David Bowie, durante os anos 70. Naquela época, ele não tinha dinheiro para fabricá-los, então costumava comprar suéteres na seção escolar de sua loja de departamentos local.

Embora o clima na sala estivesse animado, tem sido um momento desafiador para a marca entre Brexit, Covid, a guerra na Ucrânia (Smith fechou seu Lojas russas em 2023) e a perda de compras isentas de impostos para turistas. Sofreu cinco anos consecutivos de perdas, com últimos números mostrando uma perda antes de impostos de £ 5,3 milhões nos 12 meses até 30 de junho de 2024, em comparação com uma perda de £ 2,3 milhões no ano anterior.



Leia Mais: The Guardian

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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