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Pelo menos 36 mortos em ataque israelense em Palmyra, na Síria: mídia estatal | Israel ataca o Líbano Notícias
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Pelo menos 36 pessoas morreram e 50 ficaram feridas num ataque israelense que atingiu edifícios residenciais na cidade síria de Palmyra, informou a mídia estatal síria.
O ataque aéreo foi lançado a partir da direção de al-Tanf, no leste da Síria, e causou “danos materiais significativos”, afirmou o Ministério da Defesa da Síria num comunicado divulgado na quarta-feira, citado pela agência de notícias estatal SANA. Al-Tanf é uma área perto da fronteira com o Iraque controlada pelos Estados Unidos.
Desde o início da guerra na Síria, em 2011, Israel realizou centenas de ataques na Síria, visando o exército e grupos apoiados pelo Irão.
Mas desde que a guerra de Israel contra Gaza começou, em 7 de Outubro de 2023, intensificou os seus ataques na Síria à medida que as hostilidades com o grupo armado libanês Hezbollah, alinhado com o Irão, se intensificaram.
Na semana passada, os militares israelitas afirmaram ter atacado rotas de trânsito na fronteira sírio-libanesa que alegadamente eram usadas para transferir armas para o Hezbollah.
Israel raramente comenta ataques individuais na Síria, mas tem dito repetidamente que não permitiria que o Irão expandisse a sua presença no país.
A mídia estatal síria relatou vários ataques israelenses na semana passada na província de Homs, que faz fronteira com o Líbano. Palmira está localizada em Homs.
Palmyra é conhecida por sua cidade antiga, que é Patrimônio Mundial da UNESCO. Foi apreendido pelo grupo armado ISIS (ISIL) em 2015 e parcialmente destruído antes de ser recapturado pelo exército sírio.
Negociações de cessar-fogo no Líbano
O ataque foi realizado enquanto o enviado dos EUA, Amos Hochstein, estava no Médio Oriente para conversações sobre um potencial cessar-fogo entre o Hezbollah e Israel e quando o líder do Hezbollah, Naim Qassem, disse que o grupo não aceitaria um acordo que violasse a soberania libanesa.
Num discurso gravado na quarta-feira, Qassem disse que o Hezbollah procura “um fim completo e abrangente para a agressão” e “a preservação da soberania do Líbano. … O inimigo israelense não pode entrar (no território libanês) quando quiser.”
“Israel não pode derrotar-nos e não pode impor-nos as suas condições”, acrescentou.
Qassem também prometeu retaliar os ataques israelenses em Beirute, dizendo que o grupo atacaria o “coração de Tel Aviv”.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, disse após o discurso de Qassem que qualquer cessar-fogo deve garantir que Israel tenha “liberdade para agir” contra o Hezbollah.
“Em qualquer acordo que alcançarmos, precisaremos de manter a liberdade de agir se houver violações”, disse ele aos embaixadores estrangeiros antes da esperada chegada de Hochstein a Israel.
“Em segundo lugar, teremos de garantir que eles não serão capazes de reconstruir a sua força no Líbano, não serão capazes de trazer novamente munições, mísseis para fabricá-los ou trazê-los do Irão através da Síria por mar e através do aeroporto (em Beirute) de qualquer forma”, acrescentou.
Mais cedo na quarta-feira, Hochstein disse que teve uma segunda reunião com o Presidente do Parlamento, Nabih Berri, endossada pelo Hezbollah para negociar, onde foram feitos “progressos adicionais”.
“Portanto, viajarei daqui em algumas horas para Israel para tentar encerrar isso, se pudermos”, disse Hochstein.
A mídia israelense informou que o enviado dos EUA chegou ao país na noite de quarta-feira.
Reportando de Amã, Jordânia, enquanto Israel proibia a Al Jazeera de reportar no país e na Cisjordânia ocupada, Hamdah Salhut da Al Jazeera disse que Hochstein deverá se reunir com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na quinta-feira para discutir a proposta.
“Também vale a pena mencionar que os israelenses têm falado ao longo da semana, incluindo o próprio Netanyahu, que mesmo que haja um acordo de cessar-fogo em vigor, Israel ainda fará tudo o que achar adequado, e se isso significar violar esse acordo de cessar-fogo, eles vão fazer isso”, explicou Salhut.
“Portanto, é um pouco difícil dizer qual será a recepção israelense (para Hochstein), mas o enviado dos EUA está dizendo que espera terminar isso antes de janeiro, antes que o novo governo dos Estados Unidos assuma o poder.” ela acrescentou.
Um cessar-fogo proposto pelos EUA baseia-se na Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que exige que o Estado libanês controle a sua fronteira com Israel e o rio Litani, o que significa que o Hezbollah não deve ter presença militar perto da fronteira.
A resolução da ONU foi usada para pôr fim ao conflito de 2006 entre Israel e o Hezbollah, mas Israel queixou-se de que o Hezbollah continua armado na fronteira, apesar do acordo.
Enquanto isso, a Agência Nacional de Notícias oficial do Líbano relatou bombardeios e ataques aéreos israelenses no sul do Líbano durante a noite e na quarta-feira, dizendo que as forças israelenses estavam tentando avançar mais para dentro da cidade de Khiam.
O Hezbollah disse que lançou drones contra duas bases militares israelenses no norte de Israel e disparou foguetes contra a cidade de Safed.
O Ministério da Saúde Pública libanês anunciou que desde Outubro de 2023, 3.544 pessoas foram mortas no Líbano, incluindo 902 mulheres e crianças.
A maioria deles foi morta durante uma ofensiva israelense em setembro, disse o ministério.
Ao mesmo tempo, os ataques do Hezbollah mataram 43 pessoas no norte de Israel e 73 soldados foram mortos, disse o exército israelense.
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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.
Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”
O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”
A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.”
A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.
Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.
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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.
Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.
“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.
Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.
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