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‘Perdi minha parceira, minha vida’, diz marido de enfermeira de 31 anos que morreu vítima de Covid no Acre

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Thainã Rodrigues Pismel, enfermeira pediátrica, de apenas 31 anos é mais mais uma vítima da Covid-19. Ela teve os muitos planos e sonhos interrompidos de forma repentina pela doença. A profissional de saúde que ajudou a salvar tantas vidas morreu nessa segunda-feira (1º) por causa da doença.

A enfermeira estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Santa Juliana, em Rio Branco, há 12 dias, onde ela trabalhava e passava boa parte do tempo. Ela sequer teve tempo de tomar a primeira dose da vacina contra o coronavírus, segundo contou o marido Estevão Maia Neto.

“Era uma pessoa alegre e amava aquele trabalho dela, era muito querida por todo mundo lá. Ela tinha orgulho do que fazia e foi lá onde passou boa parte do tempo e onde ela se despediu”, falou emocionado.

O hospital emitiu nota de pesar lamentando a morte da servidora. “É com muita tristeza que, manifestamos o mais profundo pesar pelo falecimento da colaboradora Thainã Rodrigues Pismel, ocorrido nesta segunda-feira, 01 de fevereiro, vítima da Covid-19.”

O esposo de Thainã, ainda abalado com a perda, contou que eles eram casados há seis anos e que eles ainda tinham muitos planos e entre eles estava o de serem pais.

“A gente tinha planos e pena que não deu tempo. Ela tinha muitos planos ainda, inclusive, de vislumbrar pelo menos parte do fim dessa pandemia e não deu tempo nem de chegar a vacina para ela.”

Diagnóstico

 

Neto contou que o diagnóstico de Covid-19 foi no dia 10 de janeiro quando Thainã foi na Unimed. Dia 14 ela deu entrada na enfermaria do Santa Juliana e quatro dias depois, no dia 18 , foi transferida para a UTI do hospital.

“Ela entrou na UTI sem intubação e depois de uns três dias foi entubada. A última tomografia falava em 60% [dos pulmões comprometidos”, contou.

Ainda conforme Neto, a enfermeira não tinha nenhuma comorbidade. Eles sempre se cuidavam principalmente por morar com a mãe dele que é idosa.

“A gente se cuidava, moramos aqui com a minha mãe que é idosa, e não tínhamos acesso a ela [mãe]. Mas, ela [Tahinã] estava bem, não tinha problema nenhum. Teve um dia que se sentiu mal, começou com uma tosse e ficou assim uns três dias até procurar o atendimento”, relembrou.

Sobre a perda, o marido diz que vai ser difícil seguir em frente e se emociona mais uma vez ao fazer o relato e relembrar de como era a vida deles.

“Tudo que eu fazia era com ela, a gente sempre juntos, perdi minha parceira, minha esposa, minha vida, perdi muita coisa. A gente pede força para tentar continuar com a vida, a gente não pode se entregar. O ciclo terreno dela acabou, mas o nosso continua e a gente tem que tentar ser forte para tentar superar”, chorou.

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Mestrado em Geografia da Ufac integra projeto de pesquisa em rede — Universidade Federal do Acre

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O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac integra a equipe do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”.

O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.

O coordenador-geral do projeto é o professor Gustavo da Frota Simões, do programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. A proposta de pesquisa tem por objetivo geral analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.

Objetivos específicos do projeto

– Apresentar uma política pública de segurança integrada na faixa de fronteira, ancorada na realidade da Pan-Amazônia.

– Avaliar o impacto das migrações internacionais e demais fluxos de mobilidade humana na faixa de fronteira sob uma ótica de segurança.

– Discutir o conceito de segurança integrada e sua relação com a segurança humana e o desenvolvimento sustentável.

– Estudar como os crimes transfronteiriços e ambientais afetam a segurança humana das comunidades indígenas da região pan-amazônica.

6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações

O coordenador-geral do projeto, Gustavo da Frota Simões, e o professor Tássio Franchi reuniram-se com os professores do MGeo e a administração da Ufac de 31 de março a 3 de abril. A pauta da reunião foi o projeto e a realização do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações, que ocorre em 24 e 25 de junho, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede da Ufac.

 



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Em parceria com Exército, Ufac capacita alunos para desafios na selva — Universidade Federal do Acre

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A professora Karlla Barbosa Godoy, do Centro Multidisciplinar do campus Floresta da Ufac, em parceria com o Comando de Fronteira Juruá/61º Batalhão de Infantaria de Selva (CFron Juruá/61º BIS), conduziu atividades no âmbito da disciplina Técnicas de Campo, envolvendo alunos dos cursos de Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Ciências Biológicas. A ação ocorreu no sábado, 3, e no domingo, 4, no CFron Juruá/61º BIS, em Cruzeiro do Sul.

A proposta foi capacitar os participantes para atuar com segurança em ambientes de selva, desenvolvendo habilidades de sobrevivência, orientação, obtenção de recursos naturais e primeiros socorros em condições adversas.

“A iniciativa demonstra o firme compromisso da Ufac em oferecer aos seus acadêmicos uma formação integral e alinhada com as particularidades do bioma amazônico”, justificaram os organizadores. “Ao vivenciarem situações práticas, os estudantes internalizam conhecimentos e desenvolvem habilidades que os tornarão profissionais mais capacitados e conscientes da realidade local.”

 



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I Seminário de Teoria Crítica

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