POLÍTICA
Pesquisa: os melhores e os piores prefeitos de cap…

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10 meses atrásem
Ramiro Brites
O instituto de pesquisa AtlasIntel fez uma pesquisa em todo o país para verificar a avaliação dos prefeitos que terminaram os mandatos em dezembro do ano passado em 26 capitais – o levantamento não avaliou o Distrito Federal, já que Brasília não tem prefeito. Além das gestões específicas de cada cidade, a pesquisa também listou os partidos mais bem avaliados pelas administrações municipais. Os cinco primeiros foram PSB (78%), União Brasil (72%), PL (71%), PSD (59%) e MDB (53%).
Os cinco prefeitos mais bem avaliados foram reeleitos. Em Macapá, Antonio Furlan (MDB) — conhecido como Dr, Furlan — foi aprovado por 87% dos respondentes da pesquisa e é o mais bem avaliado do país. Depois, aparecem João Henrique Caldas (PL), de Maceió, com 85% de aprovação; Bruno Reis (União Brasil), de Salvador, com 79%; João Campos (PSB), de Recife, com 77%; e Eduardo Braide (PSD), de São Luís, com 77%.
Entre os cinco prefeitos com as piores avaliações, quatro tentaram a reeleição e não foram eleitos. Os gestores com menores taxas de aprovação foram: José Pessoa (PRB) — conhecido como Dr. Pessoa –, de Teresina, e Rogério Cruz (Solidariedade), de Goiânia, ambos com 4%. Depois aparecem Edmilson Rodrigues (PSOL), ex-prefeito de Belém com 13% de aprovação; Emanuel Pinheiro (MDB), de Cuiabá, com 13%; e José Sarto (PDT), de Fortaleza, com 20%. Desses, apenas Emanuel Pinheiro, que já estava no segundo mandato consecutivo, não disputou a eleição.
A pesquisa entrevistou 67.446 pessoas por meio de recrutamento digital aleatório. Por cidade, as amostras variaram entre 521 respondentes a 6.439. A margem de erro é de até quatro pontos percentuais para mais ou para menos. Os questionários foram aplicados entre os dias 20 de novembro e 15 de dezembro do ano passado.
Confira o ranking completo:
1º – Antonio Furlan (MDB), Macapá
Aprovam: 87%
Desaprovam: 9%
Não souberam responder: 4%
2º – João Henrique Caldas (PL), Maceió
Aprovam: 85%
Desaprovam: 10%
Não souberam responder: 5%
3º – Bruno Reis (União Brasil), Salvador
Aprovam: 79%
Desaprovam: 15%
Não souberam responder: 6%
4º – João Campos (PSB), Recife
Aprovam: 78%
Desaprovam: 18%
Não souberam responder: 4%
5º – Eduardo Braide (PSD), São Luís
Aprovam: 77%
Desaprovam: 19%
Não souberam responder: 4%
6º – Arthur Henrique (MDB), Boa Vista
Aprovam: 77%
Desaprovam: 15%
Não souberam responder: 8%
7º – Hildon Chaves (PSDB), Porto Velho
Aprovam: 67%
Desaprovam: 20%
Não souberam responder: 13%
8º – Eduardo Paes (PSD), Rio de Janeiro
Aprovam: 63%
Desaprovam: 33%
Não souberam responder: 4%
9º – Rafael Greca (PSD), Curitiba
Aprovam: 60%
Desaprovam: 33%
Não souberam responder: 7%
10º – Topázio Neto (PSD), Florianópolis
Aprovam: 57%
Desaprovam: 35%
Não souberam responder: 8%
11º – Tião Bocalom (PL), Rio Branco
Aprovam: 57%
Desaprovam: 36%
Não souberam responder: 7%
12º – Cícero Lucena (PP), João Pessoa (PB)
Aprovam: 50%
Desaprovam: 46%
Não souberam responder: 4%
13º – David Almeida (Avante), Manaus (AM)
Aprovam: 49%
Desaprovam: 45%
Não souberam responder: 6%
14º– Lorenzo Pazolini (Republicanos), Vitória (ES)
Aprovam: 49%
Desaprovam: 42%
Não souberam responder: 9%
15º – Sebastião Melo (MDH), Porto Alegre (RS)
Aprovam: 49%
Desaprovam: 48%
Não souberam responder: 3%
16º – Cinthia Ribeiro (PSDB), Palmas (TO)
Aprovam: 47%
Desaprovam: 43%
Não souberam responder: 10%
17º – Adriane Lopes (PP), Campo Grande (MS)
Aprovam: 45%
Desaprovam: 45%
Não souberam responder: 10%
18º – Edvaldo Nogueira (PDT), Aracajú (SE)
Aprovam: 44%
Desaprovam: 48%
Não souberam responder: 9%
19º – Álvaro Dias (Republicanos), Natal (RN)
Aprovam: 40%
Desaprovam: 50%
Não souberam responder: 11%
20º – Ricardo Nunes (MDB), São Paulo (SP)
Aprovam: 38%
Desaprovam: 53%
Não souberam responder: 9%
21º – Fuad Noman (PSD), Belo Horizonte (MG)
Aprovam: 36%
Desaprovam: 52%
Não souberam responder: 12%
22º – José Sarto (PDT), Fortaleza (CE)
Aprovam: 20%
Desaprovam: 70%
Não souberam responder: 10%
23º – Emanuel Pinheiro (MDB), Cuiabá (MT)
Aprovam: 13%
Desaprovam: 79%
Não souberam responder: 8%
24º – Edmilson Rodrigues (PSOL), Belém (PA)
Aprovam: 13%
Desaprovam: 81%
Não souberam responder: 5%
25º – Rogério Cruz (Solidariedade), Goiânia (GO)
Aprovam: 4%
Desaprovam: 92%
Não souberam responder: 4%
26º – José Pessoa (PRD), Teresina (PI)
Aprovam: 4%
Desaprovam: 91%
Não souberam responder: 5%
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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6 meses atrásem
5 de maio de 2025
Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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