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PF cria desafio de meta e operações entre regionais no ano – 12/03/2025 – Poder

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5 meses atrásem

Constança Rezende
A Polícia Federal iniciou uma competição de metas entre as suas superintendências regionais, na segunda-feira (10), em que afirma buscar uma melhor performance nos indicadores de operações, perícias e de polícia judiciária do órgão.
O objetivo do chamado “Desafio PF 2025”, segundo nota publicada na intranet da corporação, é ganhar eficiência, celeridade e aumentar a integração entre as áreas da polícia.
As superintendências regionais competirão isoladamente e em blocos regionais, até o dia 9 de setembro, quando haverá uma premiação, ainda não definida.
A medida, no entanto, tem gerado reação negativa entre entidades de classes, que falam em possível aumento da pressão por resultados, competitividade interna e estresse. Também afirmam que não trará qualquer resultado qualitativo como consequência.
Por outro lado, a PF afirma que o desafio servirá “como um excelente laboratório para identificação de boas práticas, oportunidades de melhorias e inovação”, segundo a nota da intranet.
Além disso, argumenta que a polícia e a sociedade ganharão com a iniciativa, já que é esperada a redução significativa do tempo médio de duração de inquéritos policiais, alertas correicionais, perícias e a qualificação das operações.
Ainda diz que o desafio vai elevar o senso de pertencimento e comprometimento dos servidores, mediante o engajamento e envolvimento do efetivo, e que a competição “é uma forma lúdica e objetiva de estimular a busca de resultados almejados pela instituição”.
O presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Luciano Leiro, disse à Folha que os delegados federais viram “com perplexidade e preocupação” a medida.
“A busca de melhorias dos indicadores de gestão por parte da Polícia Federal é iniciativa sempre louvável, mas não parece razoável que o diminuto efetivo policial, já tão estressado, desgastado e desvalorizado nos últimos anos, seja submetido a uma competição”, afirmou.
Já o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais, Marcos de Almeida Camargo, afirma que a competição vai na contramão do programa Rosa dos Ventos da PF, que se propõe a elaborar e executar ações que promovam a saúde física e mental dos servidores, além da qualidade de vida no trabalho.
“Busca-se extrair mais dos servidores como se fosse deles o problema e não de infraestrutura e recursos. Além disso, é muito questionável a ‘premiação’ que o evento oferece. Missão policial é necessidade se trabalho. Não deve ser encarada como prêmio, como se a PF fosse uma empresa de turismo”, disse.
Procurada para falar sobre as críticas das associações, por meio de sua assessoria de imprensa, a PF não se pronunciou.
De acordo com a divulgação interna, o desafio ocorrerá em duas etapas, entre os meses de março e setembro. Na primeira, a disputa será entre as superintendências regionais.
A unidade vencedora será a que obtiver maior pontuação na soma de vários critérios, entre eles a redução percentual de inquéritos sem despacho há mais de 80 dias e de perícias requisitadas há mais de um ano.
Na segunda fase, a competição será entre as cinco regiões do país, que deverão ter desempenho com excelência em critérios operacionais. Entre eles, a quantidade de relatórios de operação de polícia judiciária, como indiciamentos, além da redução percentual de inquéritos policiais instaurados até 2020.
A superintendência que tiver inquérito com mais de 180 dias sem despacho será eliminada da competição. Assim como a região que tiver delegacia sem nenhuma operação em 2025.
Durante as duas etapas, as superintendências e regiões contarão com o apoio das diretorias e da Corregedoria-Geral. A evolução das unidades poderá ser acompanhada em uma área exclusiva na intranet da PF, no decorrer da competição.
O órgão afirma que a estratégia vem sendo adotada por inúmeras corporações, públicas e privadas, “constituindo uma ferramenta poderosa de integração, pertencimento, comprometimento e de incremento da cultura organizacional”.
Também acrescentou que, na PF, a utilização desse instrumento de gestão não é novidade e que, em 2023 e 2024, a corregedoria realizou com êxito dois desafios.
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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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19 de agosto de 2025
A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.
A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.
Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.
O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.
A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.
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Professora da Ufac é nomeada membro afiliada da ABC — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
18 de agosto de 2025
A professora da Ufac, Simone Reis, foi nomeada membro afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na terça-feira (5), em cerimônia realizada na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém (PA). A escolha reconhece sua trajetória acadêmica e a pesquisa de pós-doutorado desenvolvida na Universidade de Oxford, na Inglaterra, com foco em biodiversidade, ecologia e conservação.
A ABC busca estimular a continuidade do trabalho científico de seus membros, promover a pesquisa nacional e difundir a ciência. Todos os anos, cinco jovens cientistas são indicados e eleitos por membros titulares para integrar a categoria de membros afiliados, criada em 2007 para reconhecer e incentivar novos talentos na ciência brasileira.
“Nunca imaginei estar nesse time e fiquei muito surpresa por isso. Espero contribuir com pesquisas científicas, parcerias internacionais e discussões ecológicas junto à ABC”, disse a professora Simone Reis.
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Reitora assina contrato de digitalização de acervo acadêmico — Universidade Federal do Acre

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6 dias atrásem
14 de agosto de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, assinou o contrato de digitalização do acervo de documentos acadêmicos. A ação ocorreu na tarde de quarta-feira, 13, no hall do Núcleo de Registro e Controle Acadêmico (Nurca). A empresa responsável pelo serviço é a SOS Tecnologia e Gestão da Informação.
O processo atende à Portaria do MEC nº 360, de 18 de maio de 2022, que obriga instituições federais de ensino a converterem o acervo acadêmico para o meio digital. A medida busca garantir segurança, organização e acesso facilitado às informações, além de preservar documentos físicos de valor histórico e acadêmico.
Para a reitora Guida Aquino, a ação reforça o compromisso institucional com a memória da comunidade acadêmica. “É de extrema importância arquivar a história da nossa querida universidade”, afirmou.
A decisão foi discutida e aprovada pelo Comitê Gestor do Acervo Acadêmico da Ufac, em reunião realizada no dia 7 de julho de 2022. Agora, a meta é mensurar o tamanho dos arquivos do Nurca para dar continuidade ao processo, assegurando que toda a documentação esteja em conformidade legal e disponível em formato digital.
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