POLÍTICA
PL pede cassação de Janones por ‘mentir’ à Câmara…
PUBLICADO
10 meses atrásem
Nicholas Shores
O PL fez uma representação ao Conselho de Ética da Câmara pedindo a cassação do mandato do deputado André Janones (Avante-MG) por “mentir” ao colegiado em sua defesa prévia das acusações de ter praticado “rachadinha” com salário de funcionários de seu gabinete.
A denúncia da sigla de Valdemar Costa Neto se baseia em um acordo de não persecução penal em que Janones admitiu à PGR que, em 2019 e 2020, usou um cartão de crédito em nome de um assessor para pagar despesas pessoais, sem nunca ressarci-lo.
Pelo acordo, Janones se comprometeu a devolver 131.511 reais à Câmara e pagar multa de 20% desse valor, o que equivale a 26.302 reais.
“Resta claro que o deputado Janones faltou com a verdade (fazer afirmação falsa – artigo 243 do Código Penal) ao apresentar sua defesa na representação nº 29/2023 no Conselho de Ética, negando que tenha cometido os crimes” de associação criminosa, peculato, concussão e corrupção passiva, escreve o PL na nova representação.
“Ou seja, ele mentiu deliberadamente para esta instituição, quebrando, novamente, o Código de Ética”, acrescenta.
Na representação, o Partido Liberal se refere a um processo anterior no Conselho de Ética, em que Janones se defendeu da prática de “rachadinha”. Sob a relatoria de Guilherme Boulos (PSOL-SP), a denúncia acabou arquivada por 12 votos a 5.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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8 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.


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