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Por que a atitude agressiva e fria de Trump em relação à China preocupa a Índia | Notícias de Donald Trump

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6 meses atrásem
Nova Deli, Índia — Quando a China anunciou a criação de novos condados na semana passada, delimitou fronteiras que incluíam extensões de terra que a Índia reivindica como parte de Ladakh, uma região administrada federalmente por Nova Deli.
A Índia respondeu rapidamente com um protesto público. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país, Randhir Jaiswal, disse que Nova Delhi “nunca aceitou a ocupação ilegal chinesa do território indiano nesta área”. O anúncio da China, disse ele, não daria qualquer “legitimidade” às reivindicações territoriais de Pequim.
A última briga entre os gigantes asiáticos sublinha a fragilidade de uma distensão que declararam ao longo da sua fronteira contestada em Outubro, após um impasse de quatro anos entre as suas tropas. Os vizinhos retiraram muitos dos seus soldados, embora as questões sobre o futuro das terras que antes eram controladas pela Índia, mas que a China alegadamente se apoderou desde 2020, permaneçam sem resposta por ambos os lados.
Agora, a relação Índia-China parece preparada para outro grande teste, dizem os analistas: o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
O ex-presidente, que efetivamente lançou uma guerra comercial com a China no seu primeiro mandato, ameaçou impor tarifas de 100 por cento sobre as importações provenientes da China. Mas ao mesmo tempo que descreve o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, como um “bom homem”, Trump também ameaçou impor tarifas contra a Índia.
À medida que se aproxima a data da sua tomada de posse – 20 de janeiro –, Trump parece ter suavizado um pouco a questão da China, um país central para os interesses comerciais do aliado do novo presidente dos EUA, o multimilionário Elon Musk, que está prestes a ter também um papel na economia. administração. Tudo isto está a provocar desconforto em sectores da comunidade estratégica da Índia.
Trump “tem a tendência de lisonjear os seus inimigos e perturbar os seus amigos”, disse Jayant Prasad, um antigo diplomata indiano.
Em novembro, logo após vencer as eleições presidenciais dos EUA, Trump disse que iria “salvar” o aplicativo de mídia social de propriedade chinesa TikTok, que ele tinha uma vez tentou proibir. Trump também convidou o presidente chinês Xi Jinping para sua posse. Pequim não aceitou nem – pelo menos publicamente – rejeitou o convite, embora alguns analistas tenham dito que é pouco provável que Xi apareça.
Por outro lado, não se sabe que Trump tenha enviado um convite semelhante a Modi, com quem o líder norte-americano realizou dois comícios conjuntos em 2019 e 2020, em Houston e na cidade indiana de Ahmedabad. A mídia social indiana está cheia de memes zombando de Modi, sugerindo que a visita do Ministro das Relações Exteriores, S Jaishankar, a Washington no final do mês passado teve como objetivo implorar à equipe de Trump um convite para seu chefe.
A ambivalência de Trump em relação à China preocupa Nova Deli, disseram analistas, que alertaram que qualquer um dos extremos – uma campanha anti-China extra-dura de Washington ou um acordo com Pequim – seria mau para a Índia.
“Existem perigos duplos para a Índia no segundo mandato (de Trump)”, disse Christopher Clary, membro não residente do Stimson Center e professor associado de ciência política na Universidade de Albany.
“Trump e a sua equipa podem ser mais agressivos do que as preferências de Nova Deli, especialmente no que diz respeito aos fluxos comerciais e de investimento que obrigam a Índia a fazer escolhas que não gostaria de fazer”, disse ele à Al Jazeera. “Em alternativa, (a equipa de Trump) pode tentar fazer um grande acordo com a China para polir as suas credenciais como o derradeiro negociador. Isso deixaria a Índia em apuros.”
Prasad também disse que, embora espere que as relações Índia-EUA permaneçam fortes, poderá haver contratempos se Trump decidir fortalecer os laços com Pequim.
Num editorial, o Global Times, porta-voz do Partido Comunista Chinês, defendeu na semana passada uma abordagem aos laços que se concentre na cooperação entre Pequim e Washington, especialmente em áreas como a tecnologia. Os EUA, sob o presidente Joe Biden, impuseram uma série de sanções e outras restrições à tecnologia chinesa, especialmente aos semicondutores. A China reagiu com as suas próprias restrições, incluindo a exportação de minerais essenciais para os EUA.
A Índia, por seu lado, está a tentar cavalgue a incerteza sobre a abordagem de Trump à China. Espera-se que Modi hospede uma reunião entre os líderes do grupo Quad – que inclui os EUA, a Índia, o Japão e a Austrália – em 2025, para a qual Nova Deli pretende que Trump viaje à Índia. Entretanto, a China acolherá este ano a cimeira da Organização de Cooperação de Xangai, para a qual Modi poderá viajar para lá.
Depois que confrontos entre tropas indianas e chinesas em Galwan, em Ladakh, em maio de 2020, deixaram pelo menos 20 soldados indianos mortos, Nova Delhi reprimiu os aplicativos chineses – banindo o TikTok. A Índia aumentou o seu escrutínio sobre os investimentos e projectos de infra-estruturas chineses no país, citando preocupações de segurança nacional. Mas à medida que a entrada de investimento estrangeiro desacelerou em geral, o Ministério das Finanças da Índia, em 2024, defendeu novamente o incentivo ao investimento chinês.
Amitabh Mathur, ex-secretário especial da Ala de Pesquisa e Análise, a agência de inteligência externa da Índia, disse acreditar que os EUA têm sido agressivos em sua abordagem em relação à China nos últimos anos e conseguiram se posicionar como uma potência líder na Ásia-Pacífico . Os laços mais fortes entre os EUA e a Índia têm sido fundamentais para a reação de Washington contra Pequim na região.
Embora a maioria dos especialistas espere que Trump continue com essa abordagem ampla, a presença de aliados como Musk na sua equipa poderá moderar o que o presidente dos EUA faz, apontam alguns.
“Penso que é pouco provável que o pivô dos EUA em direcção à Índia mude no contexto mais amplo do Indo-Pacífico – embora ele tente ter um acordo melhor com a China”, disse Anil Trigunayat, um diplomata indiano reformado e analista estratégico. “Musk e outros industriais da sua equipa tentarão sem dúvida interferir nos seus planos tarifários excessivos.”
Até que ponto a Índia deseja uma resposta?
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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