POLÍTICA
Por que a não demissão de Carlos Lupi indica derro…

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Matheus Leitão
Muito se falou sobre a perda da relevância política do Poder Executivo por ocasião da recusa do líder do União Brasil na Câmara, deputado federal Pedro Lucas (MA), em assumir o ministério das Comunicações. Até aí, zero surpresa, pois agora mais valem as emendas ao Orçamento do que a raquítica verba discricionária da pasta. Há, porém, outro episódio ilustrativo da derrocada do prestígio da Esplanada – a permanência de Carlos Lupi no cargo.
O ministério da Previdência Social parece ter tão pouca serventia atualmente, do ponto de vista do cálculo político – a não ser para colaborar com golpes e fraudes –, que não compensa o trabalho de demitir Lupi: além do desgaste com o nanico PDT, ainda há o risco de novo vexame, caso o contemplado com a vaga venha a esnobá-la.
Quando tinham grandes poderes, os ministérios atraíam o que havia de “melhor” (no mau sentido da palavra) entre os políticos mais graúdos. Se apanhados em mal-feitos, tinham de sair, contritos e constrangidos, ainda que hipocritamente. Por muito menos, em 2011, como se sabe, o próprio Lupi foi varrido do ministério do Trabalho, em uma das faxinas de Dilma Rousseff.
Neste terceiro mandato de Lula, entretanto, o governo vai aguentando, não só o encargo da não demissão de Lupi (embora, aparentemente, ninguém pasme com isso), como também as bravatas dele – que parece verdadeiramente indignado pelo flagrante do crime sob suas barbas.
E, assim, entre a omissão e o conformismo, o Executivo assina embaixo da própria irrelevância: já não governa com autoridade, apenas administra os restos de um poder simbólico, acenando com cargos que ninguém quer e tolerando escândalos que outrora provocariam exonerações sumárias.
Ao manter Carlos Lupi onde está, mais do que aceitar a decomposição da própria força, o Planalto a legitima.
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POLÍTICA
CPMI do INSS deve causar estrago ainda maior ao go…

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1 semana atrásem
5 de maio de 2025
Marcela Rahal
Como se não bastasse a ideia de uma CPI na Câmara, ainda a depender do aval do presidente Hugo Motta (o que parece que não deve acontecer), o governo pode enfrentar uma investigação para apurar os desvios bilionários do INSS nas duas Casas.
Já são 211 assinaturas de parlamentares a favor da CPMI, 182 deputados e 29 senadores, o suficiente para o início dos trabalhos. A deputada Coronel Fernanda, autora do pedido na Câmara, vai protocolar o requerimento nesta terça-feira, 6. Caberá ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, convocar o plenário para a leitura da proposta e, consequentemente, a criação da Comissão.
Segundo a parlamentar, que convocou uma entrevista coletiva para amanhã às 14h30, agora o processo deve andar. O governo ficará muito mais exposto com um escândalo que tem tudo para ficar cada vez maior, segundo as investigações ainda em andamento.
O desgaste será inevitável. O apelo do caso é forte e de fácil entendimento para a população. O assalto bilionário aos aposentados e pensionistas do INSS.
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POLÍTICA
Com fortes dores, Antonio Rueda passará por cirurg…

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2 semanas atrásem
5 de maio de 2025
Ludmilla de Lima
Presidente da Federação União Progressista, Antonio Rueda passará por uma cirurgia nesta segunda-feira, 05, devido a um cálculo renal. Por causa de fortes dores, o procedimento, que estava marcado para amanhã, terá que ser antecipado. Antes do anúncio da federação, na terça da semana passada, ele já havia sido operado por causa do problema, colocando um cateter.
Do União Brasil, Rueda divide a presidência da federação com Ciro Nogueira, do PP. Os dois partidos juntos agora têm a maior bancada do Congresso, com 109 deputados e 14 senadores. O PP defendia que o ex-presidente da Câmara Arthur Lira ficasse no comando do bloco, mas o União insistia no nome de Rueda. A solução foi estabelecer um sistema de copresidentes, que funcionará ao menos até o fim deste ano.
A “superfederação” ultrapassa o PL na Câmara – o partido de Jair Bolsonaro tem 92 deputados – e se iguala ao PSD e ao PL no Senado. O poder do grupo, que seguirá unido nos próximos quatro anos, também é medido pelo fundo partidário, de R$ 954 milhões.
A intensificação das agendas políticas nos últimos dias agravou o quadro de saúde de Rueda, que precisou também cancelar uma viagem ao Rio.
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POLÍTICA
Os dois bolsonaristas unidos contra Moraes para pu…

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5 de maio de 2025
Matheus Leitão
A mais nova dobradinha contra Alexandre de Moraes tem gerado frisson nas redes bolsonaristas, mas parece mesmo uma novela de mau gosto. Protagonizada por Eduardo Bolsonaro, o filho Zero Três licenciado da Câmara, e Paulo Figueiredo, neto do último general ditador do Brasil, os dois se uniram para tentar punir o ministro do Supremo Tribunal Federal nos EUA.
Em uma insistente tentativa de se portarem com alguma relevância perante o governo Donald Trump, os dois agora somam posts misteriosos de Eduardo com promessas vazias de Figueiredo após uma viagem por alguns dias a Washington.
Um aparece mostrando, por exemplo, a lateral da Casa Branca em um ângulo no qual parece, pelo menos nas redes sociais, a parte interna da residência oficial do presidente dos Estados Unidos. O outro promete que as sanções ao ministro do STF estão 70% construídas e pede mais “72 horas” aos seus seguidores.
“Aliás, hoje aqui de manhã, eu tive um [inaudível] com eles, no caso o Departamento de Estado especificamente, e o termo que usaram para mim foi: olha, nós não queremos criar excesso de expectativa, mas nós estamos muito otimistas que algo vai acontecer e a gente vai poder fazer num curto prazo”, disse Paulo Figueiredo.
A ideia dos dois é que, primeiro, Alexandre de Moraes, tenha seu visto cancelado e não possa mais entrar nos Estados Unidos. Depois, que ele tenha algumas sanções econômicas, caso tenha bens nos Estados Unidos, como o bloqueio financeiro a instituições do país, como empresas de cartão de crédito.
“O que eu posso dizer para você é que a gente nunca esteve tão perto. Eu não posso dizer quando e nem garantir que vão acontecer”, prometeu ainda Paulo Figueiredo. A novela ainda vai ganhar novos ares nesta semana com a chegada de David Gamble, coordenador para Sanções do governo de Trump, ao Brasil nesta semana.
A seguir as cenas dos próximos capítulos…
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