MUNDO
Por que os vulcões são comuns no Anel de Fogo do Pacífico? – DW – 04/11/2024

PUBLICADO
8 meses atrásem
Qual é o tamanho do Anel de Fogo do Pacífico?
O Anel de Fogo domina o Oceano Pacífico. É uma série de pelo menos 450 vulcões ativos e adormecidos que formam um semicírculo, ou ferradura, em torno da placa do Mar das Filipinas, da placa do Pacífico, das placas Juan de Fuca e Cocos e da placa de Nazca. Há muita atividade sísmica na área.
Cerca de 90 por cento de todos terremotos ataque dentro do Anel de Fogo. Isto significa que as vidas das pessoas estão sob ameaça quase constante na Indonésia, nas Filipinas, na Malásia, JapãoAustrália e Nova Zelândia, Papua Nova Guiné e outras nações insulares como as Ilhas Salomão, Fiji e muitas outras na Melanésia, Micronésia e Polinésia, desde o leste até a costa oeste das Américas do Norte e do Sul. Embora os níveis de ameaça variem dependendo de fatores locais, como a proximidade do epicentro do terremoto, seja no mar ou em terra – e nos padrões de habitação.
Por que tantos vulcões no Anel de Fogo?
As placas tectônicas movem-se sem parar sobre uma camada de rocha parcialmente sólida e parcialmente derretida. Isso é chamado de manto da Terra. Quando as placas colidem ou se afastam, por exemplo, a Terra se move, literalmente. Montanhas, como os Andes na América do Sul e as Montanhas Rochosas na América do Norte, bem como vulcões se formaram através da colisão de placas tectônicas.
Muitos vulcões no Anel de Fogo foram criados através de um processo de subducção. E a maioria das zonas de subducção do planeta estão localizadas no Anel de Fogo.
O que é subducção?
A subducção acontece quando as placas tectônicas se deslocam e uma placa é empurrada sob a outra. Este movimento do fundo do oceano produz uma “transmutação mineral”, que leva ao derretimento e solidificação do magma – isto é, a formação de vulcões. Basicamente, quando uma placa oceânica “em descida” é empurrada para uma placa do manto mais quente, ela aquece, os elementos voláteis se misturam e isso produz o magma. O magma então sobe através da placa sobrejacente e jorra na superfície.
Se, no entanto, a placa sobrejacente for oceânica, poderá produzir uma cadeia de ilhas vulcânicas como as Marianas. É também aqui que vemos as trincheiras e os terremotos mais profundos da Terra.
Quando e onde ocorreram os piores terremotos no Anel de Fogo?
O pior terremoto no Anel de Fogo – e, com ele, no mundo – atingiu o Chile em 22 de maio de 1960. Foi um terremoto de magnitude 9,5. Isso está de acordo com a lista dos “Maiores terremotos do mundo desde 1900” do US Geological Survey.
É seguido de perto pelo Grande Terremoto no Alasca de 1964 (magnitude 9,2), pelo terremoto no norte de Sumatra – também conhecido como Tsunami no Oceano Índico – em 26 de dezembro de 2004 (magnitude 9,1) e um na costa leste de Honshu, no Japão, em 11 de março de 2011 (magnitude 9,0), que levou a um tsunami e, finalmente, ao desastre nuclear em Fukushima.
A maioria dos terremotos da lista ocorre estritamente dentro do Anel de Fogo e varia de magnitude 9,5 a 8,5.
Dada toda esta atividade, não podemos prever terremotos no Anel de Fogo?
Não. A maioria dos especialistas dirá que (até agora) tem sido impossível prever terremotos. Mesmo que dois aconteçam dentro do ringue em estreita sucessão, é difícil dizer que um tenha algo a ver com o outro. Um terremoto não causará necessariamente outro.
Alguns sismólogos estão cautelosamente abertos à ideia de que tudo o que fazemos como seres humanos – quer seja testar explosivos nucleares ou perfurações em alto mar – tem um impacto potencial. Mas há pouca ou nenhuma prova científica concreta.
Quanto especificamente ao Anel de Fogo, a região está sob constante tensão. Quando ocorre um terremoto, essa tensão é temporariamente aliviada, mas logo começa a crescer novamente. Portanto, tudo o que resta às pessoas que vivem em redor do Anel de Fogo é estarem conscientes do perigo, talvez para viverem mais para o interior, construirem habitações mais seguras e resistentes aos terramotos, e para que as nações de todo o mundo melhorem as condições oceânicas e terrestres. sistemas de alerta precoce para ajudar a minimizar o risco de vida.
Este artigo foi publicado originalmente em 7 de dezembro de 2016 e atualizado em 4 de novembro de 2024.
Relacionado
VOCÊ PODE GOSTAR
MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
Leia mais notícia boa
- Menino autista imita cantos de pássaros na escola e vídeo viraliza no mundo
- Cidades apagam as luzes para milhões de pássaros migrarem em segurança
- Três Zoos unem papagaios raros para tentar salvar a espécie
Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
Leia Mais: Só Notícias Boas
Relacionado
MUNDO
Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

PUBLICADO
3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
Leia mais notícia boa
A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
Relacionado
MUNDO
Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

PUBLICADO
3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
Leia mais notícia boa
Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48
You must be logged in to post a comment Login