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Prêmio Jabuti: confira os livros vencedores de cada categoria

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A 66ª edição do Prêmio Jabuti aconteceu no Auditório Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, na noite desta terça-feira (19). A premiação literária mais tradicional do Brasil contou com 22 categorias na sua edição de 2024 — abrandendo os eixos de Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação. Veja a lista de vencedores abaixo.

Na cerimônia, também foi divulgado o Livro do Ano — título mais cobiçado do premio, concedido à obra melhor classificada entre as categorias dos Eixos Literatura e Não Ficção.

A autora vencedora do título de Livro do Ano também foi premiada com R$ 70 mil, além de passagens e hospedagem para participar da Feira do Livro de Frankfurt, um dos maiores eventos literários do mundo.

Embora não existam categorias principais, uma das queridinhas é a de Romance Literário, na qual concorreram grandes nomes como Itamar Vieira Junior e João Silvério Trevisan. Clique aqui para conhecer os cinco romances finalistas dessa categoria.

Com um total de 4.170 obras inscritas, a edição deste ano contou com a nova categoria Escritor Estreante — Poesia, no Eixo Inovação, destinada a autores que publicaram seu primeiro livro em língua portuguesa no Brasil, no período entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2023.

No Eixo Não Ficção, foram incluídas três novas categorias: Saúde e Bem-Estar, Educação e Negócios.

Cada vencedor recebe a tradicional estatueta do Jabuti e um prêmio de R$ 5.000, com exceção da categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior. As editoras vencedoras também são agraciadas com uma estatueta.

A cerimônia de premiação teve início às 20h e foi exibida pelo canal do YouTube da Câmara Brasileira do Livro até 22h30.

Confira a lista completa de vencedores da 66ª edição do Prêmio Jabuti

Livro do Ano

Eixo Literatura

Romance Literário

Vencedor:

Concorriam também:

  • Título: Jogo de armar  | Autor(a): Edgard Telles Ribeiro  | Editora(s): Todavia
  • Título: Mata doce | Autor(a): Luciany Aparecida | Editora(s): Alfaguara
  • Título: Meu irmão, eu mesmo  | Autor(a): João Silvério Trevisan  | Editora(s): Alfaguara
  • Título: Nunca vou te perdoar por ter me obrigado a te esquecer  | Autor(a): Jacques Fux  | Editora(s): Faria e Silva

Romance de Entretenimento

Vencedor:

  • Título: O crime do bom nazista  | Autor(a): Samir Machado de Machado  | Editora(s): Todavia

Concorriam também:

  • Título: A noite do cordeiro  | Autor(a): Daniel Gruber  | Editora(s): O Grifo
  • Título: Mariposa vermelha | Autor(a): Fernanda Castro | Editora(s): Suma
  • Título: O homem da Patagônia  | Autor(a): Paulo Stucchi  | Editora(s): Jangada
  • Título: Os canibais da Rua do Arvoredo | Autor(a): Tailor Diniz  | Editora(s): Citadel

Conto

Vencedor:

  • Título: O ninho | Autor(a): Bethânia Pires Amaro | Editora(s): Record

Concorriam também:

  • Título: Crucial dois um | Autor(a): Paulo Scott | Editora(s): Cobogó
  • Título: Goela seca | Autor(a): Jô Freitas | Editora(s): Obra Independente
  • Título: Náufragos | Autor(a): Fernando Molica | Editora(s): Malê
  • Título: Portas e vãos | Autor(a): David Oscar Vaz | Editora(s): Urutau

Crônica

Vencedor:

  • Título: Sempre Paris: crônica de uma cidade, seus escritores e artistas  | Autor(a): Rosa Freire D’Aguiar  | Editora(s): Companhia das Letras

Concorriram também:

  • Título: Crônicas exusíacas e estilhaços pelintras  | Autor(a): Luiz Antonio Simas  | Editora(s): Civilização Brasileira
  • Título: Gelo & gim: crônicas sobre drinques, suas receitas, cinema, música, literatura e outras misturas | Autor(a): Daniel de Mesquita Benevides  | Editora(s): Quelônio
  • Título: O discreto charme da magistocracia: vícios e disfarces do Judiciário brasileiro | Autor(a): Conrado Hübner Mendes  | Editora(s): Todavia
  • Título: Os rostos que tenho  | Autor(a): Nélida Piñon  | Editora(s): Record

Poesia

Vencedor:

  • Título: Cabeça de galinha no chão de cimento | Autor(a): Ricardo Domeneck | Editora(s): Editora 34

Concorriam também:

  • Título: Dança no alto da chama  | Autor(a): Mariana Ianelli  | Editora(s): Cousa
  • Título: De uma a outra ilha | Autor(a): Ana Martins Marques | Editora(s): Círculo de Poemas
  • Título: Raio | Autor(a): Eucanaã Ferraz | Editora(s): Companhia das Letras
  • Título: Regressos | Autor(a): Leonardo Antunes | Editora(s): Martelo

Histórias em Quadrinhos

Vencedor:

  • Título: Como pedra  | Autor(a): Luckas Iohanathan  | Editora(s): Comix Zone

Concorriam também:

  • Título: Black orion  | Autor(a): Bruno Seelig  | Editora(s): Mino
  • Título: Damasco  | Autor(a): Alexandre S. Lourenço, Lielson Zeni | Editora(s): Brasa
  • Título: Jeremias: estrela  | Autor(a): Jefferson Costa, Rafael Calça | Editora(s): Panini Comics
  • Título: O filho do Norte: Gonçalves Dias, o poeta do Brasil  | Autor(a): André Toral  | Editora(s): Veneta

Infantil

Vencedor:

  • Título: Cabo de guerra  | Autor(a): Guilherme Karsten, Ilan Brenman | Editora(s): Santillana Educação

Concorriam também:

  • Título: A menina com os pés no chão  | Autor(a): Mariana Brecht, Lumina Pirilampus  | Editora(s): Florear Livros
  • Título: Neguinha, sim!  | Autor(a): Renato Gama  | Editora(s): Companhia das Letrinhas
  • Título: O menino que andava sobre hipopótamos | Autor(a): André Luis Oliveira, Ana Laura Alvarenga | Editora(s): Estrela Cultural
  • Título: O voo do ovo  | Autor(a): Raquel Matsushita  | Editora(s): PeraBook

Juvenil

Vencedor:

  • Título: Apytama: floresta de histórias  | Autor(a): Kaká Werá (Organizador) | Editora(s): Santillana Educação

Concorriam também:

  • Título: Cada remada, uma história  | Autor(a): Cristino Wapichana, Daniel Munduruku, Roni Wasiry, Tiago Hakiy  | Editora(s): Melhoramentos
  • Título: Corredor do tempo  | Autor(a): Adriana Vieira Lomar  | Editora(s): Patuá
  • Título: Ocupação | Autor(a): Tânia Alexandre Martinelli | Editora(s): Editora do Brasil
  • Título: Precipício em mim  | Autor(a): Elissa Khoury Daher  | Editora(s): Coralina

Eixo: Não Ficção

Artes

Vencedor:

  • Título: A verdade vos libertará  | Autor(a): Gabriela Biló, Medo e Delírio, Pedro Inoue  | Editora(s): Fósforo

Concorriam também:

  • Título: Carolina Maria de Jesus: um Brasil para os brasileiros  | Autor(a): Hélio Menezes, Raquel Barreto (Organizadores) | Editora(s): IMS
  • Título: MAHKU (Movimento dos Artistas Huni Kuin): Mirações  | Autor(a): Adriano Pedrosa, Guilherme Giufrida  (Organizadores) | Editora(s): MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
  • Título: Retratistas do Morro | Autor(a): Guilherme Cunha  | Editora(s): Primata Editora
  • Título: Xingu: contatos  | Autor(a): Guilherme Freitas, Takumã Kuikuro  | Editora(s): IMS

Biografia e Reportagem

Vencedor:

  • Título: Baviera tropical | Autor(a): Betina Anton  | Editora(s): Todavia

Concorriam também:

  • Título: A torre | Autor(a): Luiza Villaméa | Editora(s): Companhia das Letras
  • Título: Milicianos: como agentes formados para combater o crime passaram a matar a serviço dele | Autor(a): Rafael Soares  | Editora(s): Objetiva
  • Título: O girassol que nos tinge: uma história das Diretas Já, o maior movimento popular do Brasil   | Autor(a): Oscar Pilagallo  | Editora(s): Fósforo
  • Título: Traficantes evangélicos: quem são e a quem servem os novos bandidos de Deus | Autor(a): Viviane Costa  | Editora(s): GodBooks, Thomas Nelson Brasil

Economia Criativa

Vencedor:

  • Título: O mutirão das árvores: queremos sombra e água fresca  | Autor(a): Claudio de Moura Castro  | Editora(s): BEĨ

Concorriam também:

  • Título: Criatividade e emancipação nas comunidades-rede: contribuições para uma economia criativa brasileira | Autor(a): Cláudia Sousa Leitão (Organizadora) | Editora(s): Editora WMF Martins Fontes
  • Título: Olhar complexo  | Autor(a): Bruno Itam  | Editora(s): Senac Rio
  • Título: Prato Firmeza 5: um diálogo entre campo e cidade  | Autor(a): Camila Rodrigues, Carol Pires da Silva, Jessica Mota  | Editora(s): Énois Inteligência Jovem
  • Título: Tudo comunica você: a inteligência espiritual como canal de conexão com a sua plenitude | Autor(a): Anna Macari | Editora(s): Obra Independente

Educação

Vencedor:

  • Título: Como ser um educador antirracista | Autor(a): Bárbara Carine | Editora(s): Planeta do Brasil

Concorriam também:

  • Título: As cores do céu de inverno | Autor(a): Marina Jonsson, Maryah Salgado | Editora(s): Pulga
  • Título: Interpretar – contribuições para a educação antirracista | Autor(a): Camilo Kuasne Anderson | Editora(s): Lá e Cá Empreendimentos Culturais
  • Título: Segredos da internet que crianças e adolescentes ainda não sabem | Autor(a): Kelli Angelini | Editora(s): Inverso
  • Título: Vida cotidiana e microtransições | Autor(a): Paulo Fochi (Organizador) | Editora(s): Diálogos Embalados

Negócios

Vencedor:

  • Título: Consumo verde: a construção de um mercado de massa sustentável | Autor(a): Ricardo Esturaro | Editora(s): Tira de Letra

Concorriam também:

  • Título: A (r)evolução do branding | Autor(a): Ana Couto | Editora(s): Gente
  • Título: Employer Branding: crie uma marca empregadora forte e com propósito para atrair e engajar as pessoas de que seu negócio precisa | Autor(a): Ligia Oliveira, Sofia Esteves | Editora(s): Buzz Editora
  • Título: Neuromanagement: cérebro e a gestão do futuro de pessoas e organizações | Autor(a): Flávio Maneira | Editora(s): Geração Editorial
  • Título: O livro secreto da carreira: aquilo que não te contaram, mas você deveria saber | Autor(a): Paula Boarin | Editora(s): Nacional

Saúde e Bem-Estar

Vencedor:

  • Título: O sentido da vida | Autor(a): Contardo Calligaris | Editora(s): Planeta do Brasil

Concorriam também:

  • Título: A Intenção Primeira: um ensaio sobre a natureza do real | Autor(a): Eduardo Moreira | Editora(s): Civilização Brasileira
  • Título: A morte de si | Autor(a): Marcelo Veras | Editora(s): Bregantini
  • Título: Depressão e bipolaridade: um guia prático para entender e cuidar | Autor(a): Pedro do Prado Lima | Editora(s): L&PM
  • Título: Desafios da adolescência na contemporaneidade: uma conversa com pais e educadores | Autor(a): Carolina Delboni | Editora(s): Summus

Eixo: Produção Editorial

Capa

Vencedor:

  • Título: Bíblia  | Capista: Júlia Maximo | Editora(s): Minha Biblioteca Católica

Concorriam também:

  • Título: Antologia de mitos, lendas e contos populares da América | Capista: Daniel Justi | Editora(s): 100/cabeças
  • Título: Histórias Indígenas | Capista: Paula Tinoco, Roderico Souza | Editora(s): MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
  • Título: Kwaidan: histórias de fantasma e outros contos estranhos do Japão antigo  | Capista: Pedro Inoue  | Editora(s): Fósforo
  • Título: MAHKU (Movimento dos Artistas Huni Kuin): Mirações  | Capista: Gabriela Marques de Castro, Gustavo Marchetti, Paulo André Rodilhano Chagas  | Editora(s): MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand

Ilustração

Vencedor:

  • Título: Cabo de guerra  | Ilustrador(a): Guilherme Karsten | Editora(s): Santillana Educação

Concorriam também:

  • Título: Certidão de nascimento poético  | Ilustrador(a): André Neves | Editora(s): Abacatte Editorial
  • Título: Lá longe  | Ilustrador(a): Odilon Moraes  | Editora(s): Pequena Zahar
  • Título: O homem da areia  | Ilustrador(a): Eduardo Berliner  | Editora(s): Ubu
  • Título: O homem da cabeça de papelão  | Ilustrador(a): André Monteiro Pato  | Editora(s): Quatro Cantos

Projeto Gráfico

Vencedor:

  • Título: Bará | Responsável: Felipe Chodin | Editora(s): Act.

Concorriam também:

  • Título: As artes do livro na biblioteca de Gustavo Piqueira | Responsável: Casa Rex  | Editora(s): Ateliê Editorial, WMF Martins Fontes
  • Título: Histórias indígenas | Responsável: Paula Tinoco, Roderico Souza | Editora(s): MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
  • Título: Retratistas do Morro | Responsável: Guilherme Cunha | Editora(s): Primata Editora
  • Título: Ser cordilheira ser montanha ser matéria  | Responsável: Adriano Caro Florio, Júlia Meirelles, Mariana Yoshimura, Vivian Leite | Editora(s): Superbacana+

Tradução

Vencedor:

  • Título: Canto para Govinda | Tradutor(a): João Carlos B. Gonçalves | Editora(s): Penguin-Companhia das Letras

Concorriam também:

  • Título: A mais recôndita memória dos homens | Tradutor(a): Diogo Cardoso | Editora(s): Fósforo
  • Título: Na quebra  | Tradutor(a): Matheus Araujo dos Santos  | Editora(s): Crocodilo, N1 Edições
  • Título: Odes Olímpicas | Tradutor(a): Robert de Brose  | Editora(s): Mnēma
  • Título: Os profetas | Tradutor(a): Viviane Souza Madeira | Editora(s): Companhia das Letras

Eixo: Inovação

Escritor Estreante – Poesia

Vencedor:

  • Título: Breve ato de descascar laranjas | Autor(a): Bianca Monteiro Garcia | Editora(s): Macabéa Edições, 7 Letras

Concorriam também:

  • Título: A jovem Margarida e as proezas do amor | Autor(a): Arnaldo Júlio Barbosa | Editora(s): BIP DH
  • Título: As fantasias da carne | Autor(a): Matheus Rodrigues Gonçalves | Editora(s): Urutau
  • Título: Está na hora de me tornar um homem sério | Autor(a): Leo Nunes | Editora(s): M.inimalismos
  • Título: Meu amor é político | Autor(a): Dalgo Silva | Editora(s): Cepe

Escritor Estreante – Romance

Vencedor:

  • Título: Os náufragos | Autor(a): Patrícia Larini | Editora(s): Patuá 

Concorriam também:

  • Título: Concórdia | Autor(a): Alvaro Adolpho Oliveira | Editora(s): Scortecci
  • Título: Os pêndulos | Autor(a): Ricardo Pieralini | Editora(s): Patuá
  • Título: Tudo o que posso te contar | Autor(a): Cecilia Madonna Young | Editora(s): Record
  • Título: Vão | Autor(a): Walter Maldonado | Editora(s): Viseu

Fomento à Leitura

Vencedor:

  • Título: IBEAC Literatura: os caminhos literários das bibliotecas comunitárias de Parelheiros | Responsável(eis): Bel Santos Mayer

Concorriam também:

  • Título: Corpos Indóceis e Mentes Livres | Responsável(eis): Denise Carrascosa França
  • Título: Linklado: fomento à literatura em línguas indígenas | Responsável(eis): Noemia Ishikawa
  • Título: Literatura Cura | Responsável(eis): Solange Pereira
  • Título: Poesia sim, violência não | Responsável(eis): Marcelo Pereira Rocha

Livro Brasileiro Publicado no Exterior

Vencedor:

  • Título: O amor dos homens avulsos | Editora(s): Companhia das Letras, Peirene

Concorriam também:

  • Título: A palavra que resta | Editora(s): Companhia das Letras, New Vessel Press
  • Título: A vida não é útil | Editora(s): Companhia das Letras, Polity
  • Título: Becos da memória | Editora(s): Pallas, Tamu Edizioni
  • Título: O avesso da pele | Editora(s): Companhia das Letras, Bokförlaget Tranan

Assista ao Prêmio Jabuti 2024

Veja livros de fantasia e ficção científica que chegam no 2º semestre

*Com informações de Fernanda Pinotti, da CNN, em São Paulo

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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