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Presidente da Colômbia enfrenta problemas – mas culpa a oposição pelo “golpe” | Notícias do governo

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Um golpe está em andamento em Bogotá, Colômbia. Pelo menos é o que afirma o presidente colombiano Gustavo Petro.

Em 8 de outubro, Petro recorreu às redes sociais para denunciar o que alega ser uma tentativa contínua de derrubar o seu governo. “O golpe começou” ele escreveu em seu perfil X.

A acusação de Petro surgiu depois de o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Colômbia ter anunciado que iria lançar uma investigação sobre o financiamento da sua campanha presidencial de 2022 por alegadas violações dos limites de gastos.

Especialistas dizem que a forte retórica é a mais recente evidência de que Petro está lutando para manter o controle no meio do seu mandato de quatro anos, enquanto uma série de escândalos ameaça ofuscar a primeira presidência de esquerda da Colômbia.

O presidente negou as acusações, rotulando-as como uma tentativa dos seus inimigos políticos de manipular a CNE para o tirar do poder.

“A jurisdição do Presidente da República da Colômbia foi violada. Hoje foi dado o primeiro passo de um golpe contra mim como presidente constitucional. Se realizado, este ato representaria a maior afronta à nossa democracia na história do país”, disse Petro em discurso partilhado nas redes sociais no dia 8 de outubro.

Petro, um antigo guerrilheiro e o primeiro líder esquerdista da Colômbia, descreveu a CNE como “uma autoridade administrativa capturada pela oposição que procura a todo o custo pôr em dúvida a minha integridade”, e acrescentou que a entidade “formulou acusações” contra ele. Como resultado da decisão da CNE de investigá-lo, Petro instou os seus apoiantes a saírem às ruas para denunciar o alegado golpe.

Os líderes da oposição rejeitaram as reivindicações do presidente e salientaram que a CNE está dentro dos seus direitos constitucionais de investigar possíveis más condutas financeiras.

Notavelmente, os dois últimos presidentes da Colômbia, os conservadores Ivan Duque e Juan Manuel Santos, enfrentaram investigações semelhantes por parte da CNE durante o seu mandato, tal como o centrista Ernesto Samper no final da década de 1990.

Focado na politicagem

As alegações de Petro de um golpe suscitaram debate no já tenso cenário político da Colômbia e lançaram luz sobre a força e a estabilidade – ou a falta delas – da administração de Petro.

A estratégia do presidente acarreta riscos. Ao enquadrar os controlos institucionais como ataques políticos, Petro corre o risco de alienar os apoiantes moderados e de aprofundar a divisão entre a sua administração e outros ramos do governo.

“Petro está cavando a própria cova e, contra todos os conselhos, insiste em continuar cavando. Para Petro não existe meio termo. Qualquer um que não esteja colaborando com ele está facilitando um golpe”, disse Sergio Guzman, analista político e diretor do grupo de consultoria Colombia Risk Analysis, à Al Jazeera.

Petro chegou ao poder em agosto de 2022, impulsionado pelo eleitorado colombiano demanda por mudança política.

A sua eleição marcou uma mudança política num país que historicamente tem evitado movimentos políticos de esquerda devido à sua aparente associação com o conflito interno da Colômbia, que dura há décadas. conflito armado.

Prometeu desmantelar a desigualdade e implementar uma série de reformas sociais, económicas, laborais e políticas durante o seu mandato – que a administração tem lutado até agora para levar a cabo.

Guzman atribui parte da culpa pela agenda estagnada de Petro à sua relação política adversária com grupos políticos rivais.

“O governo parece estar muito mais focado na politicagem, por isso o problema subjacente é que o governo acabou sem qualquer outro plano que não colocasse o culpa na oposição e neste golpe suave por sua própria má gestão”, explicou Guzmán.

A investigação da CNE não é de forma alguma uma sentença de morte para o governo Petro, uma vez que a própria CNE não pode destituir o presidente do cargo. Caso a investigação descubra violações significativas do financiamento de campanha, o caso poderá ser remetido à Comissão de Acusações do Congresso, abrindo a porta a consequências jurídicas e políticas, que vão desde multas a um julgamento.

“A Comissão de Acusações da Colômbia nunca condenou nenhum presidente na história. Não estou tão convencido de que isso resulte em absolutamente alguma coisa”, acrescentou Guzman.

Posse tumultuada

A afirmação de Petro de um golpe, seja uma manobra política ou um medo genuíno, é o capítulo mais recente numa administração definida pela ambição e pela adversidade.

O presidente não é estranho à polêmica. Desde que assumiu o poder, o presidente colombiano viu o seu mandato atolado em escândalos e crises políticas.

Em Janeiro, o seu filho Nicolas Petro foi indiciado por lavagem de dinheiro após a sua detenção no Verão passado. Seu filho admitiu receber dinheiro de traficantes de drogas destinado a financiar a campanha de seu pai ao longo da costa caribenha do país.

Nicolas afirmou que seu pai desconhecia os pagamentos.

Além disso, áudio vazado no ano passado pareceu capturar um membro da administração Petro que ameaçava divulgar informações contundentes sobre o seu financiamento eleitoral. O escândalo resultou em duas demissões: a do seu então chefe de gabinete e a do embaixador na Venezuela.

Foi um sintoma de uma turbulência mais ampla dentro da administração Petro. Petro reorganizou frequentemente o seu gabinete, trocando figuras-chave em três ocasiões distintas.

Isso equivale a 38 ministros diferentes em pouco mais de dois anos num gabinete contendo 19 assentos ministeriais. Em contrapartida, o seu antecessor, Ivan Duque, nomeou 40 ministros diferentes durante o seu mandato de quatro anos.

Petro também tem lutado para cumprir elementos centrais da sua agenda. Uma das suas promessas mais proeminentes tem sido trazer “paz total” à Colômbia, pondo fim ao seu conflito interno de seis décadas.

Mas muitas das negociações que manteve com grupos armados falharam entre cessar-fogo quebrado e violência contínua.

Enquanto isso, ele tem lutado para reunir apoio para sua legislação no Congresso. Embora tenha sido capaz de promover reformas nas pensões e nos impostos, outras reformas, como o seu plano de saúde, estagnaram devido à oposição.

“O que tudo isto ilustra é o quão desanimado este governo está e quão pouco espaço de manobra ele realmente tem. Ninguém mais leva isso a sério”, disse Will Freeman, pesquisador de estudos sobre a América Latina no Conselho de Relações Exteriores, com sede nos EUA, à Al Jazeera.

No entanto, o índice de aprovação da Petro manteve-se constante, oscilando em torno da marca dos 30 por cento durante vários meses, apesar dos obstáculos da sua administração.

Guzman e Freeman admitem que Petro ainda enfrenta uma difícil batalha para cumprir a sua agenda legislativa. Isto deve-se à escala das suas ambições e às complicações políticas recorrentes que a administração tem enfrentado até agora.

Freeman acrescentou que Petro provavelmente “passará o resto do seu mandato de forma bastante ineficaz”.

Um caminho difícil a seguir

Guzmán acrescentou que a tendência do presidente para gerar controvérsia e desacreditar muitas das críticas que lhe foram dirigidas teve impacto na sua credibilidade tanto a nível interno como externo.

“A situação passou de preocupação a zombaria para alguns observadores internacionais, e isso é grave porque reduz um pouco a legitimidade das acusações feitas pelo presidente”, disse.

Mas a administração de Petro tentou lançar dúvidas sobre a legitimidade do seu escândalo mais recente.

Falando numa estação de rádio local, Blu Radio, um dos advogados de Petro, Hector Carvajal, disse que a defesa do presidente não reconheceria as acusações da CNE, argumentando que elas estão fora do quadro jurídico da Colômbia.

Ainda assim, Carvajal enfatizou a seriedade do processo.

“É grave que seja aplicada uma multa ao Presidente da República porque não se pode abrir um precedente desta natureza no país”, disse Carvajal.

Muitos dos apoiantes de Petro também acreditam que as acusações contra o presidente foram exageradas.

“Em comparação com governos anteriores, os (escândalos) nem sequer são comparáveis”, disse à Al Jazeera Robinson Duarte, um economista que votou no Petro em 2022. Ele argumentou que as acusações faziam parte de uma campanha difamatória.

“O principal ponto de destacá-los é equiparar os governos para dizer às pessoas que não tenham esperança na democracia porque os políticos são todos iguais e todos roubam. Quando essa ideia prevalece, as pessoas param de participar. Eles param de acreditar.”

O futuro político da Colômbia sob Petro permanece incerto. Embora o presidente ainda beneficie do apoio de sectores-chave, especialmente entre comunidades marginalizadas e grupos de esquerda, alguns especialistas questionam a sua capacidade de governar eficazmente.

“É difícil para o governo do Petro cumprir tudo o que prometeu. Também é difícil governar porque as instituições já estão construídas e ocupadas principalmente por pessoas próximas da oposição”, disse Duarte.

“Talvez Petro não tenha percebido o quão difícil seria governar e, portanto, a dificuldade em conseguir cumprir.”



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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