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Primeira mulher da Namíbia Presidente assume o cargo – DW – 21/03/2025

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Primeira mulher da Namíbia Presidente assume o cargo - DW - 21/03/2025

O Netumbo Nandi-Ndeitwah, de 72 anos, apelidado de NNN, foi empossado na sexta-feira como a primeira mulher presidente da nação da África Austral de Namíbia.

Seu partido Swapo, que governou o país de cerca de 3 milhões de pessoas por mais de três décadas, venceu as eleições presidenciais e parlamentares em novembro. Nandi-ndeitwah, que já atuou como vice-presidente, ganhou 58% dos votos.

O presidente de 83 anos, Nangolo Mbumba, entregou o poder em uma cerimônia que coincidiu com o 35º aniversário da Independência da Namíbia e foi transferido do Estádio da Independência para a Casa Estadual em Windhoek devido a raras chuvas pesadas.

Nandi-ndeitwah é a quarta mulher a manter a presidência em Áfricadepois de Ellen Sirleaf Johnson, na Libéria, Joyce Banda de Malawi e Samia Suluhu Hassan, na Tanzânia.

Sirleaf e Banda, agora ex-líderes de seus países, e o atual presidente da Tanzânia, Hassan, todos participaram da inauguração de Nandi-Ndaitwah.

A inauguração de Nandi-ndeitwah ocorreu um dia depois que o Parlamento da Namibe elegeu sua primeira presidente, a ex-primeira-ministra Sara Kugongelwa-Amadhila.

A primeira presidente da Namíbia, Netumbo Nandi-Ndaitwah, e o presidente cessante da Namíbia Nangolo Mbumba atendem sua inauguração na Casa do Estado em Windhoek, Namibia
Em uma cerimônia que coincidiu com o 35º aniversário da independência da Namíbia, o presidente cessante Nangolo Mbumba entregou as rédeas do poder a Netumbo Nandi-NdaitwahImagem: Reuters

O que Nandi-ndeitwah disse?

Em seu primeiro discurso como presidente, Nandi-Ndaitwah prometeu se concentrar na redução do desemprego juvenil e em fazer grandes investimentos em energia verde, agricultura e infraestrutura.

“Aumentaremos o investimento no desenvolvimento da infraestrutura para abrir oportunidades de investimento, aprimorar a produtividade econômica, promover o crescimento econômico e melhorar a qualidade de vida de nosso povo”, disse ela.

O presidente também pediu que o país implemente a cobertura universal de saúde.

Ela se comprometeu a diversificar a economia, permitindo que os cidadãos “obtenham o máximo de benefícios dos recursos naturais de nosso país, por meio de valor”.

O presidente disse que a Namíbia continuaria contribuindo para os esforços para combater as mudanças climáticas, uma ameaça contínua ao país árido que experimenta regularmente secas.

Nandi-ndeitwah também usou seu discurso para expressar apoio ao direito à autodeterminação dos palestinos e do povo do Saara Ocidental e pediu o levantamento de sanções internacionais contra Cuba, Venezuela e Zimbábue.

Quem é Netumbo Nandi-ndeitwah, a primeira líder da Namíbia?

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Político veterano em jovem nação

Nandi-ndeitwah é apenas o quinto presidente da Namíbia, que era uma colônia alemã até o final da Primeira Guerra Mundial. Ela é veterana da Organização Popular da África do Sudoeste (SWAPO), que levou a Namíbia à independência em 1990 e tem sido o partido no poder desde então.

A primeira mulher presidente da Namíbia ingressou na Swapo quando adolescente na década de 1960 e viveu no exílio na Zâmbia, Tanzânia, antiga União Soviética e Reino Unido nas décadas de 1970 e 1980.

Ela é legisladora na Namíbia desde 1990 e ocupou vários cargos de gabinete, incluindo os do ministro do Meio Ambiente e Ministro de Relações Exteriores, antes de ser nomeada vice -presidente.

O marido de Nandi-Ndaitwah é um general aposentado que já ordenou às forças armadas da Namíbia e recebeu oficialmente o título de “Primeiro cavalheiro”.

As mulheres estão finalmente ganhando poder político em toda a África?

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Editado por: Sean sinico



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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.

Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.

“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.

Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).

 

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Tomaz Silva / Agência Brasil

Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.

Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.

Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.

De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.

Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.




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