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Quaest: 62% dos brasileiros se opõem à ideia de Lu…

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Quaest: 62% dos brasileiros se opõem à ideia de Lu...

Ricardo Chapola

A queda na aprovação do governo veio acompanhada de mais um dado negativo para o presidente Lula. De acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, 3, aumentou em dez pontos o número de brasileiros que não apoiam a ideia de o petista concorrer à reeleição em 2026. Em dezembro do ano passado, 52% se diziam contrários a uma nova candidatura, índice que chegou a 62% em março deste ano. Aos 79 anos, o presidente se movimenta para voltar às urnas, reforçou a comunicação da Presidência com o marqueteiro de sua campanha passada e garante ter saúde suficiente para postular mais um mandato.

Apesar de a maioria da população ser contra a reeleição dele, o presidente ainda aparece em vantagem diante de seus principais adversários. O instituto simulou o segundo turno da corrida presidencial de 2026 com oito cenários diferentes e, em todos, o petista levaria a melhor.

Numa eventual disputa contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula aparece com 44% das intenções de voto, enquanto o ex-capitão tem 40%. Já num embate com Michelle Bolsonaro (PL), Lula marca 44%, seis pontos à frente da ex-primeira-dama. O filho Eduardo Bolsonaro (PL) também perderia para o petista por 45% a 34%.

O presidente registrou 43% das intenções de voto contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que marcou 37%. Lula também superaria os governadores Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, e Ronaldo Caiado (União), de Goiás, além do ex-coach Pablo Marçal (PRTB).

As opções da direita

A pesquisa divulgada nesta quinta também indicou uma divisão na direita diante da inelegibilidade de Jair Bolsonaro até 2030. Tarcísio de Freitas é apontado por 15% dos entrevistados como o nome preferencial para representar o espectro político, enquanto Michelle Bolsonaro aparece na sequência, com a preferência de 14% dos entrevistados. Pablo Marçal marcou 11% e Ratinho Júnior teve 9%, enquanto Eduardo Bolsonaro, Zema e Caiado tiveram a preferência de 4%. Para 19% dos entrevistados, nenhum deles seria a opção ideal.

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A consultoria também captou dos entrevistados que os dois piores cenários políticos hoje seriam Lula vencer a reeleição ou Bolsonaro retornar ao poder. Para 44%, a retomada do ex-presidente seria pior do que a continuidade de Lula, que teve a resistência de 41%.

Preferência partidária

O levantamento também mostrou uma tendência de rejeição generalizada aos partidos políticos. Ao todo, 62% dos entrevistados repudiam todas as agremiações – em maio de 2022, o índice era de 64%.

Ainda segundo a Genial/Quaest, 30% dos brasileiros assumem resistência ao PT, enquanto 67% não se consideram antipetistas.

A Genial/Quaest realizou 2.004 entrevistas entre os dias 27 e 31 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiabilidade do levantamento é de 95%.



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Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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