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Qual é o sistema antimísseis THAAD que os EUA estão enviando a Israel? | Notícias do conflito Israel-Palestina

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8 meses atrásem
Na sua última ronda de assistência militar a Israel, os Estados Unidos enviarão os seus avançados Terminal de Defesa de Área de Alta Altitude (THAAD) sistema de defesa antimísseis.
Os EUA também enviarão soldados para operar o sistema, disse o Pentágono no domingo.
Não está claro quando a implantação ocorrerá.
Veja por que os EUA estão implantando o sistema THAAD em Israel agora:
O que é o sistema THAAD?
THAAD é um sistema avançado de defesa antimísseis que utiliza uma combinação de radar e interceptadores para impedir mísseis balísticos de curto, médio e intermediário alcance. Seus mísseis têm um alcance de 150 a 200 km (93 a 124 milhas), e o sistema é fabricado pela fabricante norte-americana de defesa e aeroespacial Lockheed Martin.
Ele pode interceptar mísseis dentro e fora da atmosfera da Terra durante a fase final do voo, que começa quando a ogiva destacada entra novamente na atmosfera da Terra e termina com a detonação, de acordo com o Centro de Controle e Não-Proliferação de Armas.
Como funciona o sistema THAAD?
De acordo com um relatório de Abril do Serviço de Investigação do Congresso, as baterias do THAAD são normalmente compostas por 95 soldados, seis lançadores montados em camiões, 48 interceptores – oito para cada lançador – um sistema de radar e uma componente de controlo de fogo e comunicações.
O número de lançadores e interceptadores pode variar.
Os THAADs não carregam uma ogiva explosiva, o que lhes permite atingir grandes altitudes rapidamente. Em vez de explodir com o impacto com a chegada de mísseis balísticos para neutralizá-los, os interceptadores THAAD usam energia cinética – a energia gerada pelo movimento de sua massa – para detonar o míssil.
O que não pode fazer é afastar armas mais pequenas e mais simples, como os drones, utilizados por grupos como o Hamas e o Iémen. HouthisMike Hanna da Al Jazeera relatou de Washington, DC. Isso ocorre porque os drones são pequenos e não se aproximam de grandes altitudes.
Quanto custa isso?
Uma bateria THAAD custa entre US$ 1 bilhão e US$ 1,8 bilhão, segundo Hanna.
Quantas baterias THAAD existem?
De acordo com o relatório do Serviço de Pesquisa do Congresso, o exército dos EUA implantou sete baterias THAAD, inclusive para Coréia do Sul e Guam.
Israel já possui baterias THAAD?
De acordo com um comunicado publicado no domingo pelo Departamento de Defesa dos EUA, os EUA já enviaram uma bateria THAAD para o sul de Israel em 2019 “para treinamento e um exercício integrado de defesa aérea”.
No entanto, esta bateria foi levada de volta aos EUA após o exercício, disse Hanna.
O comunicado acrescenta que os EUA implantaram uma bateria THAAD no Médio Oriente “para defender as tropas e os interesses americanos na região” após os ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, sem especificar o país para onde foi enviada.
As defesas aéreas de Israel usam atualmente três sistemas: o Iron Dome intercepta mísseis de curto alcance de 4 a 70 km (2,5 a 43,5 milhas), o David’s Sling intercepta mísseis de médio alcance de 40 a 300 km (24,5 a 186 milhas) e o Arrow System intercepta mísseis de longo alcance. mísseis de alcance de até 2.400 km (1.491 milhas) de distância.
Hanna disse que os sistemas THAAD e Iron Dome podem trabalhar juntos para proteger em altitudes mais elevadas e minimizar danos em distâncias maiores.
Por que os EUA estão enviando o sistema para Israel agora?
“No último ataque iraniano, o Irão improvisou algo que nunca tínhamos visto antes”, disse o analista militar Elijah Magnier, referindo-se ao ataque iraniano. ataque a Israel em 1º de outubro quando disparou quase 200 mísseis contra grandes cidades e vilas.
O Irão lançou os mísseis “em três corredores, ou três locais, tornando impossível para qualquer interceptador atingir todos eles”, disse Magnier.
A mídia estatal iraniana disse que mísseis balísticos hipersônicos Fattah foram usados pela primeira vez, uma afirmação que a Al Jazeera não conseguiu verificar de forma independente.
Fatah, revelado em 2023, é um míssil que os EUA nunca enfrentaram, e Washington quer “testar” se o THAAD pode interceptá-lo, disse Magnier.
No domingo, um comunicado dizia que o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, autorizou a implantação de um sistema THAAD em Israel para ajudar a reforçar as defesas aéreas do país.
“Esta acção sublinha o firme compromisso dos Estados Unidos com a defesa de Israel… de quaisquer novos ataques de mísseis balísticos por parte do Irão”, acrescentou o comunicado.
Por que os soldados dos EUA estão vindo com isso?
“Os sistemas (THAAD) são tão complexos que requerem uma tripulação de 94 pessoas para operar – uma tripulação treinada de 94 – e estes serão soldados dos EUA”, relatou Hanna de Washington, DC.
Magnier explicou que as forças dos EUA acompanham o sistema THAAD porque estão treinadas para operá-lo e não há tempo para treinar o exército israelita.
Embora seja incerto quando o THAAD chegará a Israel, “assim que o THAAD chegar, qualquer momento seria bom para Israel lançar o ataque e a reacção do Irão não seria iminente”, disse Magnier.
Ele acrescentou que os soldados poderão regressar aos EUA se o Irão lançar um ataque a Israel.

Israel poderia receber mais baterias THAAD no futuro?
Isso é improvável, disse Hanna.
Isto porque o THAAD cobre uma vasta área e uma bateria é suficiente para o tamanho de Israel, especialmente tendo em conta a suposição de que os mísseis atingirão Israel apenas a partir do Irão, explicou ele.
Além disso, o THAAD é um recurso limitado para os EUA e a fabricação de mais baterias leva tempo, disse Hanna, comparando o complexo processo de fabricação ao de um avião a jato.
No entanto, os mísseis interceptadores são mais fáceis de reabastecer.
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MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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