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Quando a mudança climática destrói as energias renováveis – DW – 11/08/2024

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Em Equador e Cuba, cortes de energia durante horas seguidas, às vezes até dias. No Brasil, gargalos energéticos. Embora a América Latina seja vista como um precursor global em energias renováveiso impacto mudanças climáticas está começando a causar problemas. Secas que duram semanas significam menos água fluindo pelos rios e reservatórios de água que alimentam usinas hidrelétricas. E quanto menos água, menos eletricidade.
Agora, os países da região também começam a disputar a distribuição.
Colômbia suspendeu as exportações de eletricidade para o Equador, alegando preocupações com o seu próprio fornecimento de energia. A Colômbia também vem sofrendo uma grave seca.
Cuba começa a restaurar a eletricidade
Embora as causas dos problemas energéticos sejam específicas de cada país, as consequências são as mesmas: racionamento de energia e apagões de energia. É por esta razão que muitos países estão agora a debater a melhor forma de estabilizar o seu abastecimento energético.
Energia nuclear em alta
El Salvadorpor exemplo, planeia um regresso à energia nuclear. “Queremos ter o primeiro reator de pesquisa até 2030”, anunciou Daniel Alvarez, chefe da Direção Geral de Energia, Hidrocarbonetos e Minas do país, em um fórum organizado pela Organização Latino-Americana de Energia em outubro.
Outros países também demonstram interesse renovado na energia nuclear, sendo uma nova geração de pequenos reactores modulares considerada particularmente promissora. A opinião geral é que a energia nuclear é isenta de emissões e pode, portanto, ser classificada como verde.
Campanha do lítio
Lítio também pertence ao debate energético na América Latina. O lítio é uma parte indispensável do veículo elétrico (EV) baterias e espera-se que os veículos elétricos neutros em carbono um dia substituam os motores movidos a combustíveis fósseis nas ruas. Pelo menos esse é o plano. Mas a resistência está a crescer em muitos países latino-americanos.
A UE já perdeu a guerra das baterias de lítio?
À medida que as secas se tornam mais frequentes, eles ficam cada vez mais cautelosos com um processo de extração que requer grandes volumes de água. Em Peruum projeto de mineração no alto dos Andes está recebendo críticas. Lá, a mineradora Macusani Yellowcake, uma subsidiária da American Lithium Corp., com sede no Canadá, pretende extrair 9,5 milhões de toneladas de lítio na geleira Quelccaya, na região de Carabaya.
O activista ambiental Vito Calderon criticou a forma como o projecto afecta o abastecimento de água às comunidades locais. “A água doce da região flui para as bacias de Inambari, Urubamba e Azangaro, que alimentam o Lago Titicaca”, disse ele à Rádio France Internationale. Calderón teme que a água doce possa ser contaminada ou retirada do ciclo natural.
E quanto ao hidrogênio verde?
A excitação inicial sobre o que é conhecido como hidrogênio verde também ficou mais silencioso. “Dúvidas mundiais sobre a indústria estratégica para o futuro do Chile”, escreveu o canal de notícias on-line chileno Emol há alguns dias, resumindo o clima geral. O elevado custo do investimento em hidrogénio verde também está a causar hesitação.
O longo caminho para o hidrogénio verde
Em vez disso, Alex Godoy-Faundez, diretor do centro de investigação em sustentabilidade da Universidade de Desarrollo, no Chile, apelou a mais realismo e à tomada de medidas pequenas e geríveis.
“Os cronogramas devem delinear metas de curto prazo que garantam que os projetos de investimento sejam lucrativos e ecológicos”, disse Godoy-Faundez.
Investimento no Brasil
Contudo, no maior país da América Latina, o Brasil, o entusiasmo pelo hidrogénio verde continuou inabalável. Não há quase nenhum lugar no mundo como o Nordeste subdesenvolvido do Brasil, onde a eletricidade e, portanto, o hidrogénio verde podem ser produzidos a partir de fontes renováveis de forma tão barata, entusiasma-se a mídia do país. O Brasil poderia se tornar um novo centro energético global, sugerem eles. Investidores estrangeiros já fizeram negócios com estados brasileiros como Ceará e Pernambuco.
“Infelizmente, os investidores alemães não estão entre eles”, disse Ansgar Pinkowski, fundador da agência brasileira Neue Wege (“novos caminhos” em inglês), à DW. Seu negócio é especializado em fornecer informações sobre a transição energética verde e contatos entre a Europa e o Brasil.
“Com as leis recentemente aprovadas para o hidrogénio sustentável, os riscos para os investidores também se tornaram muito menores e mais calculáveis”, disse ele. Como resultado, ele prevê que “veremos um crescimento económico muito forte na região nos próximos anos, do qual se espera que todos os sectores da população beneficiem”.
Este artigo foi publicado originalmente em alemão.
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Kits da 2ª Corrida da Ufac serão entregues no Centro de Convivência — Universidade Federal do Acre

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Os kits da 2ª Corrida da Ufac serão entregues aos atletas inscritos nesta quinta-feira, 23, das 9h às 17h, no Centro de Convivência (estacionamento B), campus-sede, em Rio Branco. O kit é obrigatório para participação na corrida e inclui, entre outros itens, camiseta oficial e número de peito. A 2ª Corrida da Ufac é uma iniciativa que visa incentivar a prática esportiva e a qualidade de vida nas comunidades acadêmica e externa.
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Ufac homenageia professores com confraternização e show de talentos — Universidade Federal do Acre

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17 de outubro de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, e a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, realizaram nessa quarta-feira, 15, no anfiteatro Garibaldi Brasil, uma atividade em alusão ao Dia dos Professores. O evento teve como objetivo homenagear os docentes da instituição, promovendo um momento de confraternização. A programação contou com o show de talentos “Quem Ensina Também Encanta”, que reuniu professores de diferentes centros acadêmicos em apresentações musicais e artísticas.
“Preparamos algo especial para este Dia dos Professores, parabenizo a todos, sou muito grata por todo o apoio e pela parceria de cada um”, disse Guida.
Ednaceli Damasceno parabenizou os professores dos campi da Ufac e suas unidades. “Este é um momento de reconhecimento e gratidão pelo trabalho e dedicação de cada um.”
O presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour, Minoru Kinpara, reforçou o orgulho de pertencer à carreira docente. “Sinto muito orgulho de dizer que sou professor e que já passei por esta casa. Feliz Dia dos Professores.”
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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PZ e Semeia realizam evento sobre Dia do Educador Ambiental — Universidade Federal do Acre

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16 de outubro de 2025
O Parque Zoobotânico (PZ) da Ufac e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia) realizaram o evento Diálogos de Saberes Ambientais: Compartilhando Experiências, nessa quarta-feira, 15, no PZ, em alusão ao Dia do Educador Ambiental e para valorizar o papel desses profissionais na construção de uma sociedade mais consciente e comprometida com a sustentabilidade. A programação contou com participação de instituições convidadas.
Pela manhã houve abertura oficial e apresentação cultural do grupo musical Sementes Sonoras. Ocorreram exposições das ações desenvolvidas pelos organizadores, Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sínteses da Biodiversidade Amazônica (INCT SinBiAm) e SOS Amazônia, encerrando com uma discussão sobre ações conjuntas a serem realizadas em 2026.
À tarde, a programação contou com momentos de integração e bem-estar, incluindo sessão de alongamento, apresentação musical e atividade na trilha com contemplação da natureza. Como resultado das discussões, foi formada uma comissão organizadora para a realização do 2º Encontro de Educadores Ambientais do Estado do Acre, previsto para 2026.
Compuseram o dispositivo de honra na abertura o coordenador do PZ, Harley Araújo da Silva; a secretária municipal de Meio Ambiente de Rio Branco, Flaviane Agustini; a educadora ambiental Dilcélia Silva Araújo, representando a Sema; a pesquisadora Luane Fontenele, representando o INCT SinBiAm; o coordenador de Biodiversidade e Monitoramento Ambiental, Luiz Borges, representando a SOS Amazônia; e o analista ambiental Sebastião Santos da Silva, representando o Ibama.
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