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Queimado com operação da PF, Rodrigo Manga ganha s…

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Queimado com operação da PF, Rodrigo Manga ganha s...

Ricardo Ferraz

Rodrigo Manga, o prefeito TikToker de Sorocaba, do Republicanos, ampliou sua influência nas redes sociais depois de se tornar alvo da Polícia Federal, em uma operação que investiga desvios de verba na área da saúde. No início da semana, o político computava quase 70 000 novos seguidores em seu perfil no Instagram, que conta com cerca de 3 milhões de fãs. “É aquela história: fale mal, mas fale de mim”, diz ele que garante apoiar a investigação e que mantém os planos de dar passos maiores nas carreira.

A estratégia, segundo ele, segue a mesma: assume a possibilidade de se candidatar ao governo do estado de São Paulo, ou à presidência da República, a depender do posicionamento de seu colega de partido, Tarcísio de Freitas. Na avaliação do prefeito, se o governador desistir da reeleição para concorrer com Lula em 2026, o caminho ao Palácio dos Bandeirantes fica livre. Caso Tarcísio opte por disputar  o governo, situação mais favorável nas pesquisas, o Planalto se torna a alternativa. “Só não concorro contra ele ou contra Bolsonaro” , diz, indicando fidelidade aos dois padrinhos políticos.

Sabendo que o jogo contava com mais gente mais poderosa fazendo exatamente o mesmo cálculo, como o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e os governadores de Minas Gerais,  Romeu Zema (Novo), Goiás, Ronaldo Caiado (União) e Paraná Ratinho Júnior (PSD),  Manga, um político conhecido nas redes, mas que administra uma estrutura administra uma máquina governamental pequena, se adiantou e gravou um vídeo contando seus planos. Pode ter queimado a largada. “É meu jeitão. Não sei fazer as coisas de outra forma”, resigna-se.

A  operação Copia a e Cola, da PF, veio em seguida e realizou buscas e apreensão na casa do prefeito. Os agentes foram atendidos pelo filho de sete anos dele. O inquérito apura a atuação de uma Organização Social (OS), ligada à igreja Templo da Glória e Renovo, que, por sua vez,  é administrada por um pastor casado com a cunhada de Manga. No endereço do casal, foram encontrados 863 000 reais. Apesar dos vultosos valores, Manga garante que tudo não passa de perseguição política

O prefeito, que tem um histórico de dependência química, diz que o episódio não muda seus sonhos. “Já passei por tanta coisa pior”, reflete, assegurando que está pronto para causar impacto nas eleições de 2026.  Ele pretende conquistar o voto do eleitor bolsonarista raíz, que não vê com bons olhos o jogo político institucional, assim como fez Pablo Marçal, nas eleições para a prefeitura de São Paulo. “A diferença é que não sou agressivo”, aponta.



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POLÍTICA

O novo constrangimento de Lula com a sua base

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O novo constrangimento de Lula com a sua base

Matheus Leitão

O presidente Lula admitiu novamente que será candidato à reeleição em 2026 se estiver com a saúde em dia. Desta vez, a declaração aconteceu em uma reunião com líderes do Congresso Nacional.

É claramente uma mudança na estratégia de comunicação do governo após a chegada do marqueteiro Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação, a Secom. O mandatário evitava completamente de falar disso, mas agora tem repetido o papo exaustivamente nas reuniões.

A popularidade lá embaixo, com a inflação em alta afastando a classe média… e hoje perdendo para Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas e a ex-primeira-dama Michelle, Lula vive sobressaltos de constrangimentos.

O desta semana foi a recusa do deputado Pedro Lucas, do União Brasil, que resolveu simplesmente não aceitar um chamado para assumir o Ministério das Comunicações, algo raríssimo em Brasília.

Todo deputado da base – ou a maioria deles – quer ser deputado.

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Pedro Lucas tem negado publicamente, mas não aceitou o cargo porque o governo tem sido muito mal avaliado pela população. Achou por bem ficar no parlamento e seu partido, mesmo da base, já tem até pré-candidato a presidente.

Isso é um termômetro de que o governo não vai bem. Lula quer buscar essa reeleição, mas não vai ter vida fácil. O presidente é muito competitivo, vai sempre muito bem nas eleições, mas a realidade será bem diferente da última vez em que buscou a reeleição. O ano era 2006 e o mandatário tava com a aprovação nas alturas.



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Alexandre de Moraes determina prisão de Fernando C…

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Alexandre de Moraes determina prisão de Fernando C...

Meire Kusumoto

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta quinta-feira, 24, a prisão do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello.

Collor foi condenado em 2023 pelo Supremo por corrupção na BR Distribuidora. Os ministros entenderam que o ex-presidente recebeu 20 milhões de reais para viabilizar irregularmente contratos da estatal com a UTC Engenharia.

Na decisão desta quinta, Moraes pede que o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, convoque uma sessão virtual extraordinária do plenário para que os demais ministros referendem sua decisão. O pedido de prisão, no entanto, deve ser cumprido imediatamente.

Barroso marcou a sessão para esta sexta-feira, 25, de 11h às 23h59.

 



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Câmara cassa mandato de Chiquinho Brazão, acusado…

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Câmara cassa mandato de Chiquinho Brazão, acusado...

Meire Kusumoto

Acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco, o deputado Chiquinho Brazão teve seu mandato cassado nesta quinta-feira, 24, pela Mesa Diretora da Câmara, por excesso de faltas a sessões da Casa. A decisão foi publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

O documento justifica a cassação afirmando que Brazão incorreu na hipótese prevista no artigo 55 da Constituição Federal, que prevê a perda de mandato do parlamentar “que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada”.

Brazão está preso desde março do ano passado por suspeita de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle. Após a operação que prendeu Brazão, seu irmão Domingos Brazão e o ex-delegado Rivaldo Barbosa no âmbito das investigações do caso, um processo de cassação foi aberto para retirar o mandato de Chiquinho. A cassação chegou a ser aprovada no Conselho de Ética, mas não foi pautada em plenário.



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