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Relatório policial detalha acusações de agressão sexual contra Pete Hegseth | Administração Trump

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7 meses atrásem
Associated Press
Uma mulher disse à polícia que foi abusada sexualmente em 2017 por Pete Hegseth depois que ele pegou seu telefone e bloqueou a porta de um Califórnia quarto de hotel e se recusou a deixá-la sair, de acordo com um relatório investigativo detalhado divulgado na noite de quarta-feira.
Hegseth, personalidade da Fox News e indicado por Donald Trump para secretário de Defesa, disse à polícia na época que o encontro foi consensual e negou qualquer irregularidade, disse o relatório.
As notícias das acusações surgiram na semana passada, quando as autoridades locais divulgaram um breve comunicado confirmando que uma mulher acusou Hegseth de agressão sexual em outubro de 2017, depois de ele ter discursado num evento de mulheres republicanas em Monterey.
O advogado de Hegseth não respondeu imediatamente a um pedido de comentário na quinta-feira. Ele disse que Hegseth pagou à mulher em 2023 para evitar a ameaça de um processo infundado.
O relatório policial de 22 páginas foi divulgado em resposta a um pedido de registros públicos e oferece o primeiro relato detalhado do que a mulher alegou ter acontecido – um relato que está em desacordo com a versão dos acontecimentos de Hegseth. O relatório citou entrevistas policiais com a suposta vítima, uma enfermeira que a tratou, um funcionário do hotel, outra mulher no evento e Hegseth.
O nome da mulher não foi divulgado e a Associated Press normalmente não cita o nome de pessoas que afirmam ter sido abusadas sexualmente.
Um porta-voz da transição de Trump disse na quinta-feira que o “relatório corrobora o que os advogados do Sr. Hegseth disseram o tempo todo: o incidente foi totalmente investigado e nenhuma acusação foi apresentada porque a polícia concluiu que as alegações eram falsas”.
O relatório não diz que a polícia concluiu que as alegações eram falsas. A polícia recomendou que o relatório do caso fosse encaminhado ao gabinete do procurador distrital do condado de Monterey para revisão.
Os investigadores foram alertados pela primeira vez sobre a suposta agressão, disse o relatório, por uma enfermeira que ligou para eles depois que um paciente solicitou um exame de agressão sexual. A paciente disse à equipe médica que acreditava ter sido agredida cinco dias antes, mas não conseguia se lembrar muito do que havia acontecido. Ela relatou que algo pode ter sido colocado em sua bebida antes de acabar no quarto do hotel onde ela disse que a agressão ocorreu.
A polícia recolheu o vestido e a roupa íntima sujos que ela usou naquela noite, disse o relatório.
O companheiro da mulher, que estava hospedado no hotel com ela, disse à polícia que estava preocupado com ela naquela noite, depois que ela não voltou para o quarto. Às 2h, ele foi ao bar do hotel, mas ela não estava. Ela voltou algumas horas depois, desculpando-se por “deve ter adormecido”. Poucos dias depois, ela disse a ele que havia sido abusada sexualmente.
A mulher, que ajudou a organizar a reunião da Federação de Mulheres Republicanas da Califórnia, na qual Hegseth falou, disse à polícia que testemunhou o âncora de TV agindo de forma inadequada durante a noite e o viu acariciando as coxas de várias mulheres. Ela mandou uma mensagem para um amigo dizendo que Hegseth estava emitindo uma vibração “assustadora”, de acordo com o relatório.
Após o evento, a mulher e outras pessoas participaram de uma festa em uma suíte de hotel, onde ela disse ter confrontado Hegseth, dizendo-lhe que “não gostava da forma como ele tratava as mulheres”, afirma o relatório.
Um grupo de pessoas, incluindo Hegseth e a mulher, fugiu para o bar do hotel. Foi então que “as coisas ficaram confusas”, disse a mulher à polícia.
Ela se lembrou de ter tomado uma bebida no bar com Hegseth e outros, afirma o relatório policial. Ela também disse à polícia que discutiu com Hegseth perto da piscina do hotel, relato apoiado por um funcionário do hotel que foi enviado para cuidar do distúrbio e falou com a polícia, segundo a reportagem.
Logo, ela disse à polícia, estava dentro de um quarto de hotel com Hegseth, que pegou seu telefone e bloqueou a porta com o corpo para que ela não pudesse sair, segundo a reportagem. Ela também disse à polícia que se lembrava de “ter dito ‘não’ muitas vezes”, disse o relatório.
Sua próxima lembrança foi de estar deitada em um sofá ou cama com Hegseth pairando sobre ela com o peito nu, suas placas de identificação penduradas sobre ela, afirma o relatório. Hegseth serviu na guarda nacional, chegando ao posto de major.
Depois que Hegseth terminou, ela se lembrou dele perguntando se ela estava “OK”, afirma o relatório. Ela disse à polícia que não se lembrava de como voltou para seu quarto de hotel e desde então sofria de pesadelos e perda de memória.
Na época da suposta agressão em 2017, Hegseth, hoje com 44 anos, estava se divorciando da segunda esposa, com quem tem três filhos. Ela pediu o divórcio depois que ele teve um filho com um Notícias da raposa produtora que agora é sua esposa, de acordo com registros judiciais e postagens de Hegseth nas redes sociais. Seu primeiro casamento terminou em 2009, também após a infidelidade de Hegseth, segundo autos.
Hegseth disse que compareceu a uma festa e bebeu cerveja, mas não consumiu bebidas alcoólicas, e reconheceu estar “animado”, mas não bêbado.
Ele disse que conheceu a mulher no bar do hotel, e ela o conduziu pelo braço de volta ao seu quarto de hotel, o que o surpreendeu porque inicialmente ele não tinha intenção de fazer sexo com ela, disse o relatório.
Hegseth disse aos investigadores que o encontro sexual que se seguiu foi consensual, acrescentando que ele perguntou explicitamente mais de uma vez se ela se sentia confortável. Hegseth disse pela manhã que a mulher “demonstrou primeiros sinais de arrependimento” e garantiu-lhe que não contaria a ninguém sobre o encontro.
O advogado de Hegseth disse que um pagamento foi feito à mulher como parte de um acordo confidencial alguns anos após a investigação policial, porque Hegseth estava preocupado com o fato de ela estar preparada para abrir um processo que ele temia que pudesse ter resultado em sua demissão da Fox News, onde ele era um anfitrião popular. O advogado não revelou o valor do pagamento.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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