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Relatório sobre filho de Biden cita críticas do presidente – 14/01/2025 – Mundo

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6 meses atrásem
Devlin Barrett, Glenn Thrush
David C. Weiss, o conselheiro especial que passou anos investigando Hunter Biden, criticou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por fazer “acusações infundadas” sobre sua investigação que ameaçavam “a integridade do sistema judiciário como um todo” em um relatório final tornado público nesta segunda-feira (13).
“As acusações do presidente estão equivocadas com base nos fatos deste caso e, em um nível mais fundamental, são erradas”, escreveu Weiss. Sua investigação foi objeto de um debate acirrado até que o presidente emitiu um amplo perdão que encerrou o processo contra seu filho, dizendo que a acusação era resultado de “politicagem”.
Um júri em Wilmington, no estado do Delaware, considerou Hunter Biden culpado de três acusações criminais em junho por mentir em um formulário federal de armas de fogo. Ele também se declarou culpado de nove acusações acerca de impostos federais em Los Angeles, em setembro, por falsificar registros e não apresentar declarações. Os crimes foram cometidos tanto no momento em que ele era viciado em crack quanto depois que ficou sóbrio.
Em seu relatório, Weiss rebateu as críticas, principalmente dos democratas, de que o caso contra Biden era injustificado ou contaminado por motivos políticos.
O relatório é uma réplica incisiva ao presidente. Weiss, citando decisões judiciais que consideraram o caso justo, usou suas últimas palavras sobre a longa investigação para defender seu trabalho e condenar as acusações de Biden.
“Os políticos que atacam as decisões de promotores de carreira como sendo politicamente motivadas quando discordam do resultado de um caso minam a confiança do público em nosso sistema de justiça criminal”, disse o relatório. “As declarações do presidente impugnam injustamente a integridade não apenas do pessoal do Departamento de Justiça, mas de todos os servidores públicos que tomam essas decisões difíceis de boa fé.”
Os conselheiros especiais anteriores emitiram relatórios densos com centenas de páginas. Tecnicamente, o documento final de Weiss tem mais de 200 páginas, mas a grande maioria delas são apêndices contendo documentos judiciais anteriormente publicados. As conclusões reais do relatório de Weiss estão contidas em um breve resumo de 27 páginas.
A Casa Branca não respondeu a questionamentos da reportagem. Um advogado de Hunter Biden criticou a investigação do advogado especial.
“Como em todos os seus processos judiciais, o relatório de 27 páginas de David Weiss continua a ignorar alguns dos principais mistérios de sua investigação de sete anos”, disse o advogado Abbe Lowell, acrescentando que “o que fica claro nesse relatório é que a investigação sobre Hunter Biden é um alerta sobre o abuso do poder de acusação”.
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A divulgação ocorre em meio a uma briga jurídica muito mais acirrada, de última hora, sobre a publicação de um relatório de Jack Smith, o advogado especial que apresentou duas acusações contra Donald Trump, mas que acabaram desmoronando em parte devido à vitória de Trump nas eleições de 2024.
O período de Weiss como conselheiro especial começou depois que ele já havia investigado Hunter Biden por vários anos em questões tributárias, financeiras e de lobby estrangeiro. Os dois lados fizeram um breve acordo de confissão, mas sua natureza incomum —além da relutância do governo em prometer que a investigação terminaria com o acordo— resultou em seu colapso em julho de 2023.
O fracasso levou Weiss a buscar e receber uma nomeação como conselheiro especial, permitindo que ele apresentasse acusações contra o filho do presidente em duas jurisdições —relacionadas a mentir em um formulário de compra de armas em Delaware e acusações fiscais em Los Angeles.
Biden perdoou seu filho em dezembro, enquanto ele aguardava a sentença em ambos os casos. O presidente não apenas o absolveu das condenações, mas também lhe concedeu um perdão abrangente para quaisquer crimes em potencial eventualmente cometidos um período de mais de 10 anos.
Ao fazer isso, o presidente disse que o caso de seu filho havia sido contaminado pela política, uma afirmação que irritou Weiss e o Departamento de Justiça, especialmente porque o presidente havia afirmado durante anos que o caso havia sido tratado de forma independente.
Como o perdão presidencial havia efetivamente descartado qualquer análise desse tipo, segundo o relatório, Weiss não chegou a nenhuma conclusão sobre a possibilidade de Hunter Biden ter cometido outros crimes.
A equipe jurídica de Hunter Biden há muito argumentava que as acusações criminais eram injustificadas, em parte porque, durante parte do período em questão, ele estava sob o efeito do vício em drogas. Eles também argumentaram que condutas semelhantes de outras pessoas geralmente não levam a acusações federais, e que Hunter Biden se tornou um alvo de oportunidade para os republicanos que forçaram o Departamento de Justiça a abrir processos criminais.
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Weiss disse que seus processos foram justificados com base nos fatos e na lei.
“Considerei sua luta contra o vício e sua escolha de apresentar declarações falsas depois de ficar sóbrio”, escreveu. “E, embora Biden possa ter feito um contrato de empréstimo com o amigo pessoal que pagou seus impostos, não há evidências de que tenha reembolsado qualquer um desses fundos.”
Weiss também indiciou e obteve uma confissão de culpa de outro homem, Alexander Smirnov, por mentir para o FBI durante o período eleitoral de 2020, alegando falsamente ter conhecimento de pagamentos corruptos ao pai e ao filho. Smirnov, um informante de longa data do FBI, alegou que executivos da empresa de energia ucraniana Burisma haviam pago US$ 5 milhões (R$ 30,6 milhões) a Joe e Hunter Biden por volta de 2015 —uma acusação que foi divulgada pelos republicanos do Congresso.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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