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Revisão de milagres – certamente eles poderiam ter encontrado uma maneira melhor de recompensar os trabalhadores de caridade do que truques de mágica? | Steven Frayne (também conhecido como Dínamo)

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6 meses atrásem
Lucy Mangan
Texistem dois tipos de pessoas neste mundo – aquelas que se inclinam para o mundo de truques e ilusões do mágico e aquelas que imediatamente começam a desmontá-lo, explicam como deve ter sido feito e lembram a todos que: “Não é real!” O segundo grupo está entre as piores pessoas do mundo. Se você tem algum deles em sua vida, elimine-o agora. Se não conseguem compreender o sentido do teatro, se não conseguem ver algo surpreendente sem quererem dissecá-lo e destruí-lo, se sentem a necessidade de salientar que uma mulher não pode ser serrada ao meio ou um coelho retirado de uma cartola comum – bem, eles não pensam muito em você, meu amigo.
Então, para Milagres – um especial de Natal mostrando as habilidades do mágico Steven Frayne (também conhecido como Dínamo) enquanto ele viaja pelo país, entretendo as pessoas nas ruas com cartas surpreendentes e outros truques. Isso inclui jogar o anel de alguém no gargalo de uma garrafa; fazer um baralho voar de um copo para deixar para trás apenas aquele nomeado por um transeunte; e mudar os nomes das redes wifi públicas nos telefones de todos para o nome do cachorro de uma mulher.
Ele também dirige grupos de caridade em centros comunitários, hospitais, organizações de voluntariado que trabalham com moradores de rua e clubes esportivos para jovens deficientes e desfavorecidos. Discursos levemente eméticos completam o show, lembrando-nos da verdadeira magia do Natal (“Você passa por ele todos os dias”), mas em cada época festiva um pouco de schmaltz deve cair. Nós seguimos em frente.
Na Escola de Boxe de Nottingham, fundada por Marcellus Baz, que transformou sua vida depois de sobreviver a um esfaqueamento quase fatal, Frayne caminha por entre fileiras de luzes de Natal sem que elas quebrem ou apaguem, lê a mente do homem e mostra-lhe o número do seu distintivo, escrito em um recibo aleatório pescado no bolso de um boxeador. Em Manchester, ele conhece Musondo e Amaka, membros dos Street Angels – um grupo de voluntários que patrulha a cidade nas primeiras horas da manhã, oferecendo ajuda a pessoas vulneráveis e em dificuldades – e conjura uma pluma branca com a luz de seus telefones em homenagem. de seu apelido.
Num clube para jogadores de futebol com síndrome de Down, ele esvazia um fluxo de bolas de um saco aparentemente vazio – simples mas eficaz, eu ia dizer, como se houvesse algo de simples em parecer desafiar as leis da física. Mas é um truque grande e alegre depois da magia de rua que vimos; todo mundo comemora até as vigas.
Meu truque favorito é aquele que ele faz para uma turma de crianças de 10 anos. Ele faz com que eles rabisquem aleatoriamente em folhas de acetato e depois pergunta a um deles, Travis, quem é seu herói. Batman, vem a resposta. Frayne coloca os lençóis um sobre o outro para produzir uma imagem de… sim. O Cavaleiro das Trevas emerge dos rabiscos acumulados. “Tem até o símbolo do morcego!” grita uma garota lá atrás.
Travis criou um banco de alimentos depois que um morador de rua agradeceu ao menino por lhe dar dinheiro e disse: “Agora posso tomar meu chá esta noite”. Travis chora ao se lembrar disso. Seu pai explica que a família fez muito trabalho voluntário durante a Covid e foi capaz de aproveitar isso para ajudar Travis a realizar os desejos de seu coração depois disso. Você vê em um momento de onde Travis vem, o que o moldou e – quer saber? Isto é afinal, uma espécie de magia, não é?
Milagres percorre o mesmo terreno emocional que Presentes de Natal de Noel costumava percorrer nesta época do ano, antes de Edmonds encontrar uma ordem cósmica e uma vocação superior. A grande diferença – que se torna cada vez mais visível à medida que o programa avança – é que as pessoas boas e as instituições de caridade às quais se dedicam não recebem qualquer recompensa a não ser ver alguns truques de magia. Isso parece inconfundivelmente estranho. O sentimento se cristaliza – pelo menos para este espectador – em acentuada insatisfação quando, no final da façanha final (espetacular), envolvendo Frayne andando no ar vazio entre um prédio e uma enorme árvore de Natal para iluminá-la, as boas pessoas reunidas são receberam presentes que acabaram sendo caixas de madeira com mensagens inspiradoras. Deixa um gosto amargo e amargo na boca. Teria custado tão pouco terminar as coisas de maneira diferente.
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MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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