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Risco de guerra nuclear aumentando em meio a conflitos globais, afirma ganhador do Nobel da Paz | Notícias sobre armas nucleares

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Os conflitos que grassam em todo o mundo, incluindo em Gaza, estão a aumentar a possibilidade de uma guerra nuclear, alertou o vencedor do Prémio Nobel da Paz deste ano, renovando os apelos à abolição das armas nucleares.

Nihon Hidankyoo grupo popular de sobreviventes da bomba atómica japonesa, ganhou o prémio na sexta-feira pelos seus “esforços para alcançar um mundo livre de armas nucleares”.

No sábado, Shigemitsu Tanaka, sobrevivente do bombardeamento de Nagasaki em 1945 pelos Estados Unidos e co-líder do grupo, disse que “a situação internacional está a piorar progressivamente e agora estão a ser travadas guerras enquanto os países ameaçam o uso de armas nucleares”. ”.

“Temo que nós, como humanidade, estejamos no caminho da autodestruição. A única maneira de impedir isso é abolir a energia nuclear”, disse o residente de Nagasaki aos repórteres.

Nagasaki foi a segunda cidade japonesa atingida por uma bomba nuclear dos EUA em 9 de agosto de 1945, matando pelo menos 74 mil pessoas. Três dias antes, o bombardeamento americano de Hiroshima tinha matado 140 mil pessoas.

Os residentes de Hiroshima disseram no sábado que esperam que o mundo nunca esqueça os atentados de 1945 – agora mais do que nunca.

Susumu Ogawa, 84 anos, tinha cinco anos quando a bomba praticamente destruiu Hiroshima, há 79 anos, e muitos dos seus familiares estavam entre as dezenas de milhares de mortos.

“Minha mãe, minha tia, meu avô e minha avó morreram”, disse Ogawa à agência de notícias AFP.

“Todas as armas nucleares do mundo têm de ser abandonadas”, disse Ogawa. “Conhecemos o horror das armas nucleares porque sabemos o que aconteceu em Hiroshima.”

O que está a acontecer agora no Médio Oriente, com as guerras de Israel em Gaza e no Líbano e a escalada das tensões com o Irão, entristece-o.

Presidente russo Vladimir Putin sinalizou em Setembro, que Moscovo consideraria responder com armas nucleares se os EUA e os seus aliados permitissem que a Ucrânia atacasse profundamente a Rússia com mísseis ocidentais de longo alcance.

“Por que as pessoas brigam entre si?… Ferir umas às outras não trará nada de bom”, disse Ogawa.

No sábado, manifestantes japoneses manifestaram-se em apoio aos palestinos em Gaza, na preservada Cúpula da Bomba Atômica no Parque Memorial da Paz de Hiroshima.

Toshiyuki Mimaki, co-chefe do grupo e sobrevivente do bombardeio de Hiroshima, disse na sexta-feira que a situação das crianças em Gaza é semelhante à do Japão no final da Segunda Guerra Mundial.

“Em Gaza, crianças sangrando estão detidas (pelos seus pais). É como no Japão há 80 anos”, disse Mimaki em entrevista coletiva em Tóquio.

Nihon Hidankyo foi formado em 1956, com a tarefa de contar ao histórias de hibakushacomo são conhecidos os sobreviventes, e pressionando por um mundo sem armas nucleares.

Com a idade média entre os cerca de 105 mil hibakusha ainda vivos, agora com 85 anos, é vital que os jovens continuem a ser informados sobre o que aconteceu, disseram os residentes.

Ao visitar o memorial de Hiroshima, Kiyoharu Bajo, 69 anos, disse esperar que o prémio Nobel ajudasse a “difundir ainda mais as experiências dos sobreviventes da bomba atómica em todo o mundo” e a persuadir outras pessoas a visitá-lo.

“Nasci 10 anos depois do lançamento da bomba atômica, então havia muitos sobreviventes da bomba atômica ao meu redor. Senti o incidente como algo familiar para mim”, disse ele.

“Mas para o futuro, isso será um problema.”



Leia Mais: Aljazeera

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Ufac sediará 57º Fórum Nacional dos Juizados Especiais — Universidade Federal do Acre

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Ufac sediará 57º Fórum Nacional dos Juizados Especiais — Universidade Federal do Acre

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, representou a reitora Guida Aquino ao receber a visita da juíza de Direito Evelin Bueno, coordenadora da comissão organizadora do Fórum Nacional dos Juizados Especiais (Fonaje) e representante do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC). O encontro ocorreu nesta terça-feira, 7, no gabinete da Reitoria, campus-sede.
A reunião teve como objetivo discutir uma possível parceria entre o TJ-AC e a Ufac para a realização do 57º Fonaje, previsto para ocorrer entre os dias 27 e 29 de maio de 2026, em Rio Branco. O evento é um dos maiores do Poder Judiciário brasileiro e reúne magistrados, professores e profissionais do direito de todo o país para debater e aperfeiçoar o sistema dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais.
Carlos Paula de Moraes manifestou apoio à proposta e ressaltou que a universidade busca fortalecer parcerias institucionais em eventos de relevância nacional. “A Ufac tem compromisso social e coloca sua estrutura à disposição para iniciativas que promovam conhecimento e integração. Essa parceria reforça o papel da universidade como espaço de cultura, ciência e diálogo com a sociedade.”

Durante a conversa, a juíza Evelin Bueno destacou a importância de o Acre sediar, pela primeira vez, um evento dessa dimensão. “Em 30 anos de existência, o Fonaje nunca foi realizado no Acre. Será uma oportunidade para mostrar a competência dos profissionais do Estado e a qualidade do nosso sistema jurídico.”
Ela explicou que a comissão organizadora pretende realizar o encontro no campus-sede, utilizando o Teatro Universitário e o Centro de Convenções, pela estrutura e localização adequadas. “A Ufac é o espaço mais apropriado para um evento dessa natureza. Além da parte científica, queremos agregar uma programação cultural e gastronômica que valorize as potencialidades do Acre e proporcione uma experiência completa aos visitantes.”

Ao final da visita, ficou definido que o TJ-AC encaminhará, nos próximos dias, o pedido formal de reserva dos espaços da Ufac para a realização do evento em 2026. Neste ano, o 56º Fonaje ocorrerá de 12 a 14 de novembro, em Porto Alegre, sediado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS). O tema do evento será “Resgate dos Ritos dos Juizados Especiais e os Desafios Atuais”.

 



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PET-Educação Física resgata jogos e brincadeiras no Taquari — Universidade Federal do Acre

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PET-Educação Física resgata jogos e brincadeiras no Taquari — Universidade Federal do Acre

O Programa de Educação Tutorial (PET) de Educação Física da Ufac realiza o projeto de extensão Resgatando Jogos e Brincadeiras Tradicionais, no Taquari, em Rio Branco, em parceria com a Igreja Batista do bairro, a qual cede o espaço e materiais para as atividades, que iniciaram em julho deste ano.

Estudantes de Educação Física trabalham com crianças e adolescentes no bairro, visando resgatar jogos e brincadeiras que fazem parte da memória cultural de diferentes gerações, proporcionando momentos de lazer, socialização e desenvolvimento motor, além de favorecer a convivência coletiva e a transmissão de saberes populares e tradicionais.

“Ao unir esforços entre universidade, comunidade e instituições locais, o PET-Educação Física desempenha um papel importante na extensão universitária ao promover a valorização cultural e o bem-estar social de crianças e adolescentes, ao mesmo tempo em que contribui para a formação cidadã dos acadêmicos envolvidos”, comentou a tutora do PET-Educação Física, professora Eliane Elicker.

 



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Hospital Sírio-Libanês faz encontro na Ufac sobre melhoria do SUS — Universidade Federal do Acre

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Hospital Sírio-Libanês faz encontro na Ufac sobre melhoria do SUS — Universidade Federal do Acre

A Ufac sediou a cerimônia de abertura do Encontro Regional para Apresentação dos Projetos de Intervenção, promovido pelo Hospital Sírio-Libanês em parceria com o Ministério da Saúde, no âmbito do Programa de Desenvolvimento da Gestão do Sistema Único de Saúde (DGPSUS). O evento ocorreu na quinta-feira, 2, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede.

O encontro reuniu especialistas dos cursos de preceptoria do SUS e de gestores de programas de residência, oferecidos pelo Hospital Sírio-Libanês em todo o país. Em Rio Branco, participam 40 profissionais que atuam diretamente no fortalecimento dos programas de residência médica e multiprofissional no Acre.

Para a reitora Guida Aquino, a atuação com o Hospital Sírio-Libanês representa um avanço significativo na formação e gestão dos programas de residência. “É uma parceria muito importante entre universidade, Estado e o Sírio-Libanês, que certamente trará uma melhor gestão e qualificação para nossos profissionais de saúde e docentes”, afirmou.

Para Kássia Veras Lima, facilitadora de aprendizagem, e Célia Márcia Birchler, facilitadora do curso de especialização em Preceptoria do SUS e representantes do Hospital Sírio-Libanês, o diferencial do DGPSUS está em unir a formação individual dos especialistas com a entrega social dos projetos de intervenção. Esses projetos são concebidos e implementados pelos participantes a partir das necessidades vividas e sentidas no território.

Também participaram da mesa de abertura o professor Osvaldo Leal; o presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde, George Eduardo Carneiro Macedo; e a presidente da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), Sóron Angélica Steiner.

(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)



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