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Rússia veta resolução de cessar-fogo no Sudão no Conselho de Segurança da ONU | Notícias das Nações Unidas

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O Reino Unido critica a Rússia por vetar a resolução que pedia o fim imediato das hostilidades e conversa para alcançar um ‘cessar-fogo nacional’.

A Rússia vetou uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que apelava a um cessar-fogo imediato no Sudão, enquanto o país continua a enfrentar uma guerra mortal que tem deslocou milhões de pessoas e estimulou uma crise humanitária.

A resolução, de autoria do Reino Unido e da Serra Leoa, apelou a todas as partes em conflito no Sudão para “cessarem imediatamente as hostilidades” e iniciarem um diálogo sobre um “cessar-fogo nacional”.

A Rússia foi o único membro do conselho de 15 membros a votar contra a medida na manhã de segunda-feira, numa medida que o secretário dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lammy, disse ser “malvada, desagradável e cínica”.

“Um país impediu que o conselho falasse a uma só voz. Um país é o bloqueador”, disse Lammy após a votação.

“Quantos mais sudaneses terão de ser mortos, quantas mais mulheres terão de ser violadas, quantas mais crianças terão de ficar sem comida antes que a Rússia aja? A Rússia terá agora de se explicar a todos os membros das Nações Unidas.”

A guerra eclodiu entre as Forças Armadas Sudanesas (SAF) e o rival Forças de Apoio Rápido (RSF) em abril de 2023, criando a maior crise de deslocamento do mundo e matando dezenas de milhares de pessoas, segundo autoridades das Nações Unidas.

O conflito tem deslocou mais de 11 milhões de pessoasincluindo 3,1 milhões que fugiram do país, informou a ONU.

Um caminhão transportando homens armados afiliados às Forças Armadas Sudanesas (SAF) circula em uma rua da cidade de Gedaref, no leste, em 11 de novembro de 2024 (AFP)

O projecto de resolução de segunda-feira apelava às partes em conflito para “cessarem imediatamente as hostilidades e iniciarem, de boa fé, um diálogo para chegarem a acordo sobre medidas para desescalar o conflito, com o objectivo de acordar urgentemente um cessar-fogo nacional“.

Apelou-lhes também a dialogarem para concordarem com pausas humanitárias e para garantirem a passagem segura dos civis e a entrega de ajuda humanitária adequada, entre outras medidas.

Num discurso ao Conselho de Segurança após a votação, o vice-embaixador da Rússia na ONU disse que Moscovo concordou “que o conflito no Sudão requer uma resolução rápida” e que “a única maneira de conseguir isso é as partes em conflito concordarem com uma resolução rápida”. cessar-fogo”.

Mas Dmitry Polyanskiy disse que embora o papel do Conselho de Segurança seja ajudar as partes em conflito a conseguir isso, “não deve ser feito impondo aos sudaneses, através de uma decisão do conselho, a opinião dos seus membros individuais”.

Ele acusou o Reino Unido e a Serra Leoa de “duplos pesos e duas medidas”, apontando para o apoio da Grã-Bretanha às contínuas violações humanitárias de Israel em sua guerra em Gazae disse que as críticas de Lammy eram uma “excelente demonstração do neocolonialismo britânico”.

Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos Estados Unidos na ONU, fez eco ao seu homólogo britânico, no entanto, ao classificar o veto russo como “inescrupuloso”.

“É chocante que a Rússia tenha vetado um esforço para salvar vidas – embora talvez não devesse ser assim”, disse Thomas-Greenfield na segunda-feira, após a votação no Conselho de Segurança. “Eles afirmam que é por causa da soberania sudanesa. Mas o Sudão apoia a resolução.”

O embaixador dos EUA disse que a Rússia “obstruiu e ofuscou” os esforços diplomáticos durante meses para resolver a situação humanitária no Sudão.

A ONU afirmou que quase 25 milhões de pessoas – metade da população do Sudão – precisam de ajuda, uma vez que a fome se instalou nos campos de deslocados.

O Armed Conflict Location & Event Data Project (ACLED), um grupo de monitorização de conflitos, informou que pelo menos 20.178 pessoas foram mortas em todo o país desde o início da guerra.

O número de mortes pode ser muito maior, no entanto, como um estudo recente realizado pelo Grupo de Pesquisa do Sudão da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres descobriu que mais de 60.000 pessoas foram mortos.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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