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Santos esvazia: menos crianças e mais idosos – 25/01/2025 – Mercado

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5 meses atrásem
Daniele Madureira, Alex Sabino
A mesinha vermelha com giz de cera e bloco de colorir ocupa o centro da Farmácia Professor, no bairro de Aparecida, em Santos, litoral paulista. Ao lado dela, uma gangorra cavalinho azul. Os brinquedos são uma forma de entreter as crianças que visitam o estabelecimento, mas quase nunca são usados.
“Apenas 5% da minha venda vem de produtos infantis. Meu maior público é de idosos, que compram medicamentos para controle da hipertensão, colesterol, diabetes e depressão“, diz Walber Toma, 50, um professor universitário de farmacologia que há quatro anos abriu a farmácia. Primeiro como loja de rede, algo que não funcionou. No ano passado, deixou a bandeira de terceiros e criou o próprio ponto.
“Eu disse para eles [franqueadora] que Santos é diferente. Não funciona ter muitas prateleiras voltadas para o público infantil, como queriam”, diz. Produtos para idosos atendidos em home care, como esparadrapos e gaze, por exemplo, são os de maior demanda. “Nem dou conta de atender.”
Assim como a Farmácia Professor, o comércio e os serviços da cidade de Santos, a 85 km de São Paulo, que completa 479 anos neste domingo (26), se voltam cada vez mais para os idosos. Este público já representa 26% da população, enquanto as crianças e jovens de até 19 anos somam 19%.
Existem cada vez menos santistas no mundo: dados da Fundação Seade, vinculada à Secretaria da Fazenda e Planejamento do estado de São Paulo, apontam que Santos foi o único entre os grandes municípios do estado (com mais de 400 mil habitantes) que apresentou saldo vegetativo negativo em 2023 —ou seja, há mais óbitos do que nascimentos, uma condição que teve início em 2020.
No estado de São Paulo, outras 91 cidades, de menor porte, também registraram saldo vegetativo negativo em 2023.
“As mulheres não querem ter mais tantos filhos como no passado, ao mesmo tempo em que a população se torna mais longeva”, diz a demógrafa Bernadette Waldvogel, gerente de indicadores e estudos populacionais na Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados). No caso de Santos, diz ela, o saldo migratório também é negativo (mais gente sai do que chega para morar na cidade), o que diminui a população total: do pico de 422,9 mil habitantes de 2018 (o maior desde 2000) para 417,8 mil em 2023.
A economia local vem patinando, o que pode justificar em parte o saldo migratório negativo. “A representatividade de Santos no PIB [Produto Interno Bruto] de São Paulo caiu de 1,2% em 2002 para 0,9% em 2021”, diz o geógrafo Vagner Bessa, gerente de economia da Fundação Seade. No intervalo, diz ele, o município passou de 12º lugar no ranking dos PIBs do estado para 14º.
“As expectativas de grandes investimentos na cidade, com o pré-sal, foram frustradas em parte pela Operação Lava Jato”, diz Bessa, ressaltando que hoje a economia do município é puxada por comércio e atividades imobiliárias. Cerca de 5% do PIB da cidade vem do setor de transportes e logística, o que inclui o porto de Santos, o maior da América Latina, diz.
“Em um lugar envelhecido, há dificuldade em promover investimentos em tecnologia. Esses empreendedores, mais jovens, saem da cidade. E o esvaziamento demográfico faz com que parte da riqueza econômica se perca”, afirma.
Há também uma questão territorial que limita o crescimento econômico: Santos não tem espaço. A maior parte da população está na porção insular da cidade, na ilha de São Vicente, espremida entre o mar, os morros e o porto. Esse é um dos motivos para a cidade ser a mais verticalizada do país: 63,5% do total de moradias são apartamentos.
“O potencial de construção é limitado, o que encarece os imóveis”, diz Thiago Reis, gerente de dados da plataforma imobiliária Quinto Andar. Em 2024, o preço do metro quadrado na cidade para venda ficou em R$ 6.148, uma alta de 11% sobre 2023 e de 19% sobre 2022.
A alternativa para muitos santistas que trabalham na cidade é se mudar para municípios vizinhos, como São Vicente, onde o preço do metro quadrado é 31% inferior (R$ 4.231). Foi o que fez Ângela dos Santos Silva, 53. Funcionária do departamento pessoal da Unisanta (Universidade Santa Cecília), ela não queria morar em São Vicente, onde a voltagem dos aparelhos é diferente (110 V, enquanto em Santos é 220 V). Mas continuar na cidade natal estava inviável. “Não tive condições de comprar nada lá”, diz ela, que enfrenta até uma hora e meia de carro para percorrer um trajeto de 9 km.
Praia Grande também é uma opção para os santistas, só que um pouco mais cara que São Vicente: R$ 5.506 o metro quadrado. Ainda assim, é 10% mais barato do que Santos, informa o Quinto Andar.
PRODUTOS E SERVIÇOS PARA PÚBLICO INFANTIL SÃO ELITIZADOS
Com menos jovens na cidade, menos crianças. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população de Santos em idade escolar —entre 4 e 17 anos— caiu 13% entre 2010 e 2022, para 60,8 mil estudantes. O recuo, porém, foi até um pouco menor que o observado no Brasil como um todo: 15%.
“O Brasil registrou o pico de nascimento de crianças no início dos anos 1980, eram cerca de 4 milhões de nascimentos ao ano. Hoje são 2,5 milhões”, diz Márcio Minamiguchi, demógrafo do IBGE. Projeções do instituto indicam que os números de nascimentos e de óbitos devem convergir no Brasil em 2042: cada indicador vai somar 2 milhões ao ano. “Os primeiros estados a apresentar um saldo vegetativo negativo serão o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro, os mais envelhecidos.”
Em uma cidade onde as crianças são minoria na população, é preciso criar subterfúgios para seguir atendendo o público infantil. “Ter menos crianças na família significa oferecer mais mimos”, diz Claudinei Martins, diretor comercial e de marketing do grupo Kyly, a maior fabricante nacional de vestuário infantil, com sede em Pomerode (SC). “Hoje se presenteia muita roupa e as crianças têm uma agenda cheia de eventos, com muitas fotos nas redes sociais, o que pede um guarda-roupa repleto”, diz ele, que exporta para Itália, Espanha, Grécia e Irlanda. “Na Europa, ter menos crianças e mais idosos já é comum.”
Uma das principais marcas da Kyly é a Milon, que estreou em Santos com uma loja franqueada no final de 2023. “Muitos avós e tios compram para presentear as crianças”, diz a empresária Ana Carolina Coelho de Poli, dona de duas franquias da Milon, em Santos e em São Paulo. As peças que mais saem são as de 1 a 4 anos, especialmente para meninas, com vestidos que podem custar quase R$ 500.
A ideia de direcionar mais recursos para as poucas crianças da família reverbera na educação. Em Santos, a escola bilíngue Maple Bear, que trabalha no esquema de franquias, cobra R$ 4.000 em média pela mensalidade. “Inauguramos a primeira unidade em Santos há pouco mais de dez anos. Este ano, começamos com a segunda unidade, voltada apenas ao ensino médio”, diz André Quintela, CEO da Maple Bear, que tem cerca de 500 alunos na cidade.
Já para quem se dedica a cuidar da terceira idade, não falta trabalho em Santos. “Eu era diarista e passei a ser cuidadora há poucos meses”, afirma Janeth Ferreira, 46. “Ganho um pouco mais e não me desgasto tanto”, diz ela, que cuida de Cristóvão Navarro Soares, 78, que ficou viúvo recentemente e teve problemas de saúde. Está morando temporariamente com a filha, cujo condomínio, no bairro do Marapé, tem uma ampla área de lazer onde são realizadas atividades para a terceira idade.
A personal trainer Bianca Cavazzi dá aulas para Seu Cristóvão e uma turma de moradores do condomínio. Ela se especializou em atender idosos, seja em aulas particulares ou programas da prefeitura. “É diferente de tudo o que já encarei antes”, diz. “São pessoas muitas vezes carentes, que querem conversar, desejam atenção. Quando alguém oferece isso, ficam muito gratos e são muito carinhosos. Não troco por nada.”
Entre as alunas de Bianca está Sônia Peralta, 64, professora da rede pública de ensino fundamental. Ela confessa que dá tapas no joelho para “fazê-lo levantar” e participar das aulas. “Anda! Vamos logo!”, conversa consigo mesma. Para ela, é mais do que atividade física, é convivência social.
“A vantagem de Santos é que tem uma qualidade de vida muito boa, por isso as pessoas se aposentam e vêm para cá”, diz.
A podóloga Mila Moreira, 64, concorda. “Santos é uma cidade boa para viver, não tem perigo”, diz a pernambucana, moradora do município desde os 14. Tem irmãs e sobrinha em São Paulo, mas não gosta da capital paulista. Vive sozinha, em frente à praia de Embaré. “Somos só eu e Deus. Amo morar aqui.”
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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