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Sindifisco-AC e Asfit fazem doação de produtos para Creche Comunitária Vida Nova
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6 anos atrásem
Membros da Diretoria do Sindicato do Fisco Estadual do Acre (Sindifisco-AC) e da Associação dos Fiscais Tributários do Acre (Asfit) fizeram doações de material de higiene, limpeza, alimentos e fraldas descartáveis à Creche Comunitária Vida Nova, trabalho voluntário no bairro Jorge Lavocat, em Rio Branco. Além disso, o Sindfisco-AC e a Asfit também realizaram doações para a Casa de Apoio e Saúde do Seringueiro, que acolhe ribeirinhos e trabalhadores rurais em tratamento de saúde.
As ações, realizadas no fim de semana, fazem parte de um trabalho solidário desenvolvido pelo Sindicato do Fisco Estadual e pela Asfit. A ideia é apoiar instituições que desenvolvem atividades importantes junto as comunidades carentes da capital. A creche beneficiada vive um momento de dificuldades contínuas e corre o risco de suspender as atividades. A Casa de Apoio e Saúde do Seringueiro, localizada no Ramal do Moreira, na Rodovia AC-40, opera de forma mínima pela mesma situação.
Presidente do Sindifisco-AC, Leyla Alves, afirma que o trabalho só foi possível devido o envio de recursos de associações do Fisco de outros estados do Brasil, que utilizado na compra dos materiais de limpeza, higiene e alimentos. De acordo com a representante, o aporte financeiro é proveniente de uma articulação que ela mesma fez, quando ainda presidia a Asfit, com a finalidade de ajudar instituições que não recebem apoio da sociedade civil e de empresas locais.
“Além da creche, que atende 12 crianças, e da escolinha que ensina mais de 52 crianças na mesma localidade, também fizemos entrega de alimentos e produtos para a casa de apoio. São trabalhos essenciais para a sociedade e que não têm nenhuma visibilidade e atenção por parte do poder público e das empresas acreanas. Nossa ação foi feita para ajudar esses locais manterem suas atividades, já que eles enfrentam uma série de dificuldades”, falou Leyla.
Tanto a Creche Comunitária Vida Nova como a escolinha do bairro foram criadas por Maria Reinaldo na sua própria casa. Desenvolvido há alguns anos, o trabalho voluntário desses locais contribui com a educação e cuidado de crianças de três meses a 11 anos, permitindo que os pais possam trabalhar e ficarem tranquilos quanto aos cuidados dos filhos. “É importante formar uma corrente de solidariedade e apoiar um uma obra tão bonita e que atende famílias carentes”, disse a sindicalista.
A presidente do Sindifisco-AC pediu ainda que outras instituições colaborem com esses três locais que correm risco de suspender as atividades por falta de apoio. O tesoureiro do Sindifisco-AC, Ayrton Geber, que tomará posse como presidente do sindicato no dia 10 de janeiro, propôs mais ações sociais que possam contribuir com a manutenção da creche comunitária. “É necessário uma união geral para auxiliar iniciativas de extrema importância e tão bonitas como essas”, declarou
Além dos membros do Sindicato do Fisco Estadual do Acre, também participaram da ação o presidente eleito da Asfit, Gláucio Saraiva, que também apresentou ideias para incluir os pais dos jovens atendidos pelo estabelecimento com fomento em atividades de interação com a comunidade, e o tesoureiro eleito da Asfit, João Tadeu. A creche é mantida por doações e algumas mães de alunos temem que o local acabe encerrando suas atividades pela falta de vários produtos.
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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1 dia atrásem
12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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2 dias atrásem
11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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