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Stellar Blade X NieR: Automata (DLC) – Tudo o que você precisa saber

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Parafraseando um amigo, Stellar Blade não é só um jogo apelativo, é um jogo apelativo e muito bom (ele usou termos menos publicáveis). Verdade seja dita, o foco nas curvas e volumes de EVE tomou tanto do marketing que ofuscava o jogo em si antes do lançamento, o que me deixou com o pé atrás. Jogar a demo, porém, me fez mudar de ideia e comprei a mídia física day one.

Geralmente, a supersexualização em jogos me desagrada, principalmente certas anatomias extravagantes em estilo de anime. Ainda me considero um crítico dessa questão, mas, ao jogar NieR: Automata, vi que não sou totalmente imune a todos os apelos; a elegante sensualidade de 2B me cativou. Eu não imaginava que o mesmo aconteceria em Stellar Blade, um jogo com atmosfera parecida, mas com exposição de pele muito mais, digamos, provocativa.

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Após vários cosméticos gratuitos lançados ao longo dos meses, Stellar Blade recebeu agora um DLC pago em crossover justamente com NieR:Automata. Recebemos o conteúdo novo da Sony, então venha conferir como ficou essa junção. Fiz todas as imagens deste artigo usando o recente Modo Foto, que foi parte de uma atualização gratuita.

O mais importante é reforçar que o DLC se trata unicamente de novos cosméticos, sem alterar a gameplay ou animações. Até dá para considerar que há uma missão nova, pois é preciso entrar em uma “caça ao tesouro” para conseguir os itens necessários para EVE poder comprar os itens no jogo. Ou seja: o guarda-roupas não é atualizado automaticamente e é preciso trabalhar para isso, ainda que não seja difícil ou complicado.

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Para além disso, temos apenas a participação de Emil, personagem icônico do primeiro Nier que, tal qual fez em NieR:Automata, aqui deu as caras como vendedor dos novos figurinos. Uma curiosidade: ele é dublado em japonês, um idioma que não figura entre as várias opções do jogo.

Por se tratar de um crossover com outra franquia, o DLC não deixa Stellar Blade mais ou menos completo do que já era antes. Como o público-alvo dos dois games converge em vários pontos, a novidade é um produto voltado para entusiastas que gostariam de mesclar as duas experiências estéticas. Em outras palavras: fanservice assumido.

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Pensando assim, este é um conteúdo tão coerente quanto prenunciado e esperado. Afinal, desde antes do lançamento a associação com NieR:Automata já era alardeada como a grande inspiração para o jogo de EVE. Também havia a promessa de mais conteúdo gratuito, que foi cumprida, acompanhada do aviso de que eventuais cosméticos relacionados a outras IPs seriam pagos. Portanto, além de Goddess of Victory: Nikke, que pertence à Shift Up, a ideia de junção mais óbvia seria com a obra de Yoko Taro. Dito e feito, a expectativa foi agora cumprida.

O parentesco conceitual, portanto, faz uma coisa encaixar muito bem com a outra, com uma reprodução visual muito fiel que transforma EVE em uma verdadeira cosplayer.

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O pacote vem com onze itens.

Nanotrajes:

  • Uniforme YoRHa No.2 Tipo B
  • Uniforme YoRHa Tipo A No.2
  • Uniforme YoRHa 1
  • Veste Cerimonial Não Oficial YoRHa

Decoração de rosto:

Cortes de cabelo:

  • Estilo YoRHa No.2 Tipo B
  • Estilo YoRHa Tipo A No.2
  • Estilo Máscara de Raposa Branca

Para os companheiros:

  • Cabeça de Emil (para Adam)
  • Uniforme YoRHa No. 9 Tipo S (para Lily)
  • Pacote Pod 043 (para o Drone)

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Como acessar o conteúdo do DLC

Os 11 itens estão à venda com Emil. Ele pode ser encontrado vagando pelas duas áreas de mundo aberto. Nas Terras Desoladas, topei com ele no Ferro Velho, enquanto no Grande Deserto foi bem diante da nave de Adam. Basta subir um pouco a duna para ouvir o som da buzina que se aproxima.

Assim como em NieR:Automata, é preciso acertá-lo para causar um acidente e frear a corrida alucinada e poder acessar o estoque de novidades. Se não conseguir, ele continua seu trajeto para longe. A princípio, achei difícil bater nele, mas vi que, sempre que EVE teleporta para o local ou descansa no acampamento ao lado, a posição de Emil é resetada e ele reaparece, fazendo o mesmo percurso. Como ele dá duas voltas por ali, é só ver por onde passa e ficar bem no caminho, esperando para recebê-lo com sua lâmina.

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Para comprar os produtos, é necessário gastar Lágrimas Estelares, um novo item que precisa ser coletado de 15 localidades diferentes nos dois mapas abertos. Não se preocupe, uma foto de cada local é mostrada em uma nova aba no Banco de Dados do menu, criando uma pequena “caça ao tesouro” por lugares que quem jogou com certeza reconhecerá. O item tem formato de uma lata branca e brilha bastante, sendo fácil de distinguir no cenário, como na imagem abaixo.

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Cada roupa nova de EVE custa duas Lágrimas Estelares, enquanto cada acessório e roupas de Lily e Adam custam apenas uma.

Por um lado, é inconveniente colocar obstáculos para obter os cosméticos pagos, especialmente para quem já está no fim do jogo e só quer ver o figurino. Por outro, quem está disposto a pagar pelo conteúdo, provavelmente tem a intenção de jogar mais de Stellar Blade para apreciar a aquisição.

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Já para as pessoas que ainda vão começar a campanha, esse é um bom método de introduzir o material novo, como recompensas obtidas organicamente ao explorar as regiões. Essa parte do público vai demorar um pouco até conseguir tudo, mas desde a primeira visita às Terras Desoladas, no começo da aventura, já poderá obter algumas Lágrimas para começar seu desfile de Nier.

Em resumo, o crossover entre Stellar Blade consiste em cosméticos muito bem-feitos para fanservice e, como o nome da coisa já diz, deve agradar muito aos fãs de NieR:Automata. Quem não se encaixa nesse grupo não vai perder nada essencial para a história e os poderes de EVE.

Fique abaixo com mais imagens e… Glory to mankind!

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Conteúdo produzido com um código fornecido pela Sony Interactive Entertainment.

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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