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Surf Primordial: ‘Microlightning’ em Mist pode ter despertado a vida na Terra, o estudo encontra | Evolução

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Surf Primordial: 'Microlightning' em Mist pode ter despertado a vida na Terra, o estudo encontra | Evolução

Ian Sample Science editor

Charles Darwin pensou que começou em um lago quente. Outros apontam para os cometas que se enquadram na Terra. E alguns suspeitam de um raio do azul, um raio no oceano.

Como a vida começou na Terra pode ser para sempre um mistério, mas uma nova pesquisa propõe uma idéia radical: que ondas e cachoeiras quebrando podem ter iniciado o processo jogando névoas de água.

Em experimentos na Universidade de Stanford, os químicos descobriram que as microdroplastas em sprays finos de água geram estrias de “microlightning”. Quando cercados pela mistura certa de gases, essas faíscas alimentam reações químicas que sintetizam muitas moléculas por toda a vida.

O professor Richard Zare, um químico que liderou a equipe, disse: “Esta é uma contribuição real para entender como você pode ir da não vida para a vida. Você tem sprays de água em todo o lugar, principalmente em torno de rochas, e há fendas nas rochas onde esses produtos químicos podem se acumular. ”

Não há consenso sobre as origens da vida e nenhuma escassez de hipóteses. Quando Darwin publicou sobre a origem das espécies em 1859, ele descreveu como a evolução gerou a diversidade da vida, mas não como tudo começou. Ele especulou, no entanto, que os produtos químicos poderiam ter interagido em “Um pequeno lago quenteDe onde as células vivas acabaram surgindo.

Videiras a quente submarino que os líquidos ricos em minerais agora são considerados líderes para promover a vida. Cometas de impacto Pode ter ajudado também, criando ondas de choque que convertiam orgânicos simples em aminoácidos, os constituintes das proteínas.

Greves de raios Também pode ter ajudado. A idéia de que Lightning criou os ingredientes para a vida ganhou tração em 1953, quando Stanley Miller e Harold Urey na Universidade de Chicago relatado Que descargas elétricas em uma atmosfera simulada da Terra Produziu aminoácidos. Mas a hipótese tem seus críticos: o raio é pouco frequente, dizem eles, e os produtos químicos produzidos simplesmente se afastam.

A equipe de Zare levou a uma sala escura para investigar as propriedades elétricas dos sprays de água. Eles descobriram que as gotículas carregam acusações opostas e, quando se reúnem, pequenas faíscas saltam entre elas. Ao contrário dos raios que cobrem milhas, o Microlightning viaja alguns bilionésimos de metro.

Embora o efeito seja fraco, ele carrega energia suficiente para impulsionar as reações químicas. Escrevendo Avanços científicosos pesquisadores descrevem como pulverizaram a água em uma mistura de nitrogênio, metano, dióxido de carbono e amônia. Isso levou à rápida formação de moléculas -chave, incluindo cianeto de hidrogênio; glicina, um aminoácido envolvido na produção de proteínas; e Uracil, um bloco de construção de RNA encontrado em todas as células vivas. “Propomos que este seja um novo mecanismo para a síntese prebiótica de moléculas que constituem os blocos de construção da vida”, disse Zare.

O Dr. Eva Stueeken, que estuda as origens da vida na Universidade de St. Andrews, disse que o trabalho é fascinante. “Isso abre uma variedade de possibilidades que precisamos explorar ainda mais, usando diferentes composições de gás e fluido”, disse ela. “Também será importante quantificar o quão significativo esse mecanismo teria sido em escala global para a geração de moléculas prebióticas”.

Prof David Deamer na Universidade da Califórnia, Santa Cruz, Quem trabalhou com Zare Mas não no estudo mais recente, disse o Microlightning “agora pode ser adicionado à lista de possíveis fontes de energia disponíveis para impulsionar a síntese orgânica antes do início da vida”.



Leia Mais: The Guardian

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.

Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.

“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.

Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).

 

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Tomaz Silva / Agência Brasil

Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.

Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.

Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.

De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.

Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.




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