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Terremoto mortal atinge Shigatse, no Tibete: o que sabemos até agora | Notícias sobre terremotos
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12 meses atrásem
Um poderoso terremoto atingiu uma região remota do Tibetematando pelo menos 95 pessoas e ferindo dezenas, com tremores sentidos no Nepal, no Butão e em partes do norte da Índia.
Vídeos transmitidos pela emissora estatal chinesa CCTV mostraram casas destruídas, e a agência oficial de notícias Xinhua disse que mais de 1.000 casas foram danificadas. O epicentro do terremoto foi Shigatse, uma das cidades mais sagradas do Tibete.
Aqui está o que sabemos até agora:
Qual foi a magnitude do terremoto no Tibete?
O Serviço Geológico dos Estados Unidos disse que o terremoto mediu 7,1 na escala Richter, enquanto o Centro de Redes Terremotos da China (CENC) registrou uma magnitude de 6,8.
O terremoto, ocorrido pouco depois das 9h05, horário local (01h05 GMT), abalou a região do oeste da China a uma profundidade de cerca de 10 km (6 milhas).
Onde foi o epicentro do terremoto?
O epicentro do terremoto foi o condado de alta altitude de Dingri, em Shigatse, localizado no lado chinês do Monte Everest e onde vivem cerca de 62 mil pessoas.
O terremoto de terça-feira foi o mais poderoso registrado num raio de 200 quilômetros (124 milhas) nos últimos cinco anos, acrescentou o CENC.
Shigatse é a residência do Panchen Lama, uma figura significativa do budismo tibetano, cuja autoridade espiritual perde apenas para o Dalai Lama.
Dingri está atualmente experimentando temperaturas de cerca de 8 graus Celsius negativos (17,6 graus Fahrenheit). A Administração Meteorológica da China prevê que o mercúrio cairá para 18 graus Celsius negativos na noite de terça-feira.
A remota Shigatse fica longe das principais cidades da China. Isto, combinado com o frio extremo, dificultou os esforços de resgate, segundo Katrina Yu, da Al Jazeera, reportando de Pequim.
O que sabemos sobre as vítimas?
Pelo menos 95 pessoas morreram e outras 130 ficaram feridas, segundo a mídia estatal chinesa.
Um homem em Katmandu ficou ferido depois de pular do topo de uma casa após fortes tremores, disse à Reuters o porta-voz da Polícia do Nepal, Bishwa Adhikari.
Nenhuma outra vítima ou dano foi relatado até agora no Nepal, Índia e Butão.
As casas foram danificadas no terremoto?
O terremoto causou danos infraestruturais, com imagens mostrando casas desabadas e outros edifícios reduzidos a escombros.
A agência de notícias Xinhua informou que mais de 1.000 casas foram danificadas em graus variados.
“O condado de Dingri e seus arredores sofreram tremores muito fortes e muitos edifícios perto do epicentro desabaram”, segundo a emissora estatal CCTV.
Na cidade de Lhatse, vídeos geolocalizados pela AFP mostraram destroços espalhados em frente a restaurantes à beira da rua.

Onde foram sentidos os tremores do terremoto no Tibete?
Katmandu, a capital nepalesa, foi abalada pelo tremor e pelas réplicas, forçando alguns residentes a abandonarem as suas casas. Katmandu fica a cerca de 230 km (140 milhas) ao sul de Shigatse.
Os tremores também foram sentidos no estado de Bihar, no norte da Índia, que faz fronteira com o Nepal. Eles também foram sentidos na capital do Butão, Thimphu.
De acordo com a Autoridade Nacional de Redução e Gestão do Risco de Desastres do Nepal (NDRRMA), ocorreram choques em sete distritos montanhosos que fazem fronteira com o Tibete.

Como o governo respondeu?
O governo chinês enviou cerca de 1.500 equipes de resgate, incluindo militares, para a área. Yu, da Al Jazeera, disse que há fotos de pessoas afetadas pelo terremoto sendo tratadas nas ruas.
A Xinhua informou que cerca de 22 mil itens de ajuda humanitária foram enviados para as áreas afetadas, incluindo tendas de algodão, colchas e itens para áreas de grande altitude.
O presidente chinês, Xi Jinping, enfatizou “os esforços totais de busca e resgate, minimizando ao máximo as vítimas, reassentando adequadamente os residentes afetados e garantindo sua segurança e calor durante o inverno”, acrescentou a CCTV.
A Xinhua disse que “as autoridades locais estão a contactar vários municípios do condado para avaliar o impacto do terramoto”.

O Himalaia sofreu recentemente terremotos?
O planalto tibetano é propenso a terremotos devido à colisão de placas tectônicas.
O Tibete e o Nepal situam-se numa importante falha geológica onde a placa tectónica indiana empurra para cima a placa euroasiática, formando os Himalaias, e os terramotos são uma ocorrência regular. A região é sismicamente ativa, causando elevações tectônicas que podem crescer o suficiente para alterar as alturas dos picos do Himalaia.
Houve 29 terremotos de magnitude três ou superior nos últimos cinco anos em um raio de 200 km (124 milhas) do epicentro do terremoto de Shigatse, de acordo com a CCTV. No entanto, as autoridades dizem que o terremoto de terça-feira foi “mais poderoso” do que os outros terremotos dos últimos cinco anos, informou Yu da Al Jazeera.
Em 2015, quase 9 mil pessoas morreram e mais de 22 mil ficaram feridas quando um terremoto de magnitude 7,8 atingiu o Nepal, destruindo mais de meio milhão de casas.
Em 21 de maio de 2021, um terremoto de magnitude 7,3 sacudiu a província de Qinghai, no sul da China.
O terremoto de terça-feira está entre os piores terremotos que atingiram a região do Himalaia em 100 anos.
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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre
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1 semana atrásem
23 de dezembro de 2025Notícias
publicado:
23/12/2025 07h31,
última modificação:
23/12/2025 07h32
Confira a nota na integra no link: Nota Andifes
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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre
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2 semanas atrásem
18 de dezembro de 2025A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.
Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.
Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”
A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”
O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”
A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”
Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”
Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre
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18 de dezembro de 2025A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.
A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.”
Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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