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Teste: VW Amarok 2025 mexe no visual, mas seu maior trunfo ainda é o motor V6

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		Teste: VW Amarok 2025 mexe no visual, mas seu maior trunfo ainda é o motor V6



Numa imaginária festa restrita às picapes médias, o convite para o evento deveria constar que se não for para fazer bonito, é melhor não vir. Entendeu ou não? Na dúvida, vamos explicar a razão do trocadilho. A disputa das picapes médias é tão acirrada no Brasil como à de uma entrada numa festa de “bacanas”. Depois de convidado tem que fazer bonito lá dentro. É preciso vestir uma roupa de marca, calçar um sapato da moda para compor o look, um bom perfume e dançar conforme a música.

Assim é o segmento das picapes, onde estar atualizado para fazer bonito é questão de sobrevivência. A Ford, com a nova Ranger, e a Toyota, com a Hilux, se mantêm no topo das vendas entre as picapes médias porque cuidaram da imagem e hoje têm entrada garantida na festa dos grandes. Ambas vêm cuidando direitinho do visual e estão sempre encabeçando a lista dos convidados. Ops! Quero dizer a preferência dos consumidores. Para uma imaginária festa, Ranger e Hilux estão vestidas a caráter.













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Mais recentemente, a Chevrolet deu um tapa no look da S10 e conseguiu dar uma melhorada na aparência da sua picape, que de tanto pedir um visual novo completo, perdeu lugar na fila. A Nissan aparece bem com uma roupagem nova e a robustez da Frontier, hoje bem vista no mercado. A Mitsubishi parece não gostar muito de festa e por isso vai mais devagar na sua apresentação. A picape fabricada em Catalão (GO) foca mais a lida dura do campo, mas sempre bem maquiada.

A exposição feita nos parágrafos acima é para lembrar de uma picape que ao longo dos 14 anos de mercado não se preocupou muito com sua imagem, ficando parada no tempo. Agora essa picape acordou e resolveu mudar para conseguir um convite para a festança chique das picapes médias. Nos referimos à Amarok V6, que mostra uma nova cara e disposição na linha 2025. A Volkswagen Amarok finalmente passou por sua maior atualização visual e olha que conseguiu chamar as atenções.













		Teste: VW Amarok 2025 mexe no visual, mas seu maior trunfo ainda é o motor V6



A credencial de picape média mais potente do mercado, equipada com motor turbodiesel, a Volkswagen conseguiu quando adotou a motorização V6 3.0 V6, de 258 cv de potência – pode chegar a 272 cv com a função overboost – e 59 kgfm de torque, aliado ao câmbio automático de 8 marchas e tração integral permanente. Nenhuma outra anda igual a Amarok V6 no seu segmento, muito menos tem o espaço interno que se equivale às suas dimensões internas.

O que as outras picapes sempre tiveram a mais do que a Amarok? Inovações tecnológicas e mudanças visuais constantes que cada uma recebia do seu fabricante, com foco sempre voltado aos anseios dos consumidores. Em termos de motorização, depois da adoção do V6 3.0, de baixíssimos ruídos e vibrações, a picape da Volkswagen não ficou devendo nada e virou um foguete.













		Teste: VW Amarok 2025 mexe no visual, mas seu maior trunfo ainda é o motor V6



O conjunto mecânico da Amarok , que proporciona desempenho impressionante e força bruta, é sua maior aposta. Com o novo visual, sem intervenções mais significativas no modelo 2025, a Amarok V6 dobrou aposta na confiança. A Amarok está pronta para a festa e se for no estilo de roça não tem problema. A picape tem lugar garantido e vai fazer bonito por conta do seu perfil do campo, até pelo fato de que sempre fez suas aparições em grandes rodeios e eventos ligados ao agronegócio.

Testamos a Amarok V6 2025 em sua versão topo Extreme, vendida hoje na casa dos R$ 350 mil. A picape bruta da Volkswagen, com uma pegada prazerosa na direção, vem de General Pacheco, na Argentina, e é disponibilizada também no Brasil nas versões Comfortline, com preço de R$ 310 mil, e Highline, que sai por R$ 329 mil. Os preços são os mesmos do modelo 2024 e outra boa novidade é que a nova linha da picape saltou de três para cinco anos de garantia.













		Teste: VW Amarok 2025 mexe no visual, mas seu maior trunfo ainda é o motor V6



Visualmente, a Amarok 2025 ficou mais moderna ao abandonar linhas mais quadradas, principalmente na dianteira, e adotar contornos mais arredondados. O novo modelo da picape traz novos para-choque, grade, capô, rodas e conjunto ótico, agora com faróis full LED e faixa de luz de LED na parte superior da grade frontal. Na parte traseira são inéditos o para-choque, as lanternas, o emblema da marca alemã e o posicionamento do nome Amarok na parte central da tampa traseira.

Em termos de estilo, outras duas novidades envolvem a chegada dos pacotes Hero e Dark, ambos atrelados à versão Extreme. No pacote Hero, disponível apenas para a escolha da cor Cinza Oliver, e sem qualquer custo adicional, a Volkswagen Amarok sai de fábrica com santantônio em preto brilhante, assim como as maçanetas das portas e os logotipos traseiros.













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A Volkswagen Amarok ficou maior no comprimento por conta do novo desenho do parachoque, medindo agora 5,35 metros. Nas demais medidas não houve alteração, ficando com os mesmos 1,95 metro de largura, 1,85 metro de altura e 3,10 metros de distância entre-eixos. A mesmas medidas foram mantidas na caçamba, com de 1.141 litros, e na capacidade de carga, de até 1.105 kg.

A lista do pacote Hero comtempla também outros detalhes como capas dos parafusos das rodas e rodas de liga-leve de 20 polegadas escurecidas. Para o pacote Dark, disponível para as cinco cores, exceto Cinza Oliver, a Amarok traz detalhes em preto nos para-choques, emblemas traseiros e maçanetas. A repetição acontece para capas de parafusos e rodas de liga-leve 20 polegadas escurecidas.













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O motor V6 3.0 com 258 cv, que lá em cima você viu que chega até a 272 cv, acelera de 0 a 100 km/h em apenas oito segundos. Sua capacidade de carga, de 1.104 litros, é referência no segmento em termos de espaço e com itens como a Tração 4Motion, assistente para partida em subida (HSA), controle automático de descida (HDC) e ABS Off-road. A direção ainda é de assistência hidráulica. Seu consumo na estrada, rodando em velocidade média de 120 km/l, foi de 10,2 km/l, enquanto na cidade fez 8,9 km/l, em ambos os casos um pouco acima do anunciado pelo Inmetro.

A VW Amarok V6 2025, citando a versão Extreme avaliada, traz nova central multimídia com tela de nove polegadas touch screen com conexão Apple CarPlay e Android Auto e navegação nativa; airbag de cabeça, uma porta USB-A no console, na dianteira, e duas portas USB-C na traseira, assistente de condução Safer Tag, ar-condicionado digital de duas zonas, bancos de couro com ajustes elétricos para quem vai na frente, faróis full-LED com acendimento automático, câmera de ré, controlador de velocidade, retrovisor eletrocrômico, protetor de caçamba, capota marítima, sensor de chuva e rodas de 20 polegadas.













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O Safer Tag é um assistente de segurança da Mobileye, que só trabalha em parte na sua função de assistência ao condutor. Na nova Amarok, o sistema auxilia o condutor, alertando para eventuais situações de perigo, entre eles os alertas de saída de faixa e de colisão frontal. Contudo, ele não age preventivamente fazendo a intervenção. É o motorista que tem que agir para garantir sua segurança.

Os clientes que desejam personalizar a nova Amarok contam com o novo pacote de acessórios exclusivos com foco em proteção, praticidade e estilo. A oferta do kit inclui amortecedor para a tampa traseira, tapetes em borracha (TPE) com pino de segurança, frisos de proteção lateral, película solar para os vidros e logo Volkswagen em LED na abertura da porta dianteira. Além do pacote fechado de acessórios, estão disponíveis na rede de concessionárias mais de 85 acessórios individuais para personalizar a picape média.













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Apesar das mudanças, a Amarok ainda deve bastante em modernidade para poder encostar mais nas rivais Hilux e Ranger, apenas para citar as duas picapes médias mais vendidas no momento no Brasil. Nem mesmo na versão Extreme, a mais completa da gama, a Amarok oferece partida por botão, freio de estacionamento eletrônico, frenagem automática de emergência e correção no volante em saídas de faixa, quadro de instrumentos digital, itens presentes nas rivais mais caras e considerados essenciais nas picapes mais modernas.

Resumo

A Volkswagen Amarok V6 3.0 responde de forma impressionante com o pé no acelerador, tem espaço interno de sobra, excelente dirigibilidade e bancos confortáveis. Suas qualidades a tornam uma picape com o conforto e condução de um carro de passeio. Faltam equipamentos importantes, como os já citados, mas seus atributos pesam mais do que os defeitos. Com o que passou a oferecer na linha 2025, a Amarok já pode se apresentar para entrar na festa de “bacanas”.













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Volkswagen Amarok Extreme 2025 – Ficha técnica

Motor: Dianteiro longitudinal, V6, 3.0, turbodiesel
Potência: 258 cv a 3.250 rpm
Torque: 59,1 kgfm a 1.400 rpm
Câmbio: Automático, 8 marchas, tração 4×4 permanente
Zero a 100 km/h: 8 segundos (fabricante)
Consumo (Inmetro): 8,7 km/l (urbano) 9,3 km/l (rodoviário)
Direção: Hidráulica
Suspensão: Independente braços articulados (diant.) e feixe de molas (tras.)
Freios: Discos ventilados (diant.) e tambores (tras.)
Pneus: 255/50 R20
Caçamba: 1.141 litros
Capacidade de carga: 1.105 kg (fabricante)
Ângulo de entrada: 27,2º
Ângulo de saída: 20,5º
Tanque: 80 litros
Peso: 2.191 kg
Dimensões: Comprimento (5,35 metros), Largura (1,95 m), Altura (1,85 m) e Entre-eixos (3,10 m)

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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