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Tornados e inundações enquanto o furacão Milton abre caminho de destruição na Flórida | Notícias meteorológicas

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As fortes chuvas continuarão à medida que a tempestade enfraquece, após ventos fortes que deixam cerca de 3 milhões de pessoas sem energia.

Furacão Milton deixou um rastro de destruição na Flórida ao provocar tornados e trazer chuvas torrenciais e ventos violentos que destruíram casas e cortaram a energia de milhões de pessoas no estado dos EUA.

Embora o Centro Nacional de Furacões tenha dito na quinta-feira que a tempestade, que atingiu a costa oeste do estado horas antes, havia enfraquecido para um furacão de categoria 1, ela ainda estava passando pela Flórida com ventos de 150 km/h (93 mph).

Milton atingiu a costa por volta das 20h30 (00h30 GMT) de quarta-feira como um Furacão de categoria 3com ventos máximos sustentados de 195 km/h (121 mph) perto de Siesta Key, Flórida.

A tempestade deverá manter a força do furacão ao cruzar a península da Flórida e emergir no Atlântico na quinta-feira, disseram os meteorologistas, apesar de estar perdendo força.

Pelo menos 19 tornados atingiram a parte sul da Flórida, a centenas de quilômetros do centro da tempestade, quando ela se aproximava da terra.

Cerca de 2,85 milhões de pessoas na Flórida ficaram sem energia elétrica às 2h36 (06h36 GMT), de acordo com Poweroutage.us, que rastreia o abastecimento, com a costa oeste do estado sendo a mais afetada.

O número de vítimas ainda não está claro. O xerife do condado de St Lucie, Keith Pearson, disse à mídia local que várias pessoas foram mortas em uma comunidade de idosos chamada Spanish Lakes Country Club, localizada perto da cidade de Fort Pierce, no sul da Flórida.

O xerife não pôde confirmar o número de mortos e feridos, mas disse que as equipes de emergência ainda estavam revistando as casas danificadas.

Reportando de Orlando, Flórida, Heidi Zhou-Castro, da Al Jazeera, disse que houve pessoas que optaram por enfrentar a tempestade e se abrigar no local.

“Não saberemos o destino deles até a luz do dia, quando a tempestade passar”, disse ela.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, alertou em uma coletiva de imprensa na noite de quarta-feira que o furacão havia chegado à costa do estado e que não era mais possível evacuar com segurança.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica creditou o Padrão climático La Nina e temperaturas da água mais quentes do que a média para uma temporada de furacões no Atlântico acima da média. O número total de furacões já ultrapassou o total do ano passado.

Embora se espere que Milton cause os maiores danos no oeste da Flórida, o estado vizinho da Geórgia, que está se recuperando da crise do mês passado Furacão Helenatambém está se preparando para o impacto.

O governador da Geórgia, Brian Kemp, pediu aos residentes dos condados costeiros do estado que se preparem para a queda de árvores, cortes de energia dispersos e potenciais inundações perto do oceano.

Um carro ficou preso depois que o furacão Milton atingiu Brandon, Flórida, em 9 de outubro de 2024 (Miguel J Rodriguez Carrillo/AFP)

O presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu apoio às regiões afetadas. Falando aos repórteres na Casa Branca, ele também falsidades condenadas espalhou sobre a resposta de emergência federal a Milton e Helene como “antiamericana”.

“Ao longo das últimas semanas, tem havido uma promoção imprudente, irresponsável e implacável da desinformação e de mentiras descaradas sobre o que está a acontecer. Está minando a confiança do povo da Flórida”, disse Biden. “É prejudicial para aqueles que mais precisam de ajuda.”

Biden disse que foram feitas afirmações de que propriedades estavam sendo confiscadas, uma afirmação que “simplesmente não é verdade”. O candidato republicano Donald Trump, no entanto, repetiu essa afirmação durante a campanha, enquanto busca um segundo mandato como presidente.



Leia Mais: Aljazeera

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.

Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.

“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.

Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).

 

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Tomaz Silva / Agência Brasil

Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.

Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.

Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.

De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.

Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.




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