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POLÍCIA, VIOLÊNCIA & CRIMINALIDADE

Três mulheres registram BO contra acreano do BBB19; ele é acusado até por estupro

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Maíra Menezes, ex-namorada do brother, o acusou de agressão, em seguida outras fizeram o mesmo.

Depois de Maíra Menezes, de 27 anos, acusar o biólogo e coordenador educacional indígena Vanderson, de 35 anos, de agressão, outras três mulheres foram à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher Vítima de Violência em Rio Branco (AC), esta semana, a fim de registrar boletins de ocorrência contra o participante do BBB19. Uma fonte de QUEM teve a acesso aos documentos e descobriu que há denúncias contra o acreano por estupro, agressão física e importunação ofensiva ao pudor. Após a denúncia ser feita, é instaurado um inquérito policial para apurar o caso. Vale lembrar que o inquérito é sigiloso para resguardar as informações e eventuais provas que serão levantadas durante a investigação.

Vanerson Brito/Foto: reprodução- BBB

Procurada por QUEM, Vanda Brito, irmã de Vanderson, se surpreendeu ao ser informada sobre os novos boletins de ocorrência. “Quando a ex-namorada dele falou sobre a agressão, nós da família procuramos saber sobre algum boletim de ocorrência e não achamos nenhum. Estou sendo surpreendida com essa notícia agora. Até então houve ameaças de fazerem boletins, mas não houve registro. No momento, nossa família não vai se manifestar. Vamos procurar os nossos direitos e saber o que aconteceu”, declarou ela.

A TV Globo, por meio de sua assessoria de comunicação, enviou à QUEM a seguinte nota sobre o caso: “A Globo é veementemente contra qualquer tipo de violência, mas cabe às autoridades competentes a apuração de denúncias como a que está sendo feita. Se assim for, a Globo poderá tomar medidas, como já fez em outras edições do programa”.

A EX-NAMORADA

Em entrevista a QUEM, Maíra Menezes lembrou o início do namoro com o acreano. “Agora tenho 27 anos, mas na época tinha 18, 19 anos. Aquele período é muito nebuloso, foi muito difícil, tive que fazer análise, foi um trauma muito grande. Ele era muito mais velho. Conheci através de um amigo e conversávamos. Nos reencontramos anos depois, sempre quis ficar com ele e começamos a namorar”, recordou.

Maíra é ex-namorada de Vanderson

Maíra disse que as agressões não começaram de uma hora para outra. “Era um típico relacionamento abusivo, mas na época não sabia nem o que era feminismo. Saía para assistir a um filme sozinha e ele falava: ‘não faça isso que é perigoso’. Achava que ele estava querendo me proteger. Tem outras situações de violência psicológica que ainda me machucam muito e prefiro não falar. Você sempre acha que está errada e inventando coisas da sua cabeça. Achei que estivesse louca! Foram anos repassando tudo aquilo na minha cabeça. E não acreditaram em mim. Porque ele é muito simpático, carismático”, contou.

Maíra afirmou que namorou Vanderson durante um ano e o rapaz praticamente morava em sua casa. Foi no Carnaval que a primeira agressão física teria acontecido. “Ele tinha saído com os amigos, tinha bebido e nosso relacionamento já não estava bem. Discutimos e foi evoluindo para uma briga. Fomos para o quarto e ele me empurrou, me segurou pelos cabelos e começou a apontar o dedo na minha cara. Mas ele não sabia que a minha empregada estava dormindo lá comigo. Comecei a gritar e ela passou a bater na porta com força, perguntando o que estava acontecendo. Ele me soltou, abriu a porta e disse: ‘a Maíra é louca!’”, recordou, chorando.

A estudante afirma que, após a discussão, o colocou imediatamente para fora de casa. “Catei o que tinha dele, empurrei ele para fora da minha casa e tranquei. Ele puxou tão forte meu cabelo que fiquei uma semana sem conseguir passar uma escova no meu cabelo. Depois disso, tive que fazer análise duas vezes por semana”, contou ela, explicando por que não denunciou Vanderson na ocasião. “Tinha medo, ele ainda exercia um poder grande sobre mim”

Maíra relata ainda que teve dificuldades para ter outros relacionamentos. “Fiz análise e um tempo depois comecei a me relacionar com uma pessoa que faleceu ano passado. Fiquei com tanto trauma que ele me segurava e falava: ‘calma, não vou te machucar’”, disse. Ao saber que o ex estaria no BBB 19, a estudante se surpreendeu negativamente. “Eu choro de medo, de lembrar do que aconteceu. Passei por tudo isso sozinha, ninguém acreditava em mim. E agora vejo um monte de gente que nunca me viu que acredita em mim”, agradeceu.

Pelo fato de Vanderson estar confinado, Maíra disse ter procurado um advogado a fim de se proteger. “Já falei com um advogado porque sei que pode acontecer um processo. Mas tem três meninas que namoraram o Vanderson e também foram agredidas, mas estão com medo de falar. O meu caso já prescreveu. Talvez o caso delas ainda dê para fazer uma denúncia. Elas têm fotos, prints. Estou no processo de conversar com elas para convencê-las. Eu vou enfrentar”, garantiu.

IRMÃ DE VANDERSON NEGA ACUSAÇÕES

Procurada pela QUEM, a irmã de Vanderson, Vanda Brito, confirmou que Maíra namorou Vanderson, mas negou as acusações da estudante. “Nossa família ficou muito chocada com a denúncia dela e com a dimensão que isso tomou. Sabíamos que ela era uma menina meio difícil de lidar. Pela índole do meu irmão, nunca imaginamos que uma situação dessas pudesse acontecer. Assim que soubemos da acusação ligamos para amigos próximos, tanto dele, quanto dela para averiguar. Algumas pessoas relataram que ela era uma menina muito agressiva, ciumenta e problemática. Não tenho como comprovar porque não vi. Mas temos testemunhas, inclusive, de agressão dela contra ele. Na realidade, a agressora foi ela. Uma coisa que posso afirmar é que esse fato não ocorreu”, contou.

Vanda contou que o irmão cresceu cercado por mulheres e, pela criação que teve, jamais faria isso. “Somos quatro mulheres (Vanderson foi criado pela mãe e por três irmãs mais velhas). Meu irmão é muito calmo, tranquilo, não briga. Quando tem uma discussão, ele se cala e se afasta. Talvez essa moça tenha alguma mágoa antiga e jogou na mídia. Nossa família está muito entristecida. A entrada dele no programa, que era para ser comemorada, virou motivo de tristeza pela calúnia dela”, lamentou ela, garantindo que a família entrará com um processo por calúnia e difamação. “Já estamos entrando em contato com o advogado para ver como devemos proceder, porque só quem pode processar é o Vanderson, mas ele está confinado. Mas estamos fazendo tudo o que a família pode fazer”.

Ela também afirmou que a família entrou em contato com a Globo e foi tranquilizada pela emissora, que assegurou que Vanderson continuará no reality.

Por REVISTA QUEM, via contilnetnoticias

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CRIME

Tarauacá: após espancamento, idoso de 80 anos participa de audiência na Justiça

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A agressão a um idoso de 80 anos na zona rural de Tarauacá, no Acre, causou indignação entre os moradores da região. A vítima é FRANCISCO WALTER CAETANO DA FROTA. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que já ouviu o suspeito do ataque. O idoso sofreu um corte profundo na cabeça e várias lesões nos braços, mas, segundo informações, recebeu atendimento médico e está com o estado de saúde estável.

A Polícia Civil informou que as investigações estão em andamento e, por isso, detalhes do caso não podem ser divulgados no momento. O objetivo é evitar que a apuração dos fatos seja prejudicada, enquanto novos desdobramentos são esperados nas próximas horas para esclarecer as motivações do crime.

O episódio gerou revolta na comunidade, que exige respostas e justiça para o idoso. A violência contra pessoas da terceira idade, especialmente em áreas mais isoladas, é motivo de preocupação, e o caso reforça o apelo por mais segurança e proteção para os grupos mais vulneráveis.

As autoridades locais garantem empenho na investigação para que os responsáveis sejam responsabilizados. A população de Tarauacá aguarda o desfecho do caso com expectativa de justiça.

Mesmo com fortes dores e graves lesões corporais, a vítima ainda participou de audiência no Juizado Especial Cível de Tarauacá, referente ao Processo nº. 0001195-37.2024.8.01.0014, onde é reclamante (processo público).

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CRIME

Homem é morto a tiros em frente a borracharia em Rio Branco

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Capa: Morte ocorreu em uma borracharia em frente à Fundhacre, em Rio Branco — Foto: Arquivo pessoal.

Um homem foi morto a tiros em frente a uma borracharia na BR-364, em Rio Branco, em frente a Fundação Hospitalar (Fundhacre), por volta das 11h20 desta quarta-feira (30).

Conforme apurado pela Rede Amazônica Acre, trata-se de Júlio Cesar Moreira Lima, ainda sem idade divulgada.

De acordo como Centro de Operações Policiais Militares (Copom), dois homens em uma motocicleta pararam na frente do estabelecimento, e um deles alvejou a vítima.

A Polícia Militar foi acionada e isolou o local. O Instituto Médico Legal (IML) e equipes de perícia também foram acionados.

Crime ocorreu na manhã desta quarta-feira (30) — Foto: Reprodução/Google Street View

Crime ocorreu na manhã desta quarta-feira (30) — Foto: Reprodução/Google Street View

 

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ACRE

Jovem de 18 anos esfaqueada pelo ex vai passar por cirurgia no AC: ‘minha filha não merecia isso’, diz mãe

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De acordo com a família, o estado de saúde da jovem é estável, mas uma das facadas perfurou o pulmão dela e vai ser preciso uma operação em Cruzeiro do Sul. Mãe de Adriely Araújo Silva disse que testemunhas relataram a ela que o suspeito, ex da jovem, estava com ciúmes dela.

Capa: Adriely Araújo Silva, de 18 anos, levou 15 facadas do ex-namorado — Foto: Arquivo pessoal.

A jovem Adriely Araújo Silva, de 18 anos, que foi esfaqueada 15 vezes pelo ex-namorado dentro de um comércio em Tarauacá, no interior do Acre, na manhã dessa terça-feira (30), vai precisar passar por uma cirurgia pois um dos golpes perfurou um pulmão.

O estado de saúde da jovem é estável, e ela aguarda o procedimento no Hospital Regional do Juruá, em Cruzeiro do Sul.

A mãe de Adriely, que pediu para não ser identificada, disse que não estava no local quando a filha foi atacada, mas que testemunhas relataram a ela que o suspeito, Vandernilson Rosas da Silva, de 25 anos, ex-namorado da vítima, agiu motivado por ciúmes.

De acordo com a mãe, eles não estavam mais juntos, mas dividem os cuidados com o filho deles, de 4 anos. Nessa terça, Silva pediu à irmã dele para que ligasse para Adriely e pedisse que ela levasse a criança à casa dele.

Ela atendeu o pedido e foi levar a criança. Nesse momento, o suspeito começou a questioná-la.

“Quando ela chegou lá, ele começou a falar várias perguntas pra ela. Que tinham dito pra ele que ela estava ficando com outro, e pedindo pra ela voltar pra ele. Ela dizia que não queria mais ele, porque já estava com tantos meses separados e não dava mais certo. Aí ele começou a dizer que ela estava ficando com outro, que tinham dito pra ele. E aí ela disse que não, que não ficava com ninguém, não saia nem de casa. E aí ele disse: ‘eu vou te matar, sua desgraçada, porque se tu não for minha não é mais de ninguém’. […] Então, o que ele fez foi muito errado com a minha filha, a minha filha não merecia isso”, relatou.

 

Adriely foi vítima de tentativa de feminicídio no interior do Acre — Foto: Arquivo pessoal

Adriely foi vítima de tentativa de feminicídio no interior do Acre — Foto: Arquivo pessoal

Agora, segundo a mãe da jovem, a família espera por justiça. Nesta quarta-feira (30), o suspeito ainda é procurado pela polícia. Ela espera que Silva seja encontrado e pague pelo crime que quase tirou a vida da jovem.

“Eu quero justiça, eu quero que a justiça seja feita, porque eu quero que ele pague por isso. Porque a minha filha é tudo na minha vida, o que seria de mim se ela tivesse morrido? Eu amo a minha filha, eu quero justiça. Ela foi socorrida, então, rapidamente, trazida aqui para o Próximo Socorro de Cruzeiro do Sul, em um avião, em uma UTI. A polícia já está à procura dele, né, e já andaram por vários cantos atrás dele, já espalharam fotos dele nas redes sociais. E eu creio que em breve ele vai ser preso. Ele vai pagar por tudo isso que ele fez lá dentro da cadeia, porque é isso que ele merece”, acrescentou.

Vítima lutou com suspeito

A filha do comerciante, que também não quis se identificar, disse que o pai ficou sem reação ao ver o homem esfaqueando a vítima no local. Ainda de acordo com o relato do homem, a jovem lutou muito para sobreviver ao ataque.

“Ela lutou com ele. O pai disse que se ela tivesse sido ‘mais mole’, ele teria matado ela. Ela lutou com ele mesmo, ela se defendia do jeito que podia das facadas. Meu pai disse que nunca tinha visto uma coisa daquela. Foi muito triste, ela pedindo socorro, e meu pai só podia pedir pra ele não matar ela. Era a única coisa que ele podia fazer, porque ele não ia se agarrar com ele”, explica ela.

Ao g1, a polícia disse que foi notificada do crime através de um grupo de mensagens por celular. Conforme o boletim de ocorrência, os policiais decidiram ir ao local informado e ao chegarem, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), tinha acabado de sair do local com a vítima que estava em estado crítico.

Os agentes foram informados pela equipe médica que a vítima estava na sala de emergência passando por cirurgia. Adriely sofreu perfurações nas costas, braços e pescoço e o suspeito teria tentado decapitá-la.

Os investigadores em conversa com a irmã do suspeito, receberam a informação de que ele possivelmente teria ido à casa de outra irmã que mora no bairro Ipepaconha, após pular no rio.

Os policiais procuraram Silva no local apontado pela irmã, porém não conseguiram encontrá-lo. O delegado Ronério Silva, responsável pela delegacia do município afirmou que a busca pelo homem continua na tentativa de prendê-lo ainda nesta terça (29), em flagrante.

Já a jovem deve ser encaminhada ao Hospital Regional do Juruá, em Cruzeiro do Sul. A administração confirmou a ida de Adriely, porém não soube precisar a hora que ela deve chegar.

CANAIS DE AJUDA PARA CASOS DE VIOLÊNCIA

A PM do Acre disponibiliza os seguintes números para que a mulher peça ajuda:

  • (68) 99609-3901
  • (68) 99611-3224
  • (68) 99610-4372
  • (68) 99614-2935

Veja outras formas de denunciar:

  • Polícia Militar – 190: quando a criança está correndo risco imediato;
  • Samu – 192: para pedidos de socorro urgentes;
  • Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
  • Qualquer delegacia de polícia;
  • Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
  • Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
  • WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
  • Ministério Público;
  • Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras) (https://atendelibras.mdh.gov.br/acesso)

 

Colaborou o vídeorrepórter Mazinho Rogério, da Rede Amazônica Acre.

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