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Tribunal superior da Coreia do Sul inicia revisão do impeachment de Yoon – DW – 16/12/2024
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11 meses atrásem
Coréia do SulO Tribunal Constitucional disse na segunda-feira que estava realizando sua primeira reunião sobre o caso de impeachment do presidente Yoon Suk Yeol naquele mesmo dia, com a participação de todos os seus seis juízes.
Depois que o parlamento votou a favor da investigação no sábadocabe ao tribunal decidir se destitui Yoon do cargo ou o reintegra.
Yoon está sendo investigado após seu tentativa de curta duração de imposição da lei marcial em 3 de dezembro.
Os legisladores rejeitaram isso em questão de horasmesmo quando militares tentavam entrar na Assembleia Nacional.
Os poderes presidenciais de Yoon estão suspensos enquanto se aguarda o veredicto.
O tribunal tem até seis meses para tomar uma decisão, mas os casos anteriores de 2016 e 2004 foram resolvidos muito mais rapidamente.
Se Yoon for demitido, uma eleição deverá ocorrer dentro de 60 dias.
Yoon procurado para interrogatório na quarta-feira
Uma equipe conjunta de investigação envolvendo a polícia, uma agência anticorrupção e o Ministério da Defesa disse que planeja pedir ao gabinete de Yoon que o presidente compareça para interrogatório na quarta-feira, enquanto ampliam uma investigação sobre se sua tentativa fracassada de suspender a atividade parlamentar equivalia a rebelião.
Não está claro se o presidente atenderá ao pedido de entrevista, já que ele e seu gabinete não cooperaram com os investigadores em vários incidentes relacionados até o momento.
Yoon defendeu seu decreto de lei marcial como um acto necessário de governação contra o principal partido da oposição liberal, o Partido Democrata, chamando os seus membros de “forças anti-estatais” que atolam a sua agenda política. Ele tem lutado para aprovar um orçamento e outra legislação, dada a força da oposição no parlamento.
Centenas de milhares de pessoas, tanto apoiantes como opositores do presidente, saíram às ruas de Seul no fim de semana durante a votação do impeachment na Assembleia Nacional.
Líder da oposição pede audiência rápida
O líder do Partido Democrata, Lee Jae-myung, instou o Tribunal Constitucional a chegar rapidamente a uma resolução e recomendou um conselho especial para cooperação entre o governo e o parlamento.
Lee perdeu as eleições presidenciais de março de 2022 por menos de 1 ponto percentual do voto popular.
O conservador Partido do Poder Popular (PPP) de Yoon, no entanto, criticou esta proposta, dizendo que era uma tentativa inadequada de tomada de poder da oposição.
Deputados sul-coreanos votam pelo impeachment do presidente
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Líder do PPP renuncia, em sinal de divergência sobre a decisão de Yoon
O PPP foi dividido pela mobilização militar de Yoon em 3 de dezembro, com alguns membros apoiando a medida e outros se opondo a ela.
Isto tornou-se ainda mais visível na segunda-feira, quando o líder do partido, Han Dong-hun, anunciou a sua demissão em Seul.
Han apoiou publicamente a tentativa de impeachment de Yoon, apesar das críticas de alguns aliados do partido, mas disse não se arrepender.
“Se a lei marcial não tivesse sido levantada naquela noite, um incidente sangrento poderia ter eclodido naquela manhã entre os cidadãos que teriam saído às ruas e os nossos jovens soldados”, disse Han em entrevista coletiva.
Na Coreia do Sul, uma história de abusos de poder
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O que aconteceu em 3 de dezembro?
Em um discurso surpresa na TV tarde da noite, pouco antes da meia-noite, Yoon se tornou o primeiro presidente sul-coreano em mais de quatro décadas a declarar a lei marcial.
A medida remonta a um período de líderes autoritários não visto na Coreia do Sul desde a década de 1980.
Soldados foram enviados ao parlamento para tentar fechá-lo.
Mas em poucas horas, os parlamentares votaram unanimemente pela rescisão da lei marcial novamente, embora com apenas cerca de 60% deles presentes.
Soldados e policiais posteriormente retiraram-se novamente após esta votação.
Nenhuma grande violência ocorreu.
Os aliados estrangeiros, nomeadamente os EUA, expressaram alívio e também surpresa no rescaldo, elogiando a resiliência das instituições democráticas de Seul.
msh/sri (AFP, AP, Reuters)
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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1 dia atrásem
12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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2 dias atrásem
11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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