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Trilha do Ytepopo, novidade no Parque Nacional do Iguaçu – 06/11/2024 – É Logo Ali

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Quem pensa que ir ao Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu (PR), é programa que se limita a apreciar a impressionante massa de água das cataratas que atraem anualmente em torno de 1,9 milhão de visitantes pode começar a mudar de ideia. No último dia 31 de outubro foi inaugurada a Trilha Ytepopo, um percurso de 5 quilômetros ao longo do rio Iguaçu que é o primeiro projeto a sair do plano ambicioso de implementar 77 quilômetros de trilhas na área do parque.

“O grande diferencial dessa trilha é que ela vai margeando o rio Iguaçu desde o Porto Canoas até o Caminho das Bananeiras, do qual o visitante pode se conectar com as cataratas”, conta Marcelo Skaff, diretor técnico da Urbia, que há um ano e nove meses ganhou, por meio de um consórcio com a Cataratas S.A., a concessão do parque por 30 anos.

“O parque foi todo revitalizado em suas estruturas, sinalização etc e agora começamos as obras propriamente ditas, principalmente voltadas para as trilhas, muitas delas já existentes mas que estavam fechadas, e a ciclovia de pouco mais de 10 quilômetros que terá um terreno mais acessível a todo perfil de público que a atual Poço Preto, que é mais rústica, com mais subidas”, continua Skaff.

A trilha Poço Preto soma nove quilômetros de ida e outros nove de volta. “Você sai por uma estrada de chão, a ciclovia tem outra finalidade, é uma coisa mais lúdica, pra todo mundo, enquanto a Poço Preto é mais desafiadora para quem não está habituado a pedalar”, explica o executivo. “Estamos incentivando a mobilidade ativa”.

O nome Ytepopo vem do tupi-guarani, idioma tradicional dos povos originários que habitavam a região do Parque Nacional do Iguaçu, e era como os nativos nomeavam o local das Cataratas do Iguaçu. A etimologia diz que “Y” é “rio” ou “água”, “te” é uma sílaba de ligação e “po” é “salto”. A repetição tem significado superlativo, representando intensidade ou quantidade, ou seja, “rio que pula e pula”, “rio que salta”, “rio que salta muito” ou “rio de muitos saltos”. Como se sabe, água que espirra para todos os lados —e muito— é o que não falta por lá.

A Trilha Ytepopo pode ser utilizada todos os dias, das 9h às 14h30. A entrada está incluída no ingresso regular do parque. E não custa lembrar que, como para todas as trilhas e áreas de natureza, é indicado o uso de roupas apropriadas para atividades físicas, leves e confortáveis, além de calçados fechados. É recomendado também passar protetor solar e repelente, junto com itens como boné e óculos.

Além da Ytepopo, Skaff explica que as próximas trilhas serão de perfis diversos, classificadas por níveis de dificuldade de acordo com a tabela do ICMBio (Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade). “Essa classificação varia em função não só da dificuldade da trilha, mas do nível de intervenções, como uma ponte que a gente não coloca exatamente para oferecer o desafio de atravessar um rio, por exemplo”. Assim, serão oferecidas desde as atuais Caminho das Bananeiras e o das Cataratas, que têm em torno de 1,2 quilômetro, a percursos mais desafiadores com até 16 quilômetros.

Mas, para quem ainda prefere limitar sua visita à paisagem das cataratas, o parque oferece também algumas opções diferenciadas, como visitação para o amanhecer, o pôr do sol e à noite, que incluem, respectivamente, café da manhã, coquetel e jantar.

Serviço

Valores de acesso ao Parque:

  • Visitantes de Brasil e Mercosul: R$ 91
  • (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela).
  • Integral: R$ 100.
  • (Estrangeiros)
  • Passe Comunidade: R$ 19.
  • (Para moradores de Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel, Medianeira, Serranópolis do Iguaçu, Matelândia, Ramilândia, Céu Azul, Vera Cruz do Oeste, Santa Tereza do Oeste, Lindoeste, Santa Lúcia, Capitão Leônidas Marques e Capanema)

Experiências

  • Amanhecer: a partir de R$ 210, em dias programados (consultar calendário)
  • Pôr do sol: a partir de R$ 180 às terças, sextas e sábados
  • Noite nas cataratas: a partir de R$ 265 aos sábados


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Curso de Medicina Veterinária da Ufac promove 4ª edição do Universo VET — Universidade Federal do Acre

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Curso de Medicina Veterinária da Ufac promove 4ª edição do Universo VET — Universidade Federal do Acre

As escolas da rede municipal realizam visitas guiadas aos espaços temáticos montados especialmente para o evento. A programação inclui dois planetários, salas ambientadas, mostras de esqueletos de animais, estudos de células, exposição de animais de fazenda, jogos educativos e outras atividades voltadas à popularização da ciência.

A pró-reitora de Inovação e Tecnologia, Almecina Balbino, acompanhou o evento. “O Universo VET evidencia três pilares fundamentais: pesquisa, que é a base do que fazemos; extensão, que leva o conhecimento para além dos muros da Ufac; e inovação, essencial para o avanço das áreas científicas”, afirmou. “Tecnologias como robótica e inteligência artificial mostram como a inovação transforma nossa capacidade de pesquisa e ensino.”

A coordenadora do Universo VET, professora Tamyres Izarelly, destacou o caráter formativo e extensionista da iniciativa. “Estamos na quarta edição e conseguimos atender à comunidade interna e externa, que está bastante engajada no projeto”, afirmou. “Todo o curso de Medicina Veterinária participa, além de colaboradores da Química, Engenharia Elétrica e outras áreas que abraçaram o projeto para complementá-lo.”

Ela também reforçou o compromisso da universidade com a democratização do conhecimento. “Nosso objetivo é proporcionar um dia diferente, com aprendizado, diversão, jogos e experiências que muitos estudantes não têm a oportunidade de vivenciar em sala de aula”, disse. “A extensão é um dos pilares da universidade, e é ela que move nossas ações aqui.”

A programação do Universo VET segue ao longo do dia, com atividades interativas para estudantes e visitantes.

(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)



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Doutorandos da Ufac elaboram plano de prevenção a incêndios no PZ — Universidade Federal do Acre

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Doutorandos da Ufac elaboram plano de prevenção a incêndios no PZ — Universidade Federal do Acre

Doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Rede Bionorte) apresentaram, na última quarta-feira, 19, propostas para o primeiro Plano de Prevenção e Ações de Combate a Incêndios voltado ao campus sede e ao Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre (Ufac). A atividade foi realizada na sala ambiente do PZ, como resultado da disciplina “Fundamentos de Geoinformação e Representação Gráfica para a Análise Ambiental”, ministrada pelo professor Rodrigo Serrano.

A ação marca a primeira iniciativa formalizada voltada à proteção do maior fragmento urbano de floresta em Rio Branco. As propostas foram desenvolvidas com o apoio de servidores do PZ e utilizaram ferramentas como o QGIS, mapas mentais e dados de campo.

Entre os produtos apresentados estão o Mapa de Risco de Fogo, com análise de vegetação, áreas urbanas e tráfego humano, e o Mapa de Rotas e Pontos de Água, com trilhas de evacuação e açudes úteis no combate ao fogo.

Os estudos sugerem a criação de um Plano Permanente com ações como: Parcerias com o Corpo de Bombeiros; Definição de rotas de fuga e acessos de emergência; Manutenção de aceiros e sinalização; Instalação de hidrantes ou reservatórios móveis; Monitoramento por drones; Formação de brigada voluntária e contratação de brigadistas em período de estiagem.

O Parque Zoobotânico abriga 345 espécies florestais e 402 de fauna silvestre. As medidas visam garantir a segurança da área, que integra o patrimônio ambiental da universidade.

“É importante registrar essa iniciativa acadêmica voltada à proteção do Campus Sede e do PZ”, disse Harley Araújo da Silva, coordenador do Parque Zoobotânico. Ele destacou “a sensibilidade do professor Rodrigo Serrano ao propor o desenvolvimento do trabalho em uma área da própria universidade, permitindo que os doutorandos apliquem conhecimentos técnicos de forma concreta e contribuam diretamente para a gestão e segurança” do espaço.

Participaram da atividade os doutorandos Alessandro, Francisco Bezerra, Moisés, Norma, Daniela Silva Tamwing Aguilar, David Pedroza Guimarães, Luana Alencar de Lima, Richarlly da Costa Silva e Rodrigo da Gama de Santana. A equipe contou com apoio dos servidores Nilson Alves Brilhante, Plínio Carlos Mitoso e Francisco Félix Amaral.

 



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Ufac sedia 10ª edição do Seminário de Integração do PGEDA — Universidade Federal do Acre

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Ufac sedia 10ª edição do Seminário de Integração do PGEDA — Universidade Federal do Acre

A Rede Educanorte é composta por universidades da região amazônica que ofertam doutorado em Educação de forma consorciada. A proposta é formar pesquisadores capazes de compreender e enfrentar os desafios educacionais da Amazônia, fortalecendo a pós-graduação na região.

Coordenadora geral da Rede Educanorte, a professora Fátima Matos, da Universidade Federal do Pará (UFPA), destacou que o seminário tem como objetivo avaliar as atividades realizadas no semestre e planejar os próximos passos. “A cada semestre, realizamos o seminário em um dos polos do programa. Aqui em Rio Branco, estamos conhecendo de perto a dinâmica do polo da Ufac, aproximando a gestão da Rede da reitoria local e permitindo que professores, coordenadores e alunos compartilhem experiências”, explicou. Para ela, cada edição contribui para consolidar o programa. “É uma forma de dizer à sociedade que temos um doutorado potente em Educação. Cada visita fortalece os polos e amplia o impacto do programa em nossas cidades e na região Norte.”

Durante a cerimônia, o professor Mark Clark Assen de Carvalho, coordenador do polo Rio Branco, reforçou o papel da Ufac na Rede. “Em 2022, nos credenciamos com sete docentes e passamos a ser um polo. Hoje somos dez professores, sendo dois do Campus Floresta, e temos 27 doutorandos em andamento e mais 13 aprovados no edital de 2025. Isso representa um avanço importante na qualificação de pesquisadores da região”, afirmou.

Mark Clark explicou ainda que o seminário é um espaço estratégico. “Esse encontro é uma prática da Rede, realizado semestralmente, para avaliação das atividades e planejamento do que será desenvolvido no próximo quadriênio. A nossa expectativa é ampliar o conceito na Avaliação Quadrienal da Capes, pois esse modelo de doutorado em rede é único no país e tem impacto relevante na formação docente da região norte”, pontuou.

Representando a reitora Guida Aquino, o diretor de pós-graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg), Lisandro Juno Soares, destacou o compromisso institucional com os programas em rede. “A Ufac tem se esforçado para estruturar tanto seus programas próprios quanto os consorciados. O Educanorte mostra que é possível, mesmo com limitações orçamentárias, fortalecer a pós-graduação, utilizando estratégias como captação de recursos por emendas parlamentares e parcerias com agências de fomento”, disse.

Lisandro também ressaltou os impactos sociais do programa. “Esses doutores e doutoras retornam às suas comunidades, fortalecem redes de ensino e inspiram novas gerações a seguir na pesquisa. É uma formação que também gera impacto social e econômico.”

A coordenadora regional da Rede Educanorte, professora Ney Cristina Monteiro, da Universidade Federal do Pará (UFPA), lembrou o esforço coletivo na criação do programa e reforçou o protagonismo da região norte. “O PGEDA é hoje o maior programa de pós-graduação da UFPA em número de docentes e discentes. Desde 2020, já formamos mais de 100 doutores. É um orgulho fazer parte dessa rede, que nasceu de uma mobilização conjunta das universidades amazônicas e que precisa ser fortalecida com melhores condições de funcionamento”, afirmou.

Participou também da mesa de abertura o vice-reitor da Ufac, Josimar Batista Ferreira.



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