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Tripulação de navio de carga detida por rebeldes Houthi libertada após mais de um ano em cativeiro | Iémen

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Guardian staff with agencies

Os Houthis do Iêmen, alinhados ao Irã, libertaram a tripulação do Galaxy Leader mais de um ano depois de terem apreendeu o navio com bandeira das Bahamas na costa do Mar Vermelho do Iêmen, informou a Al Masirah TV, de propriedade dos Houthi.

Ele disse na quarta-feira que a tripulação foi entregue a Omã “em coordenação” com o cessar-fogo de três dias na guerra de Gaza entre Israel e o grupo militante palestino Hamas.

“A libertação da tripulação do Galaxy Leader surge no âmbito da nossa solidariedade com Gaza e em apoio à acordo de cessar-fogo”, citou o conselho político supremo Houthi.

Uma captura de tela tirada de um vídeo divulgado pelos Houthis mostra autoridades de Omã recebendo membros da tripulação do navio de carga Galaxy Leader no aeroporto de Sana’a. Fotografia: Houthis Media Center/Folheto/EPA

A tripulação é composta por 25 cidadãos da Bulgária, Ucrânia, Filipinas, México e Roménia, segundo o proprietário da transportadora, Galaxy Maritime. O navio foi fretado pela japonesa Nippon Yusen.

O Galaxy Leader foi escoltado até o porto de Hodeidah, no Mar Vermelho, no norte controlado pelos Houthi. Iémen depois de ser abordado pelas forças Houthi no mar em 19 de novembro de 2023, logo após a eclosão da guerra em Gaza.

O líder Houthi, Abdul Malik al-Houthi, disse na segunda-feira que o grupo, conhecido formalmente como Ansar Allah, estava pronto para agir se Israel violasse o acordo de cessar-fogo em Gaza.

“Estamos em constante prontidão para intervir imediatamente a qualquer momento em que o inimigo israelense retorne à escalada, aos crimes genocidas e ao cerco à Faixa de Gaza”, disse ele.

O enviado especial da ONU para o Iémen, Hans Grundberg, disse num comunicado que a “libertação da tripulação do Galaxy Leader é uma notícia comovente que põe fim à detenção arbitrária e à separação que eles e as suas famílias suportaram durante mais de um ano”.

“Este é um passo na direção certa e peço a Ansar Allah que continue estes passos positivos em todas as frentes, incluindo o fim de todos os ataques marítimos”, disse Grundberg.

A notícia veio no momento em que o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para designar mais uma vez o Houthis uma “organização terrorista estrangeira”.

Os rebeldes Houthi escoltam o navio de carga Galaxy Leader no Mar Vermelho, ao largo da costa do Iémen, em novembro de 2023. A tripulação foi libertada após a implementação do acordo de cessar-fogo em Gaza. Fotografia: AP

Quando o ex-presidente Joe Biden substituiu Trump em 2021, ele removeu a designação em resposta à preocupação dos grupos de ajuda humanitária de que precisariam sair do Iêmen, pois são obrigados a lidar com os rebeldes, que são efetivamente o governo em vastos países. áreas incluindo a capital Sana’a.

Mas semanas após o início da guerra na Faixa de Gaza, em 7 de Outubro de 2023, os Houthis começaram a lançar ataques contra navios no Mar Vermelho e no Golfo de Aden em apoio aos palestinianos. Também declararam que os interesses dos EUA e da Grã-Bretanha eram “alvos legítimos”.

Afundaram dois navios, apreenderam outro e mataram pelo menos quatro marinheiros.

Em resposta, a administração Biden, no ano passado, colocou os Houthis de volta na lista de grupos “terroristas globais especialmente designados”. Essa classificação um pouco menos severa ainda permitiu que a ajuda humanitária chegasse ao país devastado pela guerra, um dos mais pobres do mundo.

Os ataques Houthi perturbaram o transporte marítimo global, forçando as empresas a redireccionarem-se para viagens mais longas e mais caras pela África Austral durante mais de um ano.

“Os marítimos inocentes não devem tornar-se vítimas colaterais em tensões geopolíticas mais amplas”, disse Arsenio Dominguez, secretário-geral da Organização Marítima Internacional, num comunicado.

“Apelamos a todas as nações para que apoiem os nossos marítimos e o transporte marítimo para que isto não aconteça novamente”, afirmou a Câmara Internacional de Navegação num comunicado.

Reuters e Agence France-Presse contribuíram para este relatório



Leia Mais: The Guardian

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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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MUNDO

Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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