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Trump ameaça retomar o Canal do Panamá por taxas ‘ridículas’ | Donald Trump

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Edward Helmore and agencies

Donald Trump exigiu que o Canal do Panamá fosse devolvido aos EUA se o Panamá não administrasse a hidrovia de uma forma que lhe fosse aceitável – e acusou o país centro-americano de cobrar taxas excessivas pela utilização da passagem marítima de ligação marítima.

“As taxas cobradas Panamá são ridículos, especialmente tendo em conta a extraordinária generosidade que foi concedida ao Panamá pelos EUA”, escreveu Trump na sua plataforma Truth Social no final do sábado, pouco mais de um mês antes do início da sua segunda presidência nos EUA. “Esta ‘roubada’ completa do nosso país irá parar imediatamente….”

Na postagem da noite, Trump também alertou que não deixaria o canal cair em “mãos erradas”. E ele parecia alertar sobre a potencial influência chinesa na passagem, escrevendo que o canal não deveria ser administrado pela China.

Trump disse que Panamá O Canal era um “ativo nacional vital” para os EUA, considerando-o “crucial” para o comércio e a segurança nacional.

O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, posteriormente rejeitou a ameaça de Trump, dizendo que as taxas de trânsito do canal não são inflacionadas e que a sua soberania não é renegociável.

“Cada metro quadrado do Canal do Panamá e suas zonas adjacentes faz parte do Panamá e continuará a fazer”, disse Mulino no domingo em uma declaração em vídeo no Twitter/X.

O aviso de Trump surge dias depois do presidente eleito refletiu em uma explosão de pensamentos matinais que os canadenses podem querer que o Canadá se torne o 51º estado da América, insultando o primeiro-ministro Justin Trudeau como “Governador Trudeau”.

O pensamento de Trump no Panamá sublinha uma mudança esperada na diplomacia dos EUA depois de ele tomar posse em Janeiro, particularmente no que diz respeito à China e à segurança europeia. Na sexta-feira, o Financial Times informou que a equipe de Trump disse às autoridades europeias que ele exigirá que os estados membros da OTAN aumentassem os gastos com defesa para 5% do seu PIB.

Mapa

A ameaça retórica de Trump ao Panamá, no entanto, surge 25 anos depois de os EUA terem entregado o controlo total do canal ao Panamá, após um período de administração conjunta.

Em 1977, o presidente Jimmy Carter negociou os Tratados Torrijos-Carter que deram ao Panamá o controlo do canal e o Tratado de Neutralidade, que permitiu aos EUA defender a neutralidade do canal. O canal é atualmente administrado pela Autoridade do Canal do Panamá.

Os EUA concluíram o canal de 51 milhas através do istmo centro-americano em 1914 e ainda são o maior cliente do canal, responsável por cerca de três quartos da carga que transita todos os anos.

A China é o segundo maior cliente do canal e uma empresa chinesa com sede em Hong Kong controla dois dos cinco portos adjacentes ao canal, um de cada lado.

Mas uma seca prolongada prejudicou a capacidade do canal de mover navios entre os oceanos Atlântico e Pacífico. A diretora do conselho econômico nacional, Lael Brainard, disse na semana passada que as interrupções no transporte marítimo contribuíram para as pressões na cadeia de abastecimento.

O Canal do Panamá sofreu uma diminuição de 29% no trânsito de navios durante o último ano fiscal devido a graves condições de seca, de acordo com a autoridade do canal. De outubro de 2023 a setembro de 2024, apenas 9.944 embarcações passaram pelo canal, ante 14.080 no ano anterior.

Em sua postagem, Trump sugeriu que o canal corria o risco de cair em mãos erradas, dizendo que o canal não cabe à China administrar.

“Não foi dado para o benefício de outros, mas apenas como um símbolo de cooperação connosco e com o Panamá”, disse Trump.

“Se os princípios, tanto morais como legais, deste gesto magnânimo de doação não forem seguidos, então exigiremos que o Canal do Panamá nos seja devolvido, na íntegra e sem questionamentos. Aos funcionários do Panamá, por favor, sejam orientados de acordo!”

Um funcionário do governo do Panamá disse à Bloomberg na noite de sábado que estava ciente da declaração de Trump e que haveria uma resposta formal nos próximos dias.

No mês passado, o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, revelou planos para uma hidrovia interoceânica de 276,5 milhas (445 km) que constituiria uma alternativa à hidrovia vizinha do Panamá.

Numa proposta aos investidores chineses numa cimeira empresarial regional, Ortega disse que “cada dia se torna mais complicado passar pelo Panamá” e disse que o projecto do canal da Nicarágua poderia atrair investimentos chineses e americanos, observando que os EUA consideraram construir um canal na Nicarágua até agora. em 1854.

Relatórios contribuídos pela Reuters



Leia Mais: The Guardian

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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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