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Trump se cerca de políticos leais para avançar com agenda – 09/11/2024 – Mundo

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Trump se cerca de políticos leais para avançar com agenda - 09/11/2024 - Mundo

Alex Rogers, James Politi

Mordiscando caranguejos, sushis e biscoitos de açúcar, algumas das pessoas mais ricas e em breve mais poderosas do mundo aguardavam os resultados das eleições na noite de terça-feira (5) em Mar-a-Lago, a fortaleza dourada de Donald Trump à beira-mar.

Em uma das mesas, Trump estava sentado com Elon Musk, o executivo bilionário de tecnologia, e Dana White, CEO do UFC.

Horas antes de o resultado final ser estabelecido, Musk decidiu anunciar o vencedor. “Game, set and match”, escreveu ele na plataforma X para seus 200 milhões de seguidores. A expressão é usada em partidas de tênis para indicar o fim do jogo.

No dia seguinte, depois de confirmado que o republicano havia derrotado Kamala Harris, Trump e Musk jantaram juntos no terraço do resort.

“Novus Ordo Seclorum”, escreveu Musk na mesma rede, frase em latim que significa “nasce uma nova era”. Em meio às paisagens radiantes em Mar-a-Lago haviam muitos sinais sobre como um segundo mandato de Trump poderá ser diferente do primeiro —e quão diferente será seu novo círculo interno.

O republicano de 78 anos parece que está sendo mais influenciado por doadores e aliados bilionários em relação ao primeiro mandato na Presidência. Ele também está mais disposto a abraçar a ideologia da nova direita americana, politicamente ascendente. E mais determinado a avançar com sua agenda agressiva desde o primeiro dia no cargo.

Há oito anos Trump foi forçado a depender do establishment republicano: desta vez, as pessoas que recebem sua atenção são em grande parte leais ao movimento Maga (sigla em inglês para “faça a América grandiosa novamente”, slogan do presidente eleito), incluindo o vice-presidente eleito, J.D. Vance seu filho mais velho, Don Jr., e aliados ricos que pleiteiam cargos importantes no governo.

Na quinta (7), Trump fez seu primeiro grande anúncio relacionado à equipe, escolhendo Susie Wiles, sua principal estrategista de campanha, para ser a próxima chefe de gabinete da Casa Branca.

Foi o primeiro de uma série de anúncios que são esperados para os próximos dias e que revelarão a equipe de Trump enquanto ele se prepara para voltar à Casa Branca, em 20 de janeiro.

O objetivo de Trump será implementar rapidamente políticas que vão desde a deportação em massa de imigrantes em situação irregular até cortes de impostos e tarifas gerais sobre importações, que ele prometeu durante a campanha.

Nesta fase em 2016, após derrotar Hillary Clinton, muitos no entorno de Trump eram novatos políticos que não estavam preparados para a tarefa de construir um novo governo. O republicano recorreu ao então vice-presidente eleito, Mike Pence, ex-governador e membro do Congresso com raízes profundas no Partido Republicano, para comandar sua operação de transição.

Ele também escolheu Reince Priebus para ser seu chefe de gabinete, Steven Mnuchin para o cargo de secretário do Tesouro e Rex Tillerson para secretário de Estado —todos figuras aceitáveis para grupos empresariais tradicionais e para o aparato de segurança nacional, mas que ele não conhecia tão bem.

Trump se arrependeu dessas escolhas por restringirem a agenda populista que ele realmente queria seguir e tem se esforçado para evitar repetir esse cenário.

“Foi uma bagunça. Ninguém esperava que Trump ganhasse”, diz John Feehery, ex-assessor do Congresso republicano agora na EFB Advocacy, uma consultoria, sobre o pós-eleição de 2016.

Não é incomum que chefes executivos e líderes empresariais tenham acesso próximo a políticos, principalmente durante uma campanha, mas a proximidade de Musk com Trump tem sido notável.

Musk endossou Trump de forma pública, financiou um comitê de ação política que gastou US$ 172 milhões (R$ 991 milhões) na eleição de 2024, entrevistou o republicano no X e fez campanha no estado crucial da Pensilvânia, que acabou vencido por Trump.

Em troca, o presidente eleito disse que nomeará o dono da Tesla e da SpaceX para uma comissão que revogará regulamentações e cortará drasticamente os gastos do governo.

“Ele realmente ajudou Trump a ser eleito. Ele sujou as mãos e fez acontecer”, diz Feehery. “O nível de seu trabalho lhe dá toneladas de lealdade de Trump.”

A aliança traz grandes riscos em termos de potenciais conflitos de interesse, que aliados de Trump negam, bem como possíveis discordâncias sobre políticas. Mas, por enquanto, parece que está beneficiando os dois.

Há outros executivos de alto escalão na nova órbita de Trump. Dois bilionários estão liderando sua equipe de transição. Um deles é Howard Lutnick, chefe da empresa Cantor Fitzgerald, que atua com serviços financeiros e que perdeu centenas de funcionários no ataque de 11 de setembro ao World Trade Center. Lutnick é um velho amigo de Trump e chegou a aparecer no reality show “O Aprendiz”.

O programa de políticas de transição está sendo liderado por Linda McMahon, ex-chefe executiva da World Wrestling Entertainment, que também preside o America First Policy Institute, um think-tank que tem tentado desenvolver uma agenda para apoiar as ideias de Trump.

Ambos são considerados possíveis escolhas para o gabinete de Trump —Lutnick para o tesouro, e McMahon para o comércio— após assinarem cheques de vários milhões de dólares para a campanha.

Mas outros bilionários também estão se posicionando: os gestores de fundos John Paulson e Scott Bessent, que estavam em Palm Beach usando um broche pró-Trump no paletó, também estão na disputa pelo Tesouro.

A família Trump continuará influente na nova administração, mas desta vez com um sabor mais Maga. Em 2016, a filha de Trump, Ivanka, e seu marido Jared Kushner assumiram posições de destaque na Casa Branca.

Kushner, que era democrata quando mais jovem, era considerado por alguns líderes estrangeiros como uma das pessoas mais pragmáticas para lidar em meio ao caos do primeiro mandato de Trump. Mas Ivanka e Kushner não são esperados para se juntar à nova administração.

O membro da família mais influente este ano foi Donald Trump Jr., o filho mais velho, de 46 anos. Ele desempenhou um papel importante ao persuadir seu pai a apoiar Vance, o senador de Ohio, para ser seu companheiro de chapa, e pressionou Trump a se envolver mais com podcasts populares entre os jovens.

Trump Jr. também ajudou a construir o relacionamento da campanha com Robert F. Kennedy Jr —o herdeiro da família mais famosa dos democratas que lançou candidatura independente à Presidência, antes de apoiar Trump.

Trump Jr. nem sempre pareceu ser o favorito de seu pai. Mas, mais do que qualquer outro membro da família, ele tem sido um defensor da nova direita, inclusive em seu próprio podcast.

Embora pareça ter pouco apetite para assumir uma posição formal na administração, ele pretende desempenhar um papel importante na transição, fiscalizando as nomeações potenciais.

“Agora sabemos quem são os verdadeiros jogadores, as pessoas que realmente vão cumprir a mensagem do presidente, as pessoas que não acham que sabem mais do que o presidente eleito dos Estados Unidos“, disse ele ao Fox and Friends. “Quero garantir que essas pessoas estejam nesta administração.”

Vance, 40, também desempenhará um papel influente na definição da direção da Casa Branca. Como o vice-presidente mais jovem desde que Richard Nixon ocupou o cargo há sete décadas, ele está em posição privilegiada para moldar o futuro do Partido Republicano.

“Não vamos nos curvar a Wall Street. Vamos nos comprometer com o trabalhador”, disse Vance na convenção do Partido Republicano.

Uma pessoa próxima a Vance disse que tecnologia e imigração eram dois interesses políticos centrais; ele disse ao Financial Times, em agosto, que o Google “deveria ser desmembrado”.

Em agosto, Trump adicionou Kennedy e Tulsi Gabbard —outra democrata que se tornou apoiadora de Trump— à sua equipe de transição. Os dois estavam em Mar-a-Lago, mas não estava claro que tipo de papel teriam no novo governo Trump.

Kennedy tem falado com repórteres sobre possíveis funções na nova administração nas áreas de saúde e ciência, prometendo revisar pesquisas sobre vacinas e pedindo a eliminação do flúor da água potável.

Em meio à especulação, há pouca tolerância para quem criticou Trump no passado. O conselheiro de Trump, Tim Murtaugh, diz que ex-funcionários que se voltaram contra o presidente eleito estão “tentando descobrir como se adaptar para seu próprio benefício profissional”. “Todos nós sabemos quem são essas pessoas”, acrescenta.





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Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 27 milhões

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Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 27 milhões

Agência Brasil

As seis dezenas do concurso 2.805 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 27 milhões.

Por se tratar de um concurso com final cinco, o prêmio recebe um adicional das arrecadações dos cinco concursos anteriores, conforme regra da modalidade.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.



Leia Mais: Agência Brasil



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Partido no poder boicota votação para impeachment de Yoon – DW – 07/12/2024

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Partido no poder boicota votação para impeachment de Yoon – DW – 07/12/2024

Pular a próxima seção Quase 150.000 participam de manifestação pedindo a renúncia de Yoon – polícia

07/12/20247 de dezembro de 2024

Quase 150 mil participam de manifestação pedindo renúncia de Yoon – polícia

Manifestantes sentados em frente ao parlamento sul-coreano no sábado
Dezenas de milhares de manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Nacional em Seul no sábado Imagem: Roland de Courson/AFP

Quase 150 mil manifestantes em frente ao parlamento sul-coreano exigiram a renúncia do presidente Yoon Suk Yeol enquanto os legisladores votavam em uma audiência de impeachment, de acordo com uma estimativa da polícia citada pela agência de notícias Yonhap.

“A polícia estimou que cerca de 149 mil pessoas se juntaram à reunião até às 17h30 (08h30 GMT), enquanto os organizadores alegaram que a participação foi de um milhão”, disse Yonhap.

https://p.dw.com/p/4nrr6

Pular próxima seção Presidente pede que legisladores do PPP retornem ao parlamento

07/12/20247 de dezembro de 2024

Presidente pede que legisladores do PPP retornem ao parlamento

O presidente parlamentar sul-coreano, Woo Won-shik, que pertence ao principal partido da oposição, o Partido Democrata, apelou aos legisladores do partido PPP para votarem numa audiência de impeachment.

Ele fez os comentários depois que os membros do PPP abandonaram o parlamento, com apenas um legislador do partido permanecendo em seu assento.

“A República da Coreia é uma democracia feita do sangue e das lágrimas das pessoas”, disse ele. “Você não tem medo de ser julgado pela história, pelas pessoas e pelo mundo?”

A greve do PPP deixou a Assembleia Nacional sem membros suficientes para alcançar a maioria de dois terços necessária para aprovar a moção de impeachment.

https://p.dw.com/p/4nrr5

Pular próxima seção Legisladores rejeitam projeto de investigação da primeira-dama

07/12/20247 de dezembro de 2024

Legisladores rejeitam projeto de investigação da primeira-dama

O parlamento da Coreia do Sul rejeitou um projeto de lei que propunha uma investigação especial sobre a primeira-dama Kim Keon Hee, informou a agência de notícias Yonhap.

A medida foi apresentada juntamente com o processo de impeachment contra o presidente Yoon Suk Yeol, que declarou brevemente a lei marcial na semana passada.

O projeto ficou a duas cadeiras da maioria de dois terços necessária para ser aprovado, com 198 votos a favor e 102 contra, segundo a Yonhap.

https://p.dw.com/p/4nrpP

Pular próxima seção Legisladores do partido no poder abandonam audiência de impeachment

07/12/20247 de dezembro de 2024

Deputados do partido no poder abandonam audiência de impeachment

Todos, exceto um legislador do partido PPP, no poder na Coreia do Sul, abandonaram uma audiência de impeachment contra o presidente Yoon Suk Yeol, que tentou impor a lei marcial na semana passada.

Embora o líder do partido, Han Dong-hun, tenha dito que Yoon deveria renunciar mais cedo, o PPP opõe-se formalmente ao impeachment do presidente.

Os partidos da oposição exigem os votos de pelo menos oito legisladores do PPP para aprovar o projeto de impeachment.

https://p.dw.com/p/4nrnj

Pular próxima seção Legisladores sul-coreanos votam no impeachment de Yoon

07/12/20247 de dezembro de 2024

Legisladores sul-coreanos votam no impeachment de Yoon

Legisladores sul-coreanos estão votando um projeto de impeachment do presidente Yoon Suk Yeol após ele tentou impor a lei marcial na semana passada.

Os legisladores do conservador Partido do Poder Popular decidiram opor-se ao impeachment de Yoon, bem como a um projeto de investigação do conselho especial sobre a primeira-dama Kim Keon-hee, informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

Os partidos da oposição precisarão de alguns votos do partido no poder para aprovar os projetos de lei.

Antes da audiência de impeachment, Yoon se desculpou por declarar a lei marcial.

O líder do PPP, Han Dong-hun, disse anteriormente que o presidente precisaria renunciar.

https://p.dw.com/p/4nrnL

Pular a próxima seção Quantos votos são necessários para impeachment do presidente Yoon?

07/12/20247 de dezembro de 2024

Quantos votos são necessários para impeachment do presidente Yoon?

Dois terços dos legisladores na Assembleia Nacional Sul-Coreana, com 300 assentos, precisariam votar a favor da moção de impeachment para que ela fosse aprovada.

Os partidos da oposição que apresentam a moção têm 192 assentos, o que significa que precisariam de pelo menos oito votos do Partido do Poder Popular do presidente para que o impeachment fosse aprovado.

Pedido de desculpas, mas sem renúncia: Presidente da Coreia do Sul, Yoon

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sdi/sms (AP, AFP, Reuters)

https://p.dw.com/p/4nrnK



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Papa Francisco cria 21 novos cardeais – DW – 12/07/2024

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Papa Francisco cria 21 novos cardeais – DW – 12/07/2024

Papa Francisco instalarei no sábado 21 novos cardeais dos cinco continentes, muitos dos quais poderão um dia ajudar a eleger o seu sucessor.

A medida marca o 10º consistório de Francisco para criar os novos chamados “príncipes” da Igreja Católica desde que ele se tornou papa em 2013.

É a maior infusão de cardeais em idade de votar no pontificado de Francisco.

Com as novas adições, o papa teria criado 110 dos 140 cardeais com menos de 80 anos, portanto elegíveis para votar num conclave.

Cardeais da África e da Ásia

As nomeações também ocorrem num momento em que Francisco, de 87 anos, procura consolidar o seu legado como chefe de uma instituição mais inclusiva e universal.

Cinco bispos da América Latina, incluindo do Equador, Chile, Brasil, Peru e Argentina, dois da Costa do Marfim africana e da Argélia e o arcebispo de Teerão estão entre os que foram elevados a cardeais.

“Não houve um papa africano, mas é uma possibilidade na Igreja”, disse Ignace Bessi Dogbo, arcebispo de Abidjan, Costa do Marfim, numa entrevista um dia antes da sua posse.

“Penso que esta eventualidade – que não é necessariamente uma exigência – se esta eventualidade surgisse, a Igreja universal teria de estar pronta para enfrentá-la”, acrescentou.

Francisco, o primeiro papa latino-americano da história, há muito procura ampliar a diversidade geográfica do Colégio dos Cardeais.

O Região Ásia-Pacífico – onde o catolicismo cresce mais rapidamente – tem vários novos cardeais com a elevação do arcebispo de Tóquio, do bispo de Kalookan, nas Filipinas, e do bispo da Igreja Católica Ucraniana em Melbourne, na Austrália.

Francisco também convocou o prelado indiano George Jacob Koovakad para se tornar cardeal. O sacerdote, que pertence ao estado de Kerala, no sul da Índia, tem organizado as viagens do papa ao exterior.

A cerimônia de sábado está programada para começar às 16h (15h UTC/GMT) na Basílica de São Pedro, na Cidade do Vaticano.

Papa embarca em maratona pela Ásia-Pacífico

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dvv/sms (AP, AFP, KNA)



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