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Ucrânia diz-se pronta para substituir a Hungria na UE e na NATO | Notícias da OTAN

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6 meses atrásem
No meio do apoio contínuo da Hungria às narrativas de Moscovo, Kiev diz que irá substituir caso Budapeste opte por aderir aos blocos liderados pela Rússia em vez dos organismos ocidentais.
A Ucrânia declarou que está pronta para substituir a Hungria na União Europeia (UE) e na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), caso Budapeste prefira aderir aos blocos liderados pela Rússia.
A declaração foi divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia na quarta-feira. Embora claramente irónico, também reflecte a grave tensão que se acumulou entre a Ucrânia e a Hungria, com Budapeste a oferecer apoio às narrativas de Moscovo sobre a guerra na Ucrânia e a obstruir os esforços dos organismos ocidentais para apoiar Kiev.
A declaração de Kiev, que também foi publicada no X, foi feita em resposta às “últimas declarações manipuladoras da liderança da Hungria sobre a decisão da Ucrânia de não prorrogar o acordo de trânsito com o estado agressor, a Rússia, a partir de 2025”. disse.
As últimas declarações manipulativas da liderança da Hungria relativamente à decisão da Ucrânia de não prorrogar o acordo de trânsito com o Estado agressor, tendo a Rússia alegadamente tido um impacto negativo nos preços no consumidor, fazem parte de uma campanha de informação com motivação política pic.twitter.com/I6i76ezqsU
— MFA da Ucrânia 🇺🇦 (@MFA_Ukraine) 8 de janeiro de 2025
Kiev disse que “estaria pronto para preencher qualquer espaço vago na UE e na OTAN se a Hungria decidir desocupa-lo” em favor da sua adesão à Comunidade de Estados Independentes (CEI) ou à Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO).
Tanto a CEI como a OTSC são alianças e blocos políticos estreitamente identificados com a Rússia.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Peter Szijjarto, já tinha acusado a Ucrânia de exacerbar os desafios económicos da Europa com a sua recusa em renovar um acordo de trânsito de gás de cinco anos com a Rússia. Budapeste afirma que a medida levou a um aumento de 20% nos preços do gás natural no mercado europeu.
Em contraste com outros países da UE, a Hungria expandiu as suas importações de gás russo desde a invasão da Ucrânia por Moscovo em Fevereiro de 2022.
No entanto, Budapeste recebe gás russo através de gasodutos que passam sob o Mar Negro e através de Turkiye e, portanto, o seu abastecimento não é afectado pela interrupção da rota ucraniana.
A declaração classifica a afirmação da Hungria relativamente aos preços como “parte de uma campanha de informação com motivação política destinada ao consumo interno”.
Desde que a guerra em grande escala entre a Rússia e a Ucrânia eclodiu há quase três anos, a UE tem tentado reduzir a sua dependência dos combustíveis fósseis russos. Contudo, a Hungria, a Eslováquia e a Áustria continuam altamente dependentes.
A Hungria é vista como o membro da UE mais amigo de Moscovoe opôs-se repetidamente à ajuda militar e financeira da Europa à Ucrânia. Também obstruiu ou atrasou algumas sanções da UE contra a Rússia.
Entretanto, a Ucrânia continua a pressionar pela adesão à UE e à NATO e conta com um apoio significativo em ambos os blocos.
“Se a Hungria deseja genuinamente contribuir para o fim da guerra, deveria começar por não minar a unidade dentro da UE e, em vez disso, trabalhar para reforçar a segurança energética e a independência do seu próprio país e dos seus cidadãos, juntamente com o resto da Europa e os Estados Unidos”, disse a Ucrânia. declaração disse.
Em meio à guerra, os militares ucranianos anunciaram na quarta-feira que lançaram um ataque noturno nas profundezas da Rússia, que incendiou um depósito de petróleo na cidade de Engels, onde estão baseados os bombardeiros nucleares russos.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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