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Uganda condena comandante do LRA, Thomas Kwoyelo, a 40 anos por crimes de guerra | Notícias do Exército de Resistência do Senhor

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8 meses atrásem
Um tribunal em Uganda condenou o comandante do Exército de Resistência do Senhor (LRA) Thomas Kwoyelo a 40 anos de prisão após um julgamento histórico por crimes de guerra devido ao seu papel no reinado de violência de duas décadas do grupo.
A sentença foi anunciada na sexta-feira por Michael Elubu, o juiz principal do caso, num tribunal da cidade de Gulu, no norte do país.
O juiz Duncan Gasagwa, um dos quatro juízes do caso, disse que “o condenado desempenhou um papel proeminente no planejamento, estratégia e execução real dos crimes de extrema gravidade”.
Ele acrescentou que “as vítimas ficaram com dor e sofrimento físico e mental duradouros”.
Quebre nosso considerado culpado em agosto, de 44 crimes, incluindo homicídio e estupro, e inocente de três acusações de homicídio. Trinta e uma ofensas alternativas foram rejeitadas.
Teste de referência
O julgamento marcou a primeira vez que um membro do LRA foi julgado pelo poder judicial do Uganda. Foi também o primeiro caso de atrocidade a ser julgado por uma divisão especial do tribunal superior que se concentra em crimes internacionais.
Fundado no final da década de 1980 com o objectivo de derrubar o governo do presidente do Uganda, Yoweri Museveni, o LRA brutalizou os ugandeses sob a liderança do José Kony durante quase 20 anos enquanto lutava contra os militares a partir de bases no norte do Uganda.
Os combatentes eram conhecidos por atos horríveis de crueldade, incluindo decepar membros e lábios das vítimas e usar instrumentos rudimentares para espancar pessoas até à morte.
Kwoyelo, que se acredita ter cerca de cinquenta anos, era um homem de baixo escalão comandante do LRAencarregado de cuidar dos feridos do grupo, segundo seu depoimento.
Ele diz que foi forçado a aderir ao LRA em 1987, depois de os membros do grupo o terem raptado quando ele ia para a escola, aos 12 anos, no auge do conflito rebelde. Ele se tornou um comandante sênior, usando o pseudônimo de Latoni, e supervisionando o tratamento de combatentes feridos.
Em 2009, Kwoyelo foi capturado na vizinha República Democrática do Congo (RDC) durante um ataque de forças regionais. Os rebeldes do LRA foram forçados a sair do norte do Uganda para a RDC e outros países vizinhos alguns anos antes devido às ofensivas militares do Uganda contra o grupo.
Kwoyelo foi trazido de volta para Uganda, após sofrer um ferimento de bala no estômago.
Ele passou os 14 anos seguintes na prisão enquanto a promotoria montava o caso contra ele.
Devido à sua longa detenção preventiva pelas autoridades do Uganda, alguns defenderam a libertação de Kwoyelo.
“Nossos filhos são inocentes porque foram recrutados à força para o combate”, disse Okello Okuna, porta-voz de Ker Kwaro Acholi, um reino tradicional em Gulu, à Al Jazeera em fevereiro.
Grupos de defesa dos direitos humanos, como o Avocats Sans Frontieres, salientaram que manter Kwoyelo detido durante mais de uma década confundiu o caso da acusação.
Mas outros, incluindo vítimas, disseram que Kwoyelo estava envolvido em assassinatos e tortura e que deveria, portanto, enfrentar a justiça.
“Ele era uma pessoa rude e um lutador”, disse uma vítima que nasceu no cativeiro do LRA e identificada apenas como Jaqueline à Al Jazeera em fevereiro, acrescentando que Kwoyelo matou o seu pai por não seguir as ordens.
O principal advogado de defesa, Caleb Akala, alegou consistentemente a inocência de Kwoyelo, argumentando que ele próprio era uma criança vítima do LRA.
No entanto, testemunhas afirmaram que Kwoyelo liderou várias incursões do LRA e esteve envolvido em assassinatos.
O juiz Gasagwa disse que Kwoyelo evitou a sentença de morte porque foi recrutado pelo LRA ainda jovem, não era um dos comandantes de alto escalão e expressou remorso e vontade de se reconciliar com as vítimas.
Milhares de crianças foram raptadas pelo grupo e usadas como escravas sexuais ou crianças-soldados.
O LRA é designado como grupo terrorista pelas Nações Unidas, pelos Estados Unidos, pelo Reino Unido e pela União Europeia.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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