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‘Um homem da Renascença’: Jimmy Carter é lembrado por suas contribuições às artes | Jimmy Carter

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6 meses atrásem
Edward Helmore
Jimmy Carter provavelmente será lembrado por suas contribuições às artes – além de ter sido três vezes vencedor do Grammy – mais do que qualquer outro presidente dos EUA, e que será indicado novamente em 2025 para um audiolivro, Last Sundays in Plains: A Centennial Celebration.
Carter, que morreu no domingo aos 100 anos, era conhecido por sua associação com músicos, especialmente a Allman Brothers Band, a Marshall Tucker Band, Charlie Daniels e Willie Nelson, que mais tarde confirmou que havia fumado maconha no telhado da Casa Branca com o falecido filho do ex-presidente, Chip Carter.
Jimmy Carter ganhou o endosso dos Allman Brothers em 1975, três meses antes dos caucuses de Iowa. Sua candidatura presidencial em 1976, disse ele mais tarde, foi ajudada pela banda, que arrecadou US$ 64 mil para sua campanha endividada, permitindo a Carter dobrar esse valor com fundos governamentais correspondentes.
“Gregg Allman e os Allman Brothers quase me colocaram na Casa Branca”, disse Carter em 2015.
Depois que sua morte foi anunciada no domingo, os músicos se lembraram de Carter em postagens nas redes sociais.
“O presidente Jimmy Carter foi um homem verdadeiramente extraordinário e um político raro que sempre se levantou e defendeu o idealismo, a compaixão e os direitos humanos e, particularmente, os direitos das mulheres e daqueles que sofreram uma verdadeira opressão.” escreveu Pedro Gabrielum amigo de longa data de Carter.
“Fique tranquilo, senhor presidente. Estou triste por nós e feliz por você. O legado de amor seu e da Sra. Rosalynn viverá para sempre,” escreveu a cantora country Trisha Yearwood. Yearwood e seu marido, o cantor country Garth Brooks, ajudaram a liderar o Projeto de Trabalho Jimmy & Rosalynn Carter de 2024 com a Habitat for Humanity.
Em comunicado, o Academia de Música Country (ACM) citou Carter como tendo dito: “A música country é ouvida em todos os lugares. É a expressão mais profunda de tudo o que é exclusivamente americano.” Ele havia escrito esses sentimentos em relação ao 15º prêmio anual da ACM em 1980.
A declaração do ACM no domingo dizia: “Em nome de todos na Academia, obrigado por seu serviço aos outros e amor pela (música country).”
A vocalista do Heart, Nancy Wilson, chamou Carter de “uma ponte incrível entre a política e nossa humanidade”. E o ator Jamie Lee Curtis escreveu uma breve homenagem no Instagram que dizia: “Obrigado por nos ensinar a todos como ser humanos, Sr. Presidente”.
O rapper Killer Mike, que nasceu na Geórgia, estado natal de Carter, postado para X: “Tenho a honra de dizer que conheci um ‘Homem Bom’ que realmente fez a diferença em um mundo perverso.”
Mas a contribuição de Carter para as artes, disse Stuart E Eizenstat, principal conselheiro de política interna de Carter entre 1977 e 1981, tornou-o “tão próximo de um homem da Renascença como tivemos na Casa Branca nos tempos modernos”.
Em 1978, Carter abriu a ala leste da Galeria Nacional de Arteprojetado pelo arquiteto IM Pei, na base do Capitólio dos EUA.
“Não temos nenhum ministério da cultura neste país e espero que nunca tenhamos. Não temos arte oficial neste país e rezo para que nunca tenhamos”, declarou Carter na abertura. “Não importa quão democrático seja um governo, não importa quão receptivo aos desejos do seu povo, nunca poderá ser papel do governo definir exactamente o que é bom, ou verdadeiro, ou belo. Em vez disso, o governo deveria limitar-se a nutrir o terreno no qual a arte e o amor pela arte possam crescer.”
Durante a administração Carter, o Congresso dobrou o orçamento do National Endowment for the Arts (NEA). Mas a sua posição liberal em matéria de expressão também contribuiu para a reação negativa.
após a promoção do boletim informativo
Logo depois de deixar o cargo, o líder evangélico cristão Jerry Falwell fundou a Maioria Moral para transformar em arma o ressentimento entre os evangélicos do sul que votaram em Carter, o primeiro “nascido de novo”, para o cargo e que o eliminaram novamente quatro anos depois.
Carter ganhou credibilidade contracultural quando o jornalista gonzo Hunter S Thompson escreveu sobre sua bem-sucedida campanha de 1976 contra Gerald Ford. Thompson disse ele nunca tinha ouvido “uma oratória política sustentada que me impressionasse mais” do que um discurso que Carter fez em 1974, que ele chamou de “um discurso bastardo do inferno”.
Carter supostamente chamou a atenção de Thompson quando citou o músico Bob Dylan por sua compreensão sobre o que era certo e errado, apontando para o Fazenda da Maggieentre outros. De acordo com o Jornal de ArteCarter aconselhou Dylan quando ele considerou se converter ao cristianismo.
No campo das artes visuais Andy Warhol viajou para a casa de Carter na pequena Plains Georgia em 1977 e fez três retratos incluindo Jimmy Carter I, uma colagem de fotos que a campanha de Carter vendeu como uma série de 50 impressões de US$ 1.000.
A família Carter, lembrou Warhol mais tarde, “era muito normal. Nos demos muito bem… Jimmy Carter me deu dois grandes sacos de amendoins que ele autografou. Isso fez toda a viagem valer a pena.”
Robert Rauschenberg também contribuiu para Carter’s Inaugural Impressions, um portfólio que incluía representações de Roy Lichtenstein e Jamie Wyeth.
Mas Carter era um pintor por direito próprio, com um pacote de suas antigas ferramentas de arte e uma gravura que ele fez, arrecadando US$ 1 milhão em um leilão para beneficiar o Carter Center em Atlanta, de acordo com o Atlanta Journal-Constituição.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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