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um incentivo ao público masculino a fazer prevenção

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No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Devido à baixa procura do público masculino às unidades de atendimento, a Secretaria de Saúde (SES-DF) promove ações para sensibilizar homens a fazer a prevenção do câncer de próstata e o Sesc-DF oferece consultas médicas gratuitas na Rodoviária do Plano Piloto.

De janeiro a setembro deste ano, a Secretaria de Saúde (SES-DF) emitiu 312 autorizações de internações relativas ao câncer de próstata. No mesmo período do ano ano passado, foram 325 concessões. A pasta salienta que o Novembro Azul — mês dedicado à conscientização sobre o câncer de próstata — é importante para promover a saúde da população masculina. “Para se ter uma ideia da falta de adesão dos homens aos cuidados com a própria saúde, dos 9,2 milhões de procedimentos já realizados pela Atenção Primária à Saúde do DF em 2024, apenas 36,13% foram para o público masculino”, informou a pasta.

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Por esse motivo, a SES-DF incentiva a ida dos homens a unidades de saúde. “O foco é indicar a busca por uma das 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que oferecem serviços como acompanhamento de doenças crônicas, planejamento reprodutivo, saúde mental, incentivo à alimentação saudável e ações para combater vícios em álcool, cigarro e outras drogas, entre outras atividades”, disse. 

Médico do Hospital Urológico de Brasília, Rodrigo Braz explica que o câncer de próstata é um tumor maligno que desenvolve-se na próstata, uma glândula do sistema reprodutor masculino responsável pela produção do líquido seminal e pelo mecanismo de continência urinária.

A campanha tem como principal foco incentivar a prevenção e conscientizar acerca da importância do identificação prematura da doença. “Quando detectado nas fases iniciais, o câncer de próstata tem até 90% de chances de cura. No entanto, a falta de conscientização e o tabu sobre a saúde masculina continuam sendo barreiras”, afirma Rodrigo.

Ricardo Ferro, chefe da urologia do Hospital Brasília Águas Claras, aponta que a investigação desse tumor maligno é feita com o exame de sangue PSA, o antígeno próstatico específico; com a ecografia da próstata, para dimensionar o tamanho da próstata e relacionar com esse valor do PSA; e por meio do toque retal, que faz parte do exame físico. Em algumas situações, é feito o uso da ressonância de próstata.

Tratamento

Fernando Oliveira (nome fictício) recebeu o diagnóstico da doença no ano passado, aos 53 anos. Ele conta que a investigação foi iniciada quando o médico percebeu, em um periódico, que a próstata estava três vezes maior do que o normal. Após a investigação, a doença foi descoberta. 

“Fiquei superchocado com a notícia, pensei que nada mais funcionaria, mas, o médico me explicou que, antigamente, era comum que os pacientes diagnosticados tivessem mais de 70 anos e, por isso, enfrentavam problemas sexuais depois da cirurgia, que à época era muito mais invasiva”, conta. 

O tumor foi retirado em janeiro deste ano. O procedimento foi robótico. O câncer foi descoberto em fase inicial, o que contribuiu para o êxito.

Sesc-DF oferece atendimento médico na Rodoviária do Plano Piloto

Até 30 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h, os homens que passarem pela “Praça de Saúde do Homem” — espaço montado pelo Sesc-DF em frente ao prédio do Conic — poderão ter acesso gratuito aos seguintes serviços:

· Urologia;
· Odontologia;
· Oftalmologia;
· Nutrição;
· Clínica Médica e enfermagem;
· Testes rápidos de PSA, Sífilis, Hepatite e HIV.

Serão distribuídas 85 senhas por dia, sendo 40 para consultas médicas e de enfermagem e o restante de oftalmologia e odontologia.

Desconstruindo mitos sobre a doença

Por Ricardo Ferro, chefe da urologia do Hospital Brasília Águas Claras, da Dasa

“Homens sem sintomas de câncer de próstata não precisam fazer exames de rastreio”

Segundo o urologista, as principais sociedades médicas mundiais, como a Sociedade Americana de Urologia, a Sociedade Europeia de Urologia e a Sociedade Brasileira de Urologia, recomendam o rastreamento a partir de 50 anos para homens sem fatores de risco. Para aqueles com histórico familiar de câncer de próstata, mama, ovário, intestino ou pâncreas, o rastreio deve começar aos 45 anos, conforme recomendação médica.

“Tratamento de câncer de próstata causa impotência sexual”

A próstata não é responsável pela ereção nem pelo orgasmo. Sua função é produzir um líquido que compõe parte do sêmen, que nutre e protege os espermatozoides. No entanto, quando o diagnóstico do câncer não é feito precocemente, os tratamentos podem afetar os nervos responsáveis pela ereção.

“As cirurgias para o tratamento são extremamente invasivas e causam grandes efeitos adversos”

De acordo com o urologista, os avanços tecnológicos permitem o uso de técnicas minimamente invasivas, como a cirurgia robótica, que reduzem efeitos adversos dos tratamentos, como a impotência sexual e a incontinência urinária. Eles ocorrem principalmente quando o diagnóstico é tardio.

“Câncer de próstata acomete apenas homens mais velhos”

Embora a incidência aumente a partir dos 60 anos, homens mais jovens, a partir dos 40 anos, podem desenvolver a doença.

 

 

 

Desconstruindo mitos sobre a doença

Por Ricardo Ferro, chefe da urologia do Hospital Brasília Águas Claras, da Dasa

“Homens sem sintomas de câncer de próstata não precisam fazer exames de rastreio”

Segundo o urologista, as principais sociedades médicas mundiais, como a Sociedade Americana de Urologia, a Sociedade Europeia de Urologia e a Sociedade Brasileira de Urologia, recomendam o rastreamento a partir de 50 anos para homens sem fatores de risco. Para aqueles com histórico familiar de câncer de próstata, mama, ovário, intestino ou pâncreas, o rastreio deve começar aos 45 anos, conforme recomendação médica.

“Tratamento de câncer de próstata causa impotência sexual”

A próstata não é responsável pela ereção nem pelo orgasmo. Sua função é produzir um líquido que compõe parte do sêmen, que nutre e protege os espermatozoides. No entanto, quando o diagnóstico do câncer não é feito precocemente, os tratamentos podem afetar os nervos responsáveis pela ereção.

“As cirurgias para o tratamento são extremamente invasivas e causam grandes efeitos adversos”

De acordo com o urologista, os avanços tecnológicos permitem o uso de técnicas minimamente invasivas, como a cirurgia robótica, que reduzem efeitos adversos dos tratamentos, como a impotência sexual e a incontinência urinária. Eles ocorrem principalmente quando o diagnóstico é tardio.

“Câncer de próstata acomete apenas homens mais velhos”

Embora a incidência aumente a partir dos 60 anos, homens mais jovens, a partir dos 40 anos, podem desenvolver a doença.

 

 

Sesc-DF oferece atendimento na Rodoviária do Plano Piloto

Até 30 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h, os homens que passarem pela “Praça de Saúde do Homem” — espaço montado pelo Sesc-DF em frente ao prédio do Conic — poderão ter acesso gratuito aos seguintes serviços:

· Urologia;
· Odontologia;
· Oftalmologia;
· Nutrição;
· Clínica Médica e enfermagem;
· Testes rápidos de PSA, Sífilis, Hepatite e HIV.

Serão distribuídas 85 senhas por dia, sendo 40 para consultas médicas e de enfermagem e o restante de oftalmologia e odontologia.

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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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MUNDO

Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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