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UNIFIL diz que tanque israelense disparou contra torre de observação das forças de manutenção da paz no Líbano | Israel ataca o Líbano Notícias

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As forças de manutenção da paz da ONU no sul do Líbano dizem que as forças israelitas dispararam contra uma das suas posições no sul num ataque “directo e aparentemente deliberado” que danificou uma torre de vigia.

A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) disse na quarta-feira que as suas forças de paz perto de Kfar Kila, no sul do Líbano, observaram um tanque Merkava israelita “disparando contra a sua torre de vigia”, acrescentando que “duas câmaras foram destruídas e a torre foi danificada”.

O incidente é o mais recente de uma série de ataques e violações israelitas contra as forças de manutenção da paz no Líbano e ocorre num momento em que Israel expande os seus bombardeamentos e ataques terrestres ao país, matando centenas de pessoas e deslocando quase um quarto da população.

No domingo, a UNIFIL disse que as tropas israelitas “entraram à força” numa posição da UNIFIL perto da aldeia de Ramyah, atravessando a Linha Azul mandatada pela ONU, a fronteira de facto entre Israel e o Líbano, com dois tanques. Posteriormente, as tropas israelenses dispararam tiros de fumaça perto das forças de manutenção da paz, deixando 15 pessoas sofrendo de irritação na pele e problemas gastrointestinais.

A UNIFIL também informou que as tropas israelenses obstruíram um movimento logístico crítico perto de Meiss el-Jabal no sábado.

“Lembramos às IDF e a todos os intervenientes as suas obrigações de garantir a segurança do pessoal e dos bens da ONU e de respeitar a inviolabilidade das instalações da ONU em todos os momentos”, disse a missão de manutenção da paz.

O governo israelita exigiu que a UNIFIL abandonasse as suas posições no sul do Líbano, alegando que o grupo armado libanês Hezbollah está a usar forças de manutenção da paz como “escudos humanos”, mas a força de manutenção da paz recusou-se a fazê-lo.

O Hezbollah nega a acusação de Israel de que utiliza a proximidade das forças de manutenção da paz para proteger os seus combatentes.

‘Graves preocupações’

As tropas terrestres israelitas, que entraram no sul do Líbano há mais de duas semanas, têm lutado contra o Hezbollah na área. Apoiadas por aviões de guerra, as forças israelitas continuaram a atacar cidades e aldeias. Pelo menos 16 pessoas foram mortas em um ataque israelense a um prédio municipal em Nabatieh na quarta-feira.

O Conselho de Segurança da ONU instou Israel a proteger as forças de manutenção da paz e as suas posições, num contexto de condenação internacional generalizada dos ataques.

A UNIFIL consiste em cerca de 10.000 forças de manutenção da paz de mais de 50 países, incluindo Indonésia, Índia e Irlanda.

Na quarta-feira, 16 países da UE que contribuem com soldados para a missão de manutenção da paz da ONU apelaram à revisão das regras de envolvimento no Líbano, dizendo que precisam de ser mais eficazes à luz dos ataques recentes.

“A mensagem que queremos enviar a Israel é que se você parar o seu exército, a ONU também pode mudar a sua abordagem naquela parte do Líbano, para que possamos alcançar pacificamente o que você está tentando fazer agora, atacando militarmente as bases do Hezbollah, ” O ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, disse à emissora pública italiana RAI.

O Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) expressou “preocupações particularmente graves” sobre os recentes ataques de Israel às forças de manutenção da paz da ONU no Líbano.

“Estamos extremamente preocupados com a perigosa escalada no Líbano, afirmamos o nosso apoio ao povo libanês”, afirmou o CCG numa declaração conjunta com a UE após uma cimeira em Bruxelas.

Enquanto isso, a unidade de resposta a crises do Líbano disse que 27 pessoas foram mortas e 185 feridas nas últimas 24 horas, disse o Ministério da Saúde libanês na quarta-feira.

Pelo menos 2.367 pessoas foram mortas nos ataques de Israel ao Líbano e 11.109 ficaram feridas desde 8 de outubro de 2023, disse o ministério.

A unidade de resposta à crise registou 138 ataques aéreos e bombardeamentos no último dia, principalmente no sul do Líbano, nos subúrbios do sul de Beirute e no Vale do Bekaa.

Trabalhadores de emergência feridos

Separadamente, dois paramédicos da Cruz Vermelha Libanesa foram feridos por estilhaços enquanto procuravam feridos após um ataque na cidade de Jouaiya, no sul do Líbano.

A Cruz Vermelha Libanesa publicou na plataforma social X que duas das suas ambulâncias, em coordenação com as forças de manutenção da paz da ONU, chegaram a Jouaiya na tarde de quarta-feira, após um ataque israelita.

Quando os paramédicos começaram a procurar vítimas, a área foi alvo novamente, deixando dois paramédicos com ferimentos leves por estilhaços. Ambos foram levados para o Hospital Jabal Amel “e o seu estado não é preocupante”, disse o grupo.

Quatro voluntários da Cruz Vermelha Libanesa também ficaram feridos num ataque no domingo enquanto respondiam a um ataque em Serbine, uma aldeia na província de Nabatieh.

De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 100 paramédicos foram mortos por ataques aéreos israelitas desde 8 de Outubro e mais de 220 ficaram feridos. Os ataques também destruíram 128 ambulâncias e caminhões de bombeiros e danificaram pelo menos 10 hospitais e 45 centros médicos.

O correspondente da Al Jazeera, Ali Hashem, diz que a destruição sistemática de cidades libanesas perto da sua fronteira comum por Israel indica que está a tentar tornar a área inabitável.

“No sul, vimos imagens de Israel detonando uma aldeia inteira, a aldeia de Mhaibib, que fica na fronteira”, relatou ele de Beirute.

“Isso dá uma indicação de que há uma tentativa de tornar as aldeias fronteiriças inabitáveis, para que as pessoas não voltem para lá, mesmo que haja um acordo ou o fim das hostilidades entre os dois lados.”



Leia Mais: Aljazeera

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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