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veja cinco dicas para tirar nota 1.000 na redação – Noticias R7
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1 ano atrásem
Prova está prevista para 3 de novembro e exige texto com proposta para solucionar o problema discutido no decorrer do texto
Educação|Iasmim Albuquerque*, do R7, em Brasília
Quem deseja entrar para uma universidade pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) sabe que ir bem na redação é fundamental para conseguir uma vaga no ensino superior. O R7 conversou com o professor de redação Willian Wallemberg, que deu cinco dias para o participante sair bem na prova e alcançar a nota 1.000. (Veja as dicas abaixo)
A redação será aplicada em 3 de novembro e exige um texto dissertativo-argumentativo. O candidato deve defender uma opinião sobre o tema proposto, que só é revelado no dia da prova, com argumentos consistentes, estruturados e coerentes. Para isso, é preciso seguir os seguintes passos:
1 – Estruturar redação
O especialista explica que o participante deve ter em mente que a redação é a etapa de maior pontuação, e por isso é importante saber como estruturar o texto argumentativo-dissertativo.
Introdução: para começar o texto, o participante precisa contextualizar o tema e a tese que será defendida, apresentando de forma resumida os argumentos que serão desenvolvidos nos próximos parágrafos.
Desenvolvimento: nesta etapa, é o momento de apresentar argumentos que sustentam a tese. O texto deve ser escrito em dois parágrafos, de sete a oito linhas cada um.
Conclusão: no último paragrafo, é preciso retomar a tese e apresentar uma proposta de intervenção, ou seja, uma proposta de ação para solucionar o problema discutido no decorrer do texto.
2 – Uso de dados, citações e referências
Segundo o professor, a leitura é um dos pontos mais importantes para a escrita. Por isso, Wallemberg aconselha a revisão de obras de filósofos, cientistas e historiadores para aprimorar os argumentos. “Um bom escritor é aquele que tem muitas referências e absorve o que aprendeu para pôr e prática“, diz.
Em relação ao uso de dados ou citações, o professor afirma que isso pode valorizar o texto. Segundo ele, o participante deve explorar fontes confiáveis, como jornais, livros ou obras acadêmicas.
3 – Estar atualizado das notícias
Outro ponto importante é estar atento ao que está acontecendo no Brasil e no mundo para ajudar na contextualização e na temática da redação.
Sobre os temas, o professor ressaltou que geralmente eles estão atrelados a eixos de direitos humanos, cidadania, meio ambiente e sustentabilidade, tecnologia, cultura, saúde e relações interpessoais, e que é um erro o participante tentar adivinhar a temática.
“O candidato precisa estar preparado para qualquer tema. Assim, não terá problemas para desenvolver sua proposta.”
4 – Ter escrita legível
O participante que não tiver uma escrita legível poderá ter a nota prejudicada, já que o recurso é uma exigência do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável pela logística do Enem.
Segundo o professor, erros como copiar trechos de textos motivadores, desenvolver parágrafos longos, desrespeitar o limite das margens, usar gírias ou palavras rebuscadas devem ser evitados.
5 – Praticar redação
Wallemberg explica que, antes do Enem, é preciso que o participante treine muito para conseguir desenvolver o rascunho da redação entre 40 e 50 minutos.
Para ele, começar a prova pela redação é indispensável. “[O candidato] estará mais relaxado e descansado, com a cabeça fria e poderá desenvolver melhor a estruturação e construção do seu texto”, afirma.
Avaliação da redação
Os avaliadores analisam se o participante fugiu do tema, se desobedeceu a estrutura da redação e desrespeitou a seriedade do exame. A nota varia entre 0 e 1.000 pontos e é analisada por cinco competências:
- Domínio da escrita formal da língua portuguesa;
- Compreender o tema e não fugir do que é proposto;
- Seleção, organização e interpretação das informações, fatos, opiniões e argumentos;
- Conhecimento dos mecanismos linguísticos para construção da argumentação; e
- Elaboração da proposta de intervenção ao problema abordado
Edição tem 5 milhões de inscrições
O Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Nesta edição, 5.055.699 pessoas se inscreveram.
As provas serão aplicadas nos dias 3 de novembro (disciplinas de humanas) e 10 de novembro (disciplinas de exatas), em todo o país.
*Sob supervisão de Leonardo Meireles
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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre
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4 dias atrásem
19 de novembro de 2025A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.
Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”
O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”
A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.”
A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.
Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.
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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.
Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.
“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.
Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.
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