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Veja onde ainda há falta d’água no Rio devido à manutenção na Estação de Tratamento do Guandu

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9 meses atrásem
Alguns pontos da Região Metropolitana do Rio e da Baixada Fluminense já sofrem com o desabastecimento de água, em decorrência da parada programada na Estação de Tratamento de Água do Guandu. A falta de água já atrapalha o funcionamento de alguns estabelecimentos como bares, restaurantes e academias. A Cedae concluiu, às 22h de terça-feira, a manutenção preventiva anual do sistema, mas a retomada do tratamento de água está ocorrendo gradativamente. A previsão é que o abastecimento seja totalmente normalizado em até 72 horas. No início da manhã desta quarta-feira, o serviço opera com 38% da capacidade. Isso porque as concessionárias responsáveis pela distribuição ainda estão finalizando os reparos nas redes.
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Nas redes sociais, há relatos de desabastecimento nas Zonas Norte, Sul e Oeste, além de bairros do Centro. Também há reclamação de moradores de municípios da Baixada Fluminense, como Belford Roxo e Duque de Caxias. Enquanto o abastecimento não estiver normalizado, a orientação é economizar água. Alguns condomínio publicaram avisos internos alertando os moradores sobre o desabastecimento e necessidade de poupar água.
Na casa da estudante Gabriela Tropiano, no Jardim Guanabara, na Ilha do Governador, as torneiras estão secas desde ontem. No local, moram 8 pessoas, incluindo o avô de 96 anos. Para suprir o básico como beber água, fazer comida e lavar a louça, a família vem comprado galões de água. Já para tomar banho, a casa de parentes e amigos próximos tem sido uma alternativa. Pela manhã, o pai da estudante de Ciências Biológicas tentou contratar um carro-pipa, mas não havia mais carro disponível.
Moradora do Engenho da Rainha, a tosadora Juliana Jales que trabalha com banho e tosa de animais está sem conseguir realizar suas atividades. Ela relatou que a falta d´água no bairro começou ainda no sábado.
— Hoje eu estou na casa de uma amiga que tem cisterna em casa. Então conseguimos tomar banho.
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Douglas Benevids, motorista de uma empresa que faz transporte de água potável, contou que desde ontem já entregou 120 mil litros de água para prédios no Flamengo e no Centro.
— Não dormi trabalhando. Virei a noite fazendo entregas. Abasteço o caminhão tanque em São Gonçalo e venho para o Rio. Hoje de manhã, fiz uma entrega de 100 mil litros para um prédio no Flamengo — contou o caminhoneiro.
Em média, um carro-pipa com 10 mil litros de água potável pode custar de R$ 500 a R$ 700, mas com a procura em alta o valor pode dobrar.
O síndico de um prédio na Rua de Santana, no Centro, teve que contratar o serviço para abastecer os apartamentos.
— Não caiu nada da rua. A cisterna está zerada. Já contratamos um caminhão com 10 mil litros e agora mais um de 20.
Veja a lista dos locais onde há relatos de falta d´água:
- Grajaú
- Pilares
- Marechal Hermes
- Ilha do Governador
- Higienópolis
- Coelho Neto
- Complexo da Maré
- Complexo do Alemão
- Engenho da Rainha
Os bares do Largo da Prainha e do Beco das Sardinhas também estão sofrendo com o desabastecimento. Para tentar diminuir o prejuízo, uma alternativa adotada por alguns donos de estabelecimentos é dividir o valor dos carros-pipa contratados.
— Sabemos da manutenção em Guandu, mas é importante dizer que não é algo pontual. Estamos sofrendo por falta de abastecimento todos os meses ao longo deste ano. Ainda enfrentamos a dificuldade dos caminhões acessarem as ruas do Centro — relatou Raphael Vidal da Casa Porto.
O bar Botica, na Arnaldo Quintela, em Botafogo, precisou contratar carros-pipa para manter o funcionamento nesta quarta-feira.
— Um absurdo isso. É fim de ano, o movimento aumenta. Não dá para não abrir. Para manter o funcionamento contratando dois carros-pipa, fora a água de galão e garrafa que compramos. Nas últimas 36 horas a gente gastou cerca de R$ 2 mil com água — contou Guilherme Macedo dono do estabelecimento.
No Catete, o restaurante Quitanda Gastronomia teve que fechar as portas pelo segundo dia consecutivo devido à falta de água. O prejuízo segundo o dono do estabelecimento gira em torno de R$ 6 mil, segundo Felipe Augusto de Noronha Nogueira, dono do restaurante.
No Flamengo, o dono do Zuza Fish Bar disse que já está sem água e que não sabe se irá abrir o bar nesta quarta.
— Vai depender se vamos conseguir um carro-pipa e ainda a cotização com outros restaurantes – afirmou
- Paciência
- Senador Camará
- Ricardo de Albuquerque
- Paiol, em Nilópolis
- Belford Roxo
- Duque de Caxias
O que diz a concessionária
Técnicos da companhia ainda trabalham na instalação de um medidor na Subadutora da Zona Norte, no Complexo do Lins. Segundo a empresa, assim que essas intervenções forem finalizadas, a produção de água será integralmente restabelecida.
A concessionária explicou que o abastecimento nas áreas atendidas pelo Guandu, que inclui os municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, Rio de Janeiro e São João de Meriti, deve ser restabelecido, após a normalização da operação do sistema, o que deve ocorrer ainda hoje.
Porém, em algumas regiões, o fornecimento também foi afetado pelo rompimento de uma adutora do Sistema Ribeirão das Lajes, em Rocha Miranda, Zona Norte do Rio. Segundo a empresa, o reparo na tubulação deve ser concluído até o final da noite de hoje. Após a conclusão do serviço a distribuição de água neste outro sistema, que foi reduzida para a execução do serviço, será retomada.
O prazo para a regularização do fornecimento em todas as localidades com o abastecimento impactado é de 72 horas, ou seja, vai até o próximo sábado (30). No entanto, a concessionária esclarece que esse processo de recuperação do sistema ocorre sempre de forma gradativa, podendo levar mais tempo em áreas elevadas, nas extremidades das redes de distribuição e onde houver ocorrências neste período.
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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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13 horas atrásem
19 de agosto de 2025
A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.
A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.
Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.
O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.
A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.
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Professora da Ufac é nomeada membro afiliada da ABC — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
18 de agosto de 2025
A professora da Ufac, Simone Reis, foi nomeada membro afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na terça-feira (5), em cerimônia realizada na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém (PA). A escolha reconhece sua trajetória acadêmica e a pesquisa de pós-doutorado desenvolvida na Universidade de Oxford, na Inglaterra, com foco em biodiversidade, ecologia e conservação.
A ABC busca estimular a continuidade do trabalho científico de seus membros, promover a pesquisa nacional e difundir a ciência. Todos os anos, cinco jovens cientistas são indicados e eleitos por membros titulares para integrar a categoria de membros afiliados, criada em 2007 para reconhecer e incentivar novos talentos na ciência brasileira.
“Nunca imaginei estar nesse time e fiquei muito surpresa por isso. Espero contribuir com pesquisas científicas, parcerias internacionais e discussões ecológicas junto à ABC”, disse a professora Simone Reis.
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Reitora assina contrato de digitalização de acervo acadêmico — Universidade Federal do Acre

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6 dias atrásem
14 de agosto de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, assinou o contrato de digitalização do acervo de documentos acadêmicos. A ação ocorreu na tarde de quarta-feira, 13, no hall do Núcleo de Registro e Controle Acadêmico (Nurca). A empresa responsável pelo serviço é a SOS Tecnologia e Gestão da Informação.
O processo atende à Portaria do MEC nº 360, de 18 de maio de 2022, que obriga instituições federais de ensino a converterem o acervo acadêmico para o meio digital. A medida busca garantir segurança, organização e acesso facilitado às informações, além de preservar documentos físicos de valor histórico e acadêmico.
Para a reitora Guida Aquino, a ação reforça o compromisso institucional com a memória da comunidade acadêmica. “É de extrema importância arquivar a história da nossa querida universidade”, afirmou.
A decisão foi discutida e aprovada pelo Comitê Gestor do Acervo Acadêmico da Ufac, em reunião realizada no dia 7 de julho de 2022. Agora, a meta é mensurar o tamanho dos arquivos do Nurca para dar continuidade ao processo, assegurando que toda a documentação esteja em conformidade legal e disponível em formato digital.
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