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Venda de flores deve crescer 10% no feriado de Finados

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O Mercado de Flores, Plantas Ornamentais e Acessórios da Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa Campinas) espera um crescimento de 10% na venda de flores para o Dia de Finados, que ocorre no sábado dia 2 de novembro. De acordo com o presidente da Ceasa, Valter Greve, o feriado é a segunda data mais importante do ano, atrás apenas do Dia das Mães,”Temos uma expectativa positiva para receber comerciantes e clientes ao longo da semana”. Entre as flores mais procuradas estão a calandiva, kalanchoe, bola belga e o crisântemo, com preços que variam de R$ 7 a R$ 45. “Esperamos que cerca de 12 mil pessoas passem pelo mercado no período”, afirmou a coordenadora do Mercado de Flores, Patrícia Souza, reforçando que os crisântemos são ideais para a data, “por se tratar de uma planta durável e resistente ao sol pleno”.

Segundo a Prefeitura de Campinas, a expectativa de público visitante para a semana do feriado de finados, com base nos dados de 2023, é de que 50 mil pessoas visitem o Cemitério Nossa Senhora da Conceição, localizado nos Amarais, 45 mil para o Cemitério da Saudade e por volta de 5 mil vão ao Cemitério de Sousas. Com essa previsão, os permissionários que vendem flores nos boxes do cemitério da Saudade, esperam um aumento de vendas. “A expectativa é que as vendas aumentem em torno de 20%”, comentou Vera Lúcia, que há 30 anos trabalha no local. Ela também reforçou que o período da pandemia foi o único abaixo da média. “Geralmente nós vendemos muito nessa época e após a pandemia a quantidade de produtos negociados, como crisântemos, rosas, kalanchoes, arranjos e velas, voltou ao normal”. A média de preço dos vasos ofertados no Box da Vera é de R$ 20 a R$ 30. “Sempre podemos negociar um desconto”, completou.

Permissionária de uma banca há oito meses no local, Laís Ferreira, contou que está com uma boa expectativa de vendas para o seu primeiro feriado de finados: “No Dia das Mães vendi cerca de 600 vasos de flor, que é um volume muito bom. Hoje estou com mais de 400 flores e já encomendei mais, para deixar a loja atrativa e mais bonita para os clientes”. Laís também informou que as coroas de flores são os produtos mais vendidos durante a semana, sendo os vasos, compostos principalmente de crisântemos e kalanchoes, são os mais procurados, com a variação de preço de R$ 10 a R$ 30, dependendo do tamanho. “Realmente tem que ser essas espécies de plantas, não adianta trazer as mais delicadas, pois elas não resistem muito tempo no sol”.

A autarquia Serviços Técnicos Gerais (Setec) ampliou o horário de funcionamento dos três cemitérios municipais, com a abertura dos portões às 6h e fechamento às 18h, entre os dias 1 e 2 de novembro. A Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) informou que o comércio da região Central terá funcionamento facultativo no feriado de Finados, no dia 2 de novembro. Desta forma, a decisão de abrir o estabelecimento caberá ao lojista, seguindo normas pré-estabelecidas com o Sindicato dos Comerciários. O horário de funcionamento será das 9h às 17h. 

O Cemitério da Saudade segue em reforma para a revitalização das áreas de circulação durante a semana que antecede o feriado de finados, sábado, dia 2 de novembro. De acordo com a Setec, 80% do piso do campo santo foram revitalizados, com a troca ou recuperação do calçamento. Além das obras, são realizadas ações de manutenção, com foco no corte do mato, que ocorre até a sexta-feira, véspera do feriado. A conclusão total da revitalização do cemitério está prevista para o próximo mês de dezembro.

O investimento total é de R$ 6,9 milhões, ao todo são três tipos de piso, sendo o hidráulico implementado na avenida principal e as demais vias são de intertravados ecológicos ou de pedras portuguesas, que são patrimônio tombado pelo Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc) e somam cerca de 11 mil metros quadrados. “O nivelamento e troca dos pisos, além de valorizar o espaço, traz segurança ao público em seu trajeto”, explicou o presidente da autarquia, Enrique Lerena.

As obras começaram em março de 2023 e, além dos pisos, contam com a instalação de 11 câmeras de monitoramento, interligadas com o Sistema Monitora Campinas, um programa da Secretaria Municipal de Segurança Pública. A substituição do antigo muro, que foi recomendada pela Prefeitura após uma análise técnica, por outro, de 1,5 metro, mais um gradil de dois metros, com extensão total de 1.076 metros. “A substituição do antigo muro pelos gradis trouxe uma melhor visibilidade”, disse Cridinei Gabriel, supervisor de serviços do Cemitério da Saudade. A obra é a primeira intervenção mais profunda no local desde sua fundação, há mais de 143 anos, uma vez que antes “eram feitos reparos pontuais”, comentou Lerena.

Fundado em 1881, o Cemitério da Saudade surgiu da união de um terreno doado pelo Barão de Itatiba ao município a outros quatro cemitérios privados, sendo considerado o primeiro cemitério público do Brasil. São 181,5 mil metros quadrados de área, com mais de 30 mil sepulturas distribuídas em 112 quadras. Dentre algumas figuras históricas e personalidades, estão sepultados no local o ex-presidente da República, Campos Sales, e os políticos Bento Quirino e Francisco Glicério.

Considerado um museu a céu aberto, o Cemitério da Saudade possui cerca de mais de 7 mil obras artísticas espalhadas, as esculturas mais recorrentes são de anjos, mas também há representações de Cristo e outras figuras e símbolos religiosos. O supervisor de serviços, Cridinei Gabriel, explicou que apesar de não catalogadas, é possível identificar que na maioria das vezes os escultores são de origem italiana. “As esculturas de mármore carrara geralmente eram escolhidas por familiares em catálogos europeus e feitas na Itália, somente famílias muito poderosas faziam essa seleção”. 

São esperadas cerca de 20 mil pessoas no Dia de Finados nos cemitérios do Flamboyant, Aleias e Acácias. Anualmente, a Comunidade Religiosa Santa Rita de Cássia celebra a data com atrações musicais. No dia primeiro, começam as celebrações às 19h30 na Capela de Todos os Santos, no Flamboyant, quando haverá a apresentação aberta ao público do Coro da Arquidiocese de Campinas. No dia 2, nos três campos santos, haverá sonorização, por toda a extensão dos cemitérios, com músicas leves e meditativas executadas pelos quartetos de cordas formados por músicos das principais orquestras sinfônicas da cidade. As apresentações acontecem durante todo o dia.

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Mãe solo largou tudo para cuidar de filho com paralisia cerebral e pede amparo para se manter. Ajude na vaquinha

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A mulher salva o amigo, que afundava numa areia movediça e no meio do pânico, Mitchell e Breanne, descobrem que se amavam há tempos, nas nunca revelaram. - Foto: Arquivo Pessoal/Breanne Sika

A vida da Andreia mudou completamente depois que perdeu a mãe e precisou parar de trabalhar para cuidar do filho. Mãe solo do Renato, um jovem de 20 anos com paralisia cerebral. Há três meses ela vive para cuidar do filho e manter a casa com o pouco que tem, em Rio Claro (SP).

Renato é totalmente dependente. Precisa de ajuda para comer, tomar banho, se locomover, ir ao médico e para todas as atividades do dia a dia. E é Andreia quem faz tudo isso sozinha, sem rede de apoio, sem cuidador e sem descanso. A única renda da família hoje é o benefício do LOAS, que Renato recebe.

Mas o valor não é suficiente para cobrir despesas básicas como fraldas, alimentação especial, medicamentos e as contas da casa. É por isso que uma vaquinha foi criada para ajudar a Andreia a manter o essencial. Ela está tentando vender o único bem que tem, a casa da mãe, para sobreviver com o Renato.

Largou tudo pelo fio

Andreia é fisioterapeuta e trabalhava com idosos em atendimento domiciliar. Era assim que sustentava a casa antes de perder a mãe, que além de apoio emocional era também uma ajuda financeira importante. Com a perda da mãe e a rotina intensa de cuidados com o filho, ela precisou abrir mão da profissão.

A escolha não foi fácil, mas foi necessária. Sem ninguém para ficar com o filho, ela não consegue sair de casa para trabalhar. E pagar uma cuidadora, financeiramente está completamente fora de cogitação.

“Eu tenho um irmão, que mora longe, mas infelizmente ele vive com dificuldades e não pode ajudar também. Hoje dependo de doações para tudo”, disse Andreia em entrevista ao Só Notícia Boa.

Veja outras histórias do SVB:

Como ajudar

Como Andreia precisa de apoio financeiro até conseguir vender a casa e ter uma reserva de dinheiro para pagar uma cuidadora e poder voltar a trabalhar, a vaquinha vai ajudar neste momento difícil.

O valor será para a compra de fraldas, alimentação e tudo que o Renato precisar neste momento.

Quem nos trouxe essa história foi a assistente social Sônia Mantovani, que ajuda família em Rio Claro (SP), onde a mãe e o filho moram.

Doe pelo Pixe-mail:

renato@sovaquinhaboa.com.br

ou pelo site do Só Vaquinha Boa, clicando aqui.

Todos os pagamentos são seguros e verificados.

Assista ao vídeo da Andreia e do Renato:



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SUS vai distribuir vacina contra herpes-zóster, afirma ministro da Saúde; vídeo

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São 7 os próximos feriados de 2025. Três vão cair em plena quinta-feira. - Foto: Freepik

Em breve, os brasileiros poderão se imunizar de graça contra uma doença silenciosa, muito dolorida, que atinge principalmente, quem tem mais de 50 anos. O SUS (Sistema Único de Saúde) vai incluir a vacina contra herpes-zóster na lista de prioridades. A notícia boa foi dada esta semana pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Atualmente, a vacina é oferecida apenas nas unidades privadas – em duas doses –  e custa, em média, R$ 800. O pedido para a inclusão da vacina foi feito diretamente ao ministro durante audiência na Comissão de Saúde na Câmara, por uma deputada que teve a doença.

“É uma prioridade nossa, enquanto ministro da Saúde, que essa vacina possa estar no Sistema Único de Saúde. A gente pode fazer grandes campanhas de vacinação para as pessoas que têm indicação de receber essa vacina. Pode contar conosco”, afirmou Padilha.

Experiência dolorosa pessoal

O apelo partiu da deputada federal Adriana Accorsi (PT-GO), que ficou cinco dias internada em Goiânia, por uma crise causada pelo vírus que provoca herpes-zóster. Com dores pelo corpo, sentindo a pele queimar, ela disse que foi uma experiência muito dolorosa.

“Passei por essa doença recentemente e senti na pele o quanto ela é dolorosa, perigosa e pode deixar sequelas graves. Por isso, sei o quanto é fundamental garantir acesso à prevenção e à informação, especialmente para quem mais precisa”, afirmou a parlamentar.

As sequelas mais graves da doença podem provocar lesões na pele, cegueira, surdez e paralisia cerebral, por exemplo. Estudos indicam que os casos aumentaram 35% após a pandemia de Covid-19

Leia mais notícia boa

A doença herpes-zóster

Só em 2023, mais de 2,6 mil pessoas foram internadas com o diagnóstico da doença no Brasil.

O herpes- zóster, chamado popularmente como “cobreiro”, é infeccioso. A doença é causada pelo vírus varicela-zóster, o mesmo que causa a catapora.

A crise gera erupções na pele, febre, mal-estar e dor intensa fortes nos nervos.

Em geral as pessoas com baixa imunidade estão mais propensas.

Vai SUS!

A vacina contra herpes-zóster deve ser incluída na lista de prioridades, de acordo com o ministro Alexandre Padilha. Foto: Ministério da Saúde A vacina contra herpes-zóster deve ser incluída na lista de prioridades, de acordo com o ministro Alexandre Padilha. Foto: Ministério da Saúde

A promessa do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi registrada:



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Anvisa aprova medicamento que pode retardar Alzheimer

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São 7 os próximos feriados de 2025. Três vão cair em plena quinta-feira. - Foto: Freepik

Anvisa aprovou o Kinsula, primeiro medicamento que pode retardar a progressão do Alzheimer. Já provado nos EUA, ele é da farmacêutica Eli Lilly. – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Uma notícia boa para renovar a esperança de milhares de brasileiros. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo medicamento internacional para tratar o Alzheimer.

Indicado para o estágio inicial da doença, o Kisunla (donanemabe) é fruto de mais de três décadas de pesquisa. Em testes, o medicamento retardou em até 35% o avanço da doença em pacientes com sintomas leves.

Desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, o donanemabe foi aprovado nos Estados Unidos em julho de 2024. No Brasil, a aprovação foi divulgada nesta terça-feira (22). O Kisunla é injetável e deve ser administrado uma vez por mês.

Como funciona

A principal função do fármaco é remover as chamadas placas amiloides, os acúmulos anormais de proteínas no cérebro.

São esses acúmulos que atrapalham a comunicação entre os neurônios e estão associados ao surgimento e à progressão da doença.

Nos testes clínicos, o remédio conseguiu eliminar até 75% das placas após 18 meses de tratamento.

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Quem se beneficia

O tratamento é indicado apenas para pacientes com comprometimento cognitivo leve e demência leve.

Por outro lado, o Kisunla não é recomendado para quem usa anticoagulantes ou sofre de uma condição chamada angiopatia amiloide cerebral.

Também há restrições para pacientes que não possuem uma variante específica do gene ApoE ε4.

Em comunicado à imprensa, Luiz Magno, diretor médico sênior da Lilly do Brasil, comemorou a aprovação pela Anvisa:

“Estamos vivendo um momento único na história da neurociência. Depois de mais de trinta e cinco anos de pesquisa da Lilly, finalmente temos o primeiro tratamento que modifica a história natural da doença de Alzheimer aprovado no Brasil. Claro, esse é um marco para nós como companhia e para a ciência, mas principalmente para as pessoas que vivem com a doença de Alzheimer e seus familiares – que há anos buscam por mais esperança. Essa é nossa missão, transformar vidas.”

Estudo clínico

A avaliação para a aprovação foi feita a partir de um estudo clínico de 2023. Ao todo, a pesquisa envolveu 1.736 pacientes de 8 países com Alzheimer em estágio inicial.

Aqueles que receberam o Kisunla tiveram uma progressão clínica da doença menor em comparação aos pacientes tratados com o placebo.

Segundo a Anvisa, assim como qualquer outro remédio, o medicamento vai continuar sendo monitorado.

Disponível em breve

Apesar da aprovação, o Kisunla ainda não está disponível nas farmácias.

Para isso, é preciso esperar o medicamento passar pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

O processo pode levar semanas ou até meses.

Nos Estados Unidos, o tratamento com o fármaco custa por volta de US$ 12.522 por 6 meses e US$32.000 por 12 meses, aproximadamente R$ 183.192 na cotação atual.

O medicamento é injetável e deve ser administrado uma vez por mês. - Foto: Getty Images/Science Photo Libra

O medicamento é injetável e deve ser administrado uma vez por mês. – Foto: Getty Images/Science Photo Libra



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