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Vítimas do Colorado processam por ataque em boate LGBTQ+ que matou cinco | Colorado

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7 meses atrásem
Abené Clayton and agencies
Dois dias antes do segundo aniversário de um tiroteio em massa alimentado pelo ódio em uma boate gay em Colorado Springs, as vítimas e as mães dos mortos entraram com ações judiciais contra o clube por falta de segurança e contra o gabinete do xerife por não ter acionado a lei estadual da bandeira vermelha para desarmar o atirador e garantir que ele não pudesse comprar mais armas.
“O Clube Q se anunciava como um ‘lugar seguro’ para indivíduos LGBTQIA+. Mas isso foi uma fachada”, diziam as duas denúncias, que contêm alegações de negligência.
As ações foram movidas no domingo e alegam que os assassinatos de cinco pessoas em 19 de novembro de 2022 poderiam ter sido evitados se o gabinete do xerife do condado de El Paso usasse a lei da bandeira vermelha do estado após sinais claros de alerta de que o atirador pretendia cometer violência.
O foco central de ambos os processos foi a recusa dos comissários do condado de El Paso e do então xerife em fazer cumprir a lei da bandeira vermelha do Colorado, aprovada em 2019, que permite que os policiais peguem temporariamente a arma de fogo de alguém se for considerado uma ameaça para si ou para terceiros.
No mesmo ano em que a lei foi aprovada, o condado de El Paso tornou-se um dos primeiros no estado a declarar-se um “santuário da segunda emenda” em protesto contra a política. O concelho passou Resolução de Preservação da Segunda Emenda com o conselho de comissários do condado, argumentando que o projeto de lei da bandeira vermelha não abordava questões de saúde mental e impunha o direito das pessoas às armas.
Esta designação não tem força legal real e não está claro se a designação impediu o xerife de usar a lei da bandeira vermelha do estado. O atirador sugeriu planos para realizar ataques violentos pelo menos um ano antes do tiroteio no Club Q.
Em 2021, o atirador foi preso por supostamente sequestrar e ameaçar matar seus avós, supostamente dizendo que se tornaria o “próximo assassino em massa” e depois coletando munições, materiais para fazer bombas, armas de fogo e coletes à prova de balas, de acordo com documentos judiciais. Seus avós disseram às autoridades que foram avisados para não atrapalhar o plano.
As autoridades não tentaram remover as armas do atirador após o incidente de 2021, alegam os processos, dizendo: “Esta inação deliberada permitiu ao atirador acesso contínuo a armas de fogo, permitindo diretamente o ataque ao Clube Q.”
As acusações contra Anderson Aldrich, o atirador, que não é binário e usa pronomes eles/eles, foram rejeitadas em julho de 2022, depois que sua mãe e seus avós se recusaram a cooperar com os promotores, evitando esforços para atendê-los com intimações para testemunhar, de acordo com documentos judiciais não lacrados. após o tiroteio.
Outros parentes disseram a um juiz que temiam que o atirador machucasse seus avós se fosse libertado, pintando a imagem de uma pessoa isolada e violenta que não tinha emprego e recebeu US$ 30 mil, que foram gastos em grande parte na compra de impressoras 3D para fabricar armas, o registros mostraram.
Os demandantes nos dois processos incluem o sobrevivente Barrett Hudson, que ainda tem três balas daquela noite no corpo, e outras vítimas e parentes. Eles devem falar sobre a ação legal em entrevista coletiva na terça-feira – que é o segundo aniversário do tiroteio.
Famílias e vítimas também acusam os proprietários da boate no processo de separar os seguranças do Club Q de cinco ou mais pessoas para apenas uma nos anos que antecederam o tiroteio, priorizando os lucros em detrimento da segurança.
Um porta-voz do condado de El Paso disse ao Guardian que o escritório não comenta litígios pendentes.
Os mortos no tiroteio foram Raymond Green Vance, Kelly Loving, Daniel Aston, Derrick Rump e Ashley Paugh.
O atirador, agora com 24 anos, se confessou culpado de cinco acusações de homicídio e 46 acusações de tentativa de homicídio e foi condenado à prisão perpétua em 2023 no tribunal estadual. Um ano depois, Aldrich se confessou culpado em um tribunal federal de crimes de ódio e foi condenado a mais 55 penas de prisão perpétua.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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