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Você pode confiar no conselho médico da IA ​​do ChatGPT? – DW – 21/02/2025

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Você pode confiar no conselho médico da IA ​​do ChatGPT? - DW - 21/02/2025

“O que é lúpus?” “Quanto tempo dura a gripe?” “Como você trata as pilhas?” Estas são algumas das perguntas mais comuns de saúde que as pessoas estão fazendo Chatgpt.

A popularidade de grandes modelos de idiomas (LLMS) como o ChatGPT para dar conselhos personalizados para a saúde está crescendo. Um em cada dez australianos agora usa a plataforma para fazer perguntas médicas, de acordo com uma pesquisa com cerca de 2.000 australianos realizados em meados de 2024.

O estudo, Publicado na terça -feira, descobriram que quase duas pessoas de três pessoas (61%) que usam o ChatGPT para consultoria médica fazem perguntas que geralmente exigem aconselhamento clínico.

“As ferramentas de IA são populares porque podem fornecer respostas rápidas a qualquer pergunta. (No entanto), como em todas essas ferramentas, há sempre um risco de que elas possam dar a resposta errada”, disse a autora de estudo Julie Ayre, da Universidade de Sydney.

Com tantas pessoas usando Modelos de IA Para perguntar sobre suas condições de saúde, eles podem ser confiáveis? DW investiga.

Quão confiável é o chatgpt no diagnóstico de problemas médicos?

Os pesquisadores estão construindo um consenso científico em torno da (não) confiabilidade dos conselhos médicos do LLMS, no entanto, as descobertas rapidamente ficam desatualizadas à medida que novos modelos com melhores algoritmos são lançados e atualizados.

Um estudo em 2024 ChatGPT3.5 desafiou com 150 casos médicos – incluindo histórico do paciente, sintomas e dados do teste hospitalar – e pediu à IA que fizesse diagnósticos e um plano de tratamento.

Os resultados não foram ótimos. O ChatGPT apenas deu o diagnóstico e o plano de tratamento corretos 49% do tempo, tornando -o uma ferramenta não confiável. Os autores concluíram que o ChatGPT “não fornece necessariamente correção factual, apesar da grande quantidade de informações em que foi treinada”.

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Outro estudar concluiu que o ChatGPT “não ofereceu conselhos médicos adequados e personalizados de maneira confiável”, mas poderia fornecer informações básicas adequadas a questões médicas.

Quando os pesquisadores avaliaram a qualidade das informações médicas no chatgpt em um Estudo em 2023eles perguntaram ao ChatGPT3.5 “Por que você precisa tratar a icterícia causada pela doença de cálculos biliares?” Ele respondeu que o alívio da icterícia melhora a aparência de um paciente e isso melhora a auto-estima.

“Essa não é realmente a lógica clínica”, disse Sebastian Staubbli, cirurgião da Royal Free London NHS Foundation Trust, Reino Unido, que liderou o estudo.

O ChatGPT4.0 mais recente fornece melhores respostas à pergunta, destacando a necessidade de evitar danos aos órgãos e progressão da doença.

LLMS regurgitar, mas não entendo as informações

O problema do ChatGPT é que, embora seu conselho médico não esteja completamente incorreto, também não é totalmente preciso.

A qualidade da informação Um modelo de IA é treinado para determinar a qualidade de seus conselhos médicos. O problema é que ninguém sabe exatamente em quais modelos específicos de informações são treinados.

LLMS como ChatGpt “Use praticamente qualquer informação coletada por rastreadores de dados, que colhem informações da Internet”, disse Staubbli à DW.

Isso inclui informações validadas científicas e médicas de instituições de saúde como o NHS ou a OMS. Mas também pode incorporar informações não confiáveis ​​de Postagens do Redditartigos de saúde mal pesquisados ​​e artigos da Wikipedia.

“O grande problema é que, se você tiver muitas informações erradas ou desatualizadas, ela carrega muito peso no modelo de IA e achará que essa é a resposta correta. Não consegue entender que novas informações podem ser a resposta correta”, disse Staubbli.

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As maneiras pelas quais os LLMs aprendem e as informações do processo são fundamentalmente diferente de como a inteligência humana funciona.

A IA não pode resolver problemas, fazer análises dedutivas ou fazer julgamentos ponderados como a mente humana. Em vez disso, a IA “aprende” vastas quantidades de informações e depois regurgita essas informações quando solicitado.

“No final do dia, os LLMs estão prevendo estatisticamente a próxima palavra mais provável. É por isso que eles regurgitam o que encontram com mais frequência (na internet)”, disse Staubbli.

Informações ruins on -line são reforçadas com a mesma frequência que boas informações, mas o modelo de IA não pode dizer a diferença.

A IA não substituirá os profissionais de saúde humanos tão cedo

Apesar de suas falhas, os LLMs podem ser muito úteis para as pessoas que desejam entender melhor suas condições de saúde. Seus pontos fortes estão na simplificação de informações de saúde e na explicação do jargão médico, e sua precisão para questões gerais de saúde melhorou com o tempo.

Ayre disse que seu estudo australiano descobriu que a proporção de pessoas que usam o ChatGPT para aconselhamento médico era maior em pessoas que enfrentam desafios para acessar e entender as informações de saúde, como pessoas com “baixa alfabetização em saúde e pessoas de comunidades cultural e linguisticamente diversas”.

Staufli também disse que os LLMs “capacitam os pacientes e os tornam mais conhecedores sobre suas condições de saúde”.

“No entanto, os pacientes devem entender, e a maioria, que a qualidade da informação pode ser falha”.

A IA não entende ou informa os usuários sobre quais informações médicas são baseadas em evidências, o que é controverso, ou mesmo quais informações representam um padrão de atendimento.

É por isso que uma conversa com um profissional de saúde ainda não pode ser substituído por nenhuma IADisse Staubli.

O ChatGPT ecoou Staubli, quando solicitado a confiabilidade de seus conselhos médicos, dizendo “Embora eu possa fornecer informações gerais sobre tópicos médicos e explicar conceitos de saúde, não sou substituto para conselhos médicos profissionais”.

Editado por: Derrick Williams



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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