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Wall Street tem novo tombo com tarifas de Trump – 13/03/2025 – Mercado

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Wall Street tem novo tombo com tarifas de Trump - 13/03/2025 - Mercado

Hannah Ziegler, Aaron Gregg

O S&P 500 entrou em território de correção nesta quinta-feira (13), caindo abaixo de um marco simbólico importante em meio à ansiedade dos investidores sobre a política comercial e a inflação dos Estados Unido.

O índice de ações que reúne as 500 principais empresas norte-americanas recuou 1,39%, a 5.521 pontos—uma queda de mais de 10% em relação ao fechamento recorde no mês passado. Uma correção é definida como uma queda de pelo menos 10% a partir de um pico.

O Dow Jones caiu mais de 1%, enquanto o Nasdaq Composite encerrou a sessão quase 2% mais baixo.

Wall Street tem se preocupado com a direção das políticas tarifárias do governo Donald Trump, que têm sido implementadas de forma esporádica e confundido os investidores.

As ações também foram arrastadas para baixo por preocupações sobre o crescimento econômico mais lento em um momento em que a inflação ainda não está tão baixa quanto o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) esperava. Vários bancos de investimento disseram recentemente que acham que as chances de uma recessão estão aumentando.

“Resta saber se todas as mudanças na economia e nas alianças transatlânticas levarão a uma recessão ou a taxas de crescimento mais altas no futuro”, disse Chris Zaccarelli, diretor de investimentos da Northlight Asset Management. “Mas, enquanto isso, uma postura mais cautelosa e avessa ao risco é justificada.”

O S&P 500 afundou depois que Trump ameaçou escalar uma guerra comercial com a União Europeia ao impor uma tarifa de 200% sobre o vinho, champanhe e outras bebidas alcoólicas europeias. Foi uma resposta ao anúncio de que o bloco irá impor, mês que vem, uma tarifa de 50% sobre o uísque dos EUA, retaliatória sobre as tarifas de aço e alumínio impostas na quarta.

Os funcionários do governo defenderam o uso agressivo de tarifas, apesar da recente volatilidade do mercado e dos temores contínuos de uma desaceleração econômica.

O próprio Trump se recusou a descartar uma recessão durante uma entrevista no domingo, observando que levará “um pouco mais de tempo” antes que os americanos vejam um retorno de suas políticas. Na terça-feira, o Secretário de Comércio Howard Lutnick disse à CBS News que a política comercial de Trump “vale a pena”, mesmo que leve a uma recessão.

Dados econômicos positivos nesta semana não aliviaram as preocupações do mercado. O índice de preços ao produtor, que mede o custo de produção de bens de consumo, ficou estável em fevereiro, de acordo com dados divulgados na quinta-feira. A leitura melhor do que o esperado vem após a inflação ter diminuído ligeiramente em fevereiro, fornecendo um sinal inesperado de progresso no combate à alta inflação.

Essas métricas fornecem um “lado positivo para o crescimento lento”, disse Adam Turnquist, estrategista técnico chefe da LPL Financial, mesmo quando o mercado mais amplo se aproxima de “território esgotado”.

Mas a perspectiva para a inflação depende mais de “tarifas, deportações e DOGE [Departamento de Eficiência Governamental, na sigla em inglês]” do que de dados econômicos retrospectivos de fevereiro, disse Bill Adams, economista-chefe do Comerica Investment Bank.

“Em resumo, as más notícias ainda não chegaram nas estatísticas econômicas”, disse Adams. “Os mercados financeiros estão prestando mais atenção aos anúncios da Casa Branca sobre tarifas e cortes de empregos do que aos números concretos.”

Os varejistas estão observando o lançamento das tarifas de Trump. Uma série de empresas reduziu suas expectativas para este ano, prevendo que a incerteza econômica e a pressão tarifária poderiam minar os gastos dos consumidores.

As recentes quedas do mercado, disse Adams, atingiram especialmente as ações de tecnologia —uma mudança para um setor que normalmente sustenta o mercado mais amplo. Entre as chamadas ações Magnificent 7, seis delas —Alphabet, Amazon, Apple, Microsoft, Nvidia e Tesla— caíram 10% ou mais no ano. A única exceção, Meta, permanece ligeiramente em alta no acumulado do ano.



Leia Mais: Folha

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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre

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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.

Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”

O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”

 

A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.” 

A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.

Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre

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A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.

 



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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre

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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre

A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.

Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.

“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.

Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.

 



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